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Mãe a quem IURD levou três filhos apresenta queixa contra Ministério Público

A queixa-crime foi apresentada pelo advogado Garcia Pereira. Vera, Luís e Fábio foram adotados por bispos da IURD há 20 anos.

13 de abril de 2018 às 22:35

O advogado Garcia Pereira, que defende uma mãe que viu os três filhos serem-lhe retirados pela IURD para adopção, apresentou queixa-crime e disciplinar contra o Ministério Público.

Durante um debate da TVI24, o advogado explicou que avançou com a acção por violação do segredo de justiça. Segundo Garcia Pereira, os advogados não tiveram acesso a muita informação que foi divulgada na imprensa. O jurista diz que o Ministério Público "está a tentar provar o que lhe convém" para depois arquivar o processo.

A PGR tem sublinhado que o "caso já prescreveu", referindo-se ao inquérito que decorre sobre a rede de adopções ilegais da IURD. Contudo, indicou o Expresso, há testemunhas por ouvir e exames periciais em curso - havendo indícios que podem anular o argumento da prescrição.

Edmundo Martinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, disse que verificou "o que se passou nesses casos para apurar se foram cumpridos todos os requisitos e procedimentos. Da análise feita, resulta que esses processos [de retirada das crianças aos pais] decorreram normalmente, sem nenhuma irregularidade".

Ou seja, os casos a que o semanário teve acesso já deverão ter prescrito. A Justiça portuguesa concluiu que "não existem quaisquer indícios de uma rede de adopções ilegais, nem irregularidades na retirada das crianças ou na actuação dos tribunais".

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