Grupo foi detido na segunda-feira pela PSP, em Vila Real de Santo António
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Os três migrantes detidos pela PSP de Vila Real de Santo António na segunda-feira vão aguardar a expulsão de território nacional no Centro de Instalação Temporária (CIT) do aeroporto de Faro, por decisão do tribunal, disse fonte policial.
Os três homens foram hoje presentes ao tribunal de Vila Real de Santo António, que decretou o seu ingresso naquelas instalações do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), "enquanto é preparado o processo de expulsão do território nacional", revelou à agência Lusa fonte do Comando Distrital de Faro da PSP.
O grupo foi detido na segunda-feira pela PSP nessa cidade do distrito de Faro, depois de a Polícia Marítima ter encontrado uma embarcação pneumática abandonada na praia de Santo António, no município algarvio, e ter dado o alerta às restantes autoridades, disse hoje o capitão do porto de Vila Real de Santo António, Rui Vasconcelos Duarte.
Os detidos foram transportados cerca das 15:00 para o tribunal de Vila Real de Santo António, onde foram submetidos a interrogatório durante cerca de duas horas.
Às 17:30, escoltados por vários elementos da PSP, os três homens foram conduzidos para duas carrinhas da PSP, que partiram depois para o CIT de Faro, constatou a Lusa no local.
O grupo que desembarcou na praia em Vila Real de Santo António pode ter 16 pessoas, embora apenas os três que foram ouvidos hoje no tribunal tenham sido intercetados e já detidos pelas autoridades.
Em declarações à Lusa, o subintendente Hugo Marado disse haver indícios de que "se trata de um grupo maior", havendo a hipótese de serem 16 pessoas, alegadamente provenientes de Marrocos, o que "não significa que tenham chegado na mesma embarcação".
Segundo Hugo Marado, foram os três detidos que informaram que o grupo era composto por 16 elementos, o que levou as autoridades policiais a elevarem o estado de alerta, sobretudo na zona do Sotavento (leste) algarvio.
Caso se confirme tratar-se de imigração ilegal proveniente do Norte de África, este foi o sétimo desembarque na costa algarvia desde o final de 2019.
O último tinha-se dado em 15 de setembro de 2020, quando as autoridades intercetaram o grupo de migrantes que desembarcou ilegalmente na ilha Deserta, em Faro, e se colocou em fuga de seguida.
Entre dezembro de 2019 e setembro de 2020 desembarcaram no Algarve 97 migrantes, em seis embarcações, todos eles indocumentados e alegadamente provenientes do mesmo ponto, a cidade de El Jadida, em Marrocos, situada na costa atlântica do país, a 700 quilómetros do Algarve.
Parte destes migrantes tentaram pedir asilo, mas foi-lhes negado, alguns estão em parte incerta e a maioria recebeu ordem de expulsão do país, aguardando a concretização da decisão judicial em prisões e outros locais, onde se encontram à guarda das autoridades.
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