Porta-voz dos motoristas garantiu esta quarta-feira de manhã que os camionistas não iam assegurar os serviços mínimos.
Porta-voz dos patrões convida sindicato a desconvocar a greve dos motoristas
O terceiro dia de greve dos motoristas começou esta quarta-feira com a garantia do advogado do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), Pedro Pardal Henriques, de que "os motoristas determinaram hoje que não vão sair" para trabalhar e, desta forma, não seriam cumpridos os serviços mínimos.
De acordo com o mesmo, os camionistas não iam cumprir serviços mínimos nem a requisição civil, em solidariedade para com os 11 colegas que foram notificados por não terem trabalhado esta terça-feira.
Apesar das ameaças, certo é que a maioria dos serviços mínimos foi cumprida registando-se apenas um "caso inequívoco" de incumprimento no abastecimento de combustível no Aeroporto de Faro, segundo avançou o ministro do ambiente, Matos Fernandes.
A alegada detenção de pelo menos três motoristas por desobediência - segundo afirmou Pardal Henriques - também marcou este terceiro dia de greve. No entanto, o Governo desmente ter procedido a detenções.
O Sindicato também desafiou esta quarta-feira a Antram para uma reunião, agendada para quinta-feira às 15h, no Ministério do Trabalho para discutir um possível acordo.
Os motoristas de matérias perigosas e de mercadorias cumprem esta quarta-feira o terceiro dia de uma greve por tempo indeterminado.
Recorde os momentos que marcaram o terceiro dia de greve: 23h30 - Pedro Pardal Henriques reage ao acordo celebrado entre a ANTRAM e a FECTRANS
Recorde os momentos que marcaram o terceiro dia de greve:
23h30 - Pedro Pardal Henriques reage ao acordo celebrado entre a ANTRAM e a FECTRANS
Pardal Henriques admitiu, de imediato, que o SNMMP não vai aceitar este acordo. "A greve vai manter-se", acrescentou.
O porta-voz do SNMMP comentou ainda o facto de os patrões terem considerado este acordo "histórico". "O dia de hoje é histórico mas não é por causa deste acordo de fantochada", afirmou Pardal Henriques acrescentando que o dia é "histórico" devido à grande dimensão da greve. 23h18 - ANTRAM recusa reunião com sindicato enquanto durar a greve
23h18 - ANTRAM recusa reunião com sindicato enquanto durar a greve
"Não podemos, infelizmente, reunir com a espada na cabeça, não podemos negociar dessa forma (...), negociamos de uma forma franca e presencial como estamos aqui hoje, mas não sob ameaça de greve", afirmou Pedro Polónio, um dos vice-presidentes da Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM).
Pedro Polónio falava aos jornalistas no Ministério das Infraestruturas, em Lisboa, depois de uma reunião com a Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), afeta à CGTP, na qual foi assinado um acordo relativo ao contrato coletivo de trabalho.
O porta-voz do SNMMP, Pedro Pardal Henriques, tinha desafiado hoje a Antram para uma reunião na quinta-feira, às 15h00, na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), em Lisboa.
"Queria lançar aqui um desafio público ao dr. André Almeida [porta-voz da associação], à ANTRAM, para que amanhã [15 de agosto], às 15h00, possa estar na DGERT para falar connosco", disse Pardal Henriques, em declarações aos jornalistas, em Aveiras de Cima, distrito de Lisboa.
O porta-voz do SNMMP desafiou, assim, os responsáveis da Antram a sentarem-se à mesa das negociações, para encontrar uma proposta que agrade a ambas as partes para fazer terminar a greve.
"Cabe à Antram dar um passo atrás para evitar o caos em Portugal. A tendência é piorar", afirmou Pardal Henriques.
Para o porta-voz do SNMMP, se não houver entendimento, a responsabilidade do que poderá acontecer no futuro cabe ao Governo e à Antram.
"A responsabilidade do que virá daqui para a frente cabe única e exclusivamente à ANTRAM, ao Governo e ao dr. André Almeida, que tem proferido expressões lamentáveis contra estes motoristas", frisou. 23h15 - António Costa comenta acordo celebrado entre a ANTRAM e a FECTRANS
23h15 - António Costa comenta acordo celebrado entre a ANTRAM e a FECTRANS
Saúdo vivamente o acordo alcançado entre a @fectrans e a ANTRAM. Neste caso imperou o bom senso e o diálogo. Conciliou-se o respeito pelos direitos dos trabalhadores e os interesses das empresas, possibilitando negociar sem confrontação. Que seja um exemplo seguido por outros.
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