page view

Juiz Carlos Alexandre sabe a 3 de maio se é julgado por alegada manipulação do processo da Operação Marquês

MP acusa Sócrates de "ficcionar realidade" no processo contra o 'superjuíz'.

28 de março de 2022 às 15:47

O Ministério Público (MP) reforça que os indícios recolhidos não são suficientes para levar Carlos Alexandre e a funcionária a julgamento no caso da alegada manipulação do sorteio do processo Operação Marquês.

Situações invocadas por José Sócrates "são ficcionadas", alegou o procurador Joaquim Moreira da Silva durante o debate instrutório do caso que está a decorrer no Tribunal da Relação de Lisboa.

"Não se pode dizer que houve uma encomenda. Não se pode construir ideia de que de forma sigilosa e conjugada o juiz e a funcionária pretenderam chamar a si determinados processos. Não foi isso que aconteceu", afirmou.

De acordo com a advogada Fátima Esteves, "há uma perseguição e um ódio de estimação do assistente [José Sócrates] porque o juiz Carlos Alexandre teve a ousadia de o prender".

Já a defesa de Sócrates volta a alegar que o processo foi "entregue a Carlos Alexandre por batota". "Não é possível que o tenham feito sem querer", referiu o advogado Pedro Delille, acrescentando: "Carlos Alexandre passou a existir na justiça portuguesa por causa destes processos".

Recorde-se que estas suspeitas já tinham sido investigadas e arquivadas. O caso também foi dado como encerrado pelo Conselho Superior da Magistratura. Inconformado, José Sócrates, assistente, pediu a abertura de instrução do processo.

A decisão é conhecida a 3 de maio e está a cargo da Relação de Lisboa.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8