Débora Carvalho
JornalistaCarlos Rodrigues Lima
JornalistaBeatriz Ferreira
JornalistaDaniela Vilar Santos
Jornalista"Tenta disfarçar o vazio": José Sócrates diz que Ministério Público finge que faz perguntas
Termina sessão
"Eu já respondi. O senhor procurador insiste”: Sócrates volta a levantar a voz em tribunal
Após a pausa, Sócrates volta a dizer que está cansado. A juíza questiona se aguenta mais uns minutos e o arguido diz que sim.
“Mas hoje estou mesmo muito cansado. Foi de não ter falado nada”, ironiza José Sócrates
A juíza questiona Sócrates se lhe tinha chegado aos ouvidos que a Portugal Telecom estava a lutar contra a OPA.
"Sabia! Eu lia os jornais! Mas não era matéria que me preocupasse”, diz o arguido e o procurado insiste no tema.
“Eu já respondi. O senhor procurador insiste”, responde Sócrates exaltando-se e levantando a voz. Procurador continua mas juíza lembra que Sócrates está cansado. Magistrado pede para concluir este tema.
“Eu gostava de me pronunciar sobre alguma coisa nova…”, lamenta Sócrates.
"Nunca tive nenhuma reunião com a Sonae", diz José Sócrates
Relativamente à Sonae, José Sócrates afirma que a empresa diz que "na sua estratégia quer que as empresas subordinadas sejam controladas por elas".
"O que eu não acho bem. Agora o Estado não mudou de ponto de vista nem de prioridades. Todo o País sabia da importância que as relações do Brasil tinham (...) Nunca tive nenhuma reunião com a Sonae", diz José Sócrates.
Sócrates: "A grande preocupação do Governo era separar o cobre e o cabo."
Juíza: "E manter o mercado no Brasil."
Sócrates: "E manter o mercado. Como líder do Governo eram essas duas preocupações."
Juíza anuncia pausa de 10 minutos. Sócrates responde: "Uma pausa? Eu estou tao cansado"
Ouvida escuta onde Sócrates revela a José Maria Ricciardi ser “muito amigo” de Ricardo Salgado
Após a pausa para almoço a sessão retoma com o pedido do Ministério Público para a audição de uma escuta de uma conversa entre José Sócrates e José Maria Ricciardi, de 28 de dezembro de 2011.
Na escuta, Sócrates telefona a José Maria Ricciardi, dizendo ser “muito amigo” de Ricardo Salgado.
Confrontado coma escuta, Sócrates diz: “Quando uso o termo amigo, uso coloquialmente no convívio social, não deve ser interpretado no sentido literal”.
Tribunal ouve uma segunda escuta da parte da tarde. Trata-se de uma chamada de Sócrates com uma antiga secretária onde o arguido pede o número da secretária de Ricardo Salgado. A secretária respondeu que o ex-banqueiro tinha deixado o número dele para o caso de Sócrates precisar.
Juíza: "Então não tinha o número dele mas a secretária tinha"
Sócrates responde: "A minha secretária era secretária do primeiro-ministro e tinha o número de telefone dele para caso fosse preciso. O Ricardo Salgado dava o número a algumas pessoas. Isto só prova o que eu disse aqui"
O tribunal está a reproduzir escutas com João Perna, antigo motorista de José Sócrates. Sócrates tinha dito que não tinha jantado em casa de Ricardo Salgado mas o ex-motorista, nas escutas, refere que o levou a jantar com o banqueiro, só tendo saído do encontro à uma da manhã.
"Não estive na casa de Ricardo Salgado até à uma da madrugada. Sai às 22h e fui para outra casa, onde o pobre do João Perna teve que esperar por mim", diz Sócrates.
Procurador Rui real protesta contra os “apartes” de José Sócrates. “Se o Ministério Público entende que me dirigi ao Ministério Público em termos pouco respeitosos, tem toda a razão, depois do que aconteceu esta manhã”, diz Sócrates referindo-se à reprodução da escuta que o apanhou a falar da vida sexual de Salazar, invocando os nomes de Mário soares e Almeida Santos.
Retoma a sessão
Sócrates: "MP reproduz conversa pessoal para fazer um espetáculo político e para que eu fosse exposto"
Pausa para almoço
Escuta onde Sócrates conta que falou com Mário Soares e Almeida Santos sobre vida sexual de Salazar surpreende tribunal
Procurador do Ministério Público, Rui Real, pergunta quais foram as outras empresas que José Sócrates ajudou, tal como fez para o Grupo Lena, e contactos com governantes estrangeiros.
José Sócrates diz que não vai dizer porque não vai "fazer como Luís Montenegro" e dizer quais foram as empresas com as quais trabalhou.
"Não as quero trazer porque não me autorizaram, mas posso trazer a lista na próxima sessão. Acha razoável trazer a lista? Tenho de lhes pedir autorização. Espero que a senhora juíza perceba isso", explicou o arguido.
Ministério Público questiona sobre contactos com Lula da Silva e a venda da Vivo. Sócrates diz que nunca falou sobre a Oi e que nunca conheceu ninguém da Oi.
MP pede audição de escutas entre Sócrates e Granadeiro. Na conversa, o antigo primeiro-ministro critica venda da posição da CGD na Portugal Telecom e as vendas sucessivas de empresas do Estado a estrangeiros.
A conversa foi escutada em 2013 quando a Caixa Geral de Depósitos colocou à venda a posição de 6,11 por cento que detinha na Portugal Telecom.
Nas escutas, José Sócrates disse que falou com Ricardo Salgado e disse que iam demorar 10 anos a recuperar nos rankings. O antigo primeiro-ministro mostra-se com cara de indignação a ouvir as escutas. Ouve-se ainda José Sócrates a dizer que Lula era um grande amigo.
Na escuta, José Sócrates e Granadeiro parecem falar da Oi, no Brasil. Antes tinha feito questão de mostrar afastamento em relação à empresa.
Sócrates leva a mão à cabeça. Abana a cabeça a ouvir as escutas e interrompe.
Juíza manda Sócrates sentar-se. O MP diz que o tom de conversa revelou o grau de proximidade entre os dois.
Até pela forma como Sócrates contou a Granadeiro que tinha conversado com Mário Soares e Almeida Santos sobre a vida sexual de Salazar e da governanta D. Maria.
O advogado José António Barreiros protesta contra a "indignidade" da reprodução da escuta, uma vez que envolvia conversa descontraída. A juíza presidente dá razão ao protesto de José António Barreiros.
Pedro Delille protesta afirmando que a escuta mostra o que é a intervenção do MP. A defesa de Sócrates diz: "era bom que o MP indicasse os factos que pretendia mostrar com isto". O MP diz que queria mostrar o grau de proximidade.
É ouvida outra escuta, de julho de 2014, onde Sócrates liga para mandar um abraço.
O antigo primeiro-ministro pergunta à juíza: "Não tem nada para dizer em relação a este incidente?"
A juíza lamenta.
Sócrates responde: "Esperava um pedido de desculpas".
MP pergunta se Sócrates mantém que não é amigo de Henrique Granadeiro, já que as escutas mostram que almoçavam e tratavam-se com informalidade.
Sócrates diz que não é apenas indigno e que esperava que o tribunal tivesse uma posição mais firme. "Eu nunca disse que não era amigo de Granadeiro".
A defesa de Sócrates avança: "As escutas são um ato inútil. Amizades não são crime. Ato viola todos os direitos das pessoas. São meios de prova ilegais. Peço que esta parte seja anulada."
"A amizade não é crime", diz Pedro Delille, advogado de José Sócrates.
Sócrates imitou procurador Rosário Teixeira e fez rir a juíza. Quando se falou em intervalo respondeu: "É uma grande ideia"
A juíza começa a fazer perguntas sobre transferências bancárias do grupo Espírito Santo para o primeiro mês José Sócrates, José Paulo Pinto de Sousa, e Carlos Santos Silva.
Juíza: "Fala de transferências bancárias. Qual é a relação José Paulo Pinto de Sousa e Sócrates?"
Sócrates: "Nunca acompanhei a vida empresarial dele. Quando fui primeiro-ministro ele estava em Angola. Só nos vimos umas duas ou três vezes em férias ou aniversários em casas de família em Cascais. Eu não sabia que ele tinha contas na Suíça. Não estou a par da vida financeira dele. Fui um político, nunca me interessei por atividades empresariais".
"Santos Silva é meu amigo desde o liceu da Covilhã e passámos férias e o José Paulo passou férias connosco e eles conheceram-se e tinham atividades empresariais em conjunto mas não acompanhei", acrescenta Sócrates. "Santos Silva era um empresário distinto na Covilhã. Era dono de uma discoteca famosa o que para nós jovens era significativo", termina.
Juíza: "Os negócios entre eles os dois começaram quando se conheceram?"
Sócrates: "Eu não sei. Ambos são arguidos há tanto tempo e eles já se defenderam em instrução. Eles vão esclarecer"
Juíza: "Do que sabe dos negócios é o que leu?"
Sócrates: "Sim, mas o meu primeiro disse-me e eu acredito na honra dele"
Juíza: "Contactos que teve com o seu primo enquanto cumpria cargos no Governo eram familiares?"
Sócrates responde que sim.
Juíza: "E Hélder Bataglia?"
Sócrates: "Ele tem uma filha que é filha de uma prima minha. Nunca tive relação de simpatia com ele"
Juíza: "O que isso quer dizer?"
Sócrates pergunta chateado: "Quer que explique porquê? Nunca tive uma relação de simpatia por ele. Nunca simpatizei com Hélder Bataglia. Ele teve uma filha da minha prima e ele não quis dar o nome durante o primeiro ano mas não quero entrar nestes assuntos. Já disse que não tenho simpatia. Nada me liga a essa personagem"
Juíza: "Bataglia conhecia Santos Silva?"
Sócrates: "Não sei"
Juíza: "E José Paulo?"
Sócrates: "Conhecia."
Juíza: "Quando conheceu Joaquim Barroca?"
Sócrates: "Conheci numa iniciativa do PS em 2009 num grande jantar em Leiria em que ganhei as eleições para quem não se lembra. Barroca ficou na minha mesa"
Juíza sorri pela forma como Sócrates está a “imitar” o tom de voz e o jeito de falar do procurador Rosário Teixeira.
Sócrates fala em envelope que foi encontrado da empresa Lena dirigido ao ministro do Ambiente antes de 2009.
Dizia “o Grupo Lena pretende vir a ser não sei o quê” ou seja era um postal institucional, mas o procurador achou que tinha aqui alguma coisa.
Sócrates: "Entre 2011 e 2014 várias empresas me pediram coisas e para falar com personalidades estrangeiras e eu fiz porque pensei que era o meu dever e aconteceu com a empresa Lena".
Sócrates: "Barroca estava com Santos Silva e estavam a fazer uma estrada em Angola e havia dificuldades de pagamento por parte de Angola e pediram para dar uma palavra ao Governo de Angola para serem recebidos. Posso-lhe dar uma lista de empresas para as quais fiz a mesma coisa."
Juíza: "Barroca conhecia Bataglia?"
Sócrates: "Não sei".
Juíza: "E José Paulo e Barroca?
Sócrates: "Não sei".
Juíza avisa que vão para intervalo e Sócrates responde: "É uma grande ideia".
Sócrates sobre negócio da telefónica: "Não tive nada a ver com isso. É mais um abuso. Não tive"
Sócrates questiona a juíza: "Eu estou a responder e falo com gosto (suspiro grande) mas como se fazem afirmações sem prova?"
A juíza pergunta: "Tem conhecimento de acordo com a telefónica por parte da PT?"
"Não, só da Telefónica de comprar a vivo e sempre estive contra", diz Sócrates.
Juíza: Decorreram negociações com a Telefónica em contactos com o Governo com o patrocínio de Ricardo Salgado.
Sócrates responde: Não tive nada a ver com isso. É mais um abuso. Não tive. Ontem expliquei que não houve alteração de posição. A posição era que tínhamos de ficar no Brasil. Não houve alteração de estratégia do Governo.
"A PT deve ter feitos contactos mas não comigo. Limitei-me a ouvir que havia uma proposta de troca de participações e foi isso que aprovei", diz Sócrates.
O advogado de Sócrates diz à juíza que tem de ler toda a suspeita.
A internacionalização da PT no Brasil era estratégia. O único contacto que fiz com o Brasil com o presidente Lula da Silva que íamos comunicar o chumbo da vivo".
Recomeça o depoimento de José Sócrates
A juíza está a explicar a Sócrates como se processa a fase de perguntas e respostas. "Estou a dizer isto para que esta fase decorra da forma mais serena possível", diz Susana Seca.
"A partir de agora darei o meu melhor", diz Sócrates, prometendo não fazer comentários sobre as perguntas.
Sócrates começa por dizer que não costumava reunir com Zeinal Bava. A juíza pergunta sobre um encontro no Brasil (em São Salvador). "Não integrou nenhuma comitiva. Houve uma cimeira entre Portugal e o Brasil e a PT (Portugal Telecom) mandou quem achava que devia mandar para assinar um protocolo", diz Sócrates. "Mas Zeinal Bava não integrou nenhuma comitiva do Governo", acrescenta.
Sócrates continua: "O encontro que refere foi o tipo de encontros sociais em que tropecei com o Zeinal Bava. Bom exemplo dos momentos em que eu me encontrava com o Zeinal Bava, visto que era enviado pela PT."
Sobre declarações sobre a OPA da SONAE, a juíza pergunta se confirma se houve reunião em 2006 com a SONAE. Sócrates responde que "há uma confusão com as datas". "Não tenho memória de duas reuniões, mas só de uma. Não sei. Mas a juíza pode saber a resposta a essa pergunta se fora ver as minhas agendas".
Belmiro de Azevedo achava que de a cada vez que abria a boca tinha a solução para o País, diz Sócrates. E continua: "Não estou a ver que o Governo tenha problema com a PT. Falei com o ministro Mário Lino e disse que era importante receber a SONAE e combinámos que a posição do Governo ia ser de neutralidade".
"Já referi ontem, a OPA era uma oportunidade para o Governo para cumprirmos um ponto importante", avança Sócrates. A juíza pergunta: "Como seria concretizada a separação?"
Sócrates responde que não está a perceber a pergunta. "Pensámos: o monopólio tem de acabar e tem de haver mais concorrência. Entre as medidas a serem adotadas estava a separação do cobre do cabo que aconteceu por pressão pública do Governo. Foi o discurso do Governo que levou a isso. A OPA foi aprovada a força. Íamos fazer uma pressão muito grande e recorrer a outras medidas mas não foi necessário e ainda bem."
A juíza diz que a posição do Governo de neutralidade mudou. Essa acusação é falsa e é extraordinário que se mantenha anos depois, diz Sócrates recorrendo aos documentos.
"Ontem, expus para todos ouvirem: três dias antes da Assembleia Geral , há um despacho do Secretário de Estado e mostra a neutralidade da Golden Share", diz Sócrates.
Sócrates retoma e fala num despacho do Secretário de Estado que mostra que o que a juíza leu é falso. A juíza tenta falar e Sócrates diz: "eu vou só acabar".
"O doutor Rui Medeiros diz que não recebeu outra orientação sem ser para se abster. Eu não pretendi sugerir que a pergunta não é pertinente. Eu provei a minha inocência. Lembro-me, se me permite, que Rui Medeiros quando foi chamado a depor eu pensei que a coisa ficasse resolvida com o despacho do Secretário de Estado."
A juíza pergunta se Sócrates conhece Luís Ribeiro Vaz (Assessor do Governo para a OPA). Sócrates responde que não conhece. A juíza afirma: "Disse que não falou com a administração da caixa sobre o assunto". Sócrates responde: não falei.
"Não sei quem é Luís Azevedo Coutinho e a reunião entre o ministro e o membro da administração não tenho intervenção".
“Tudo o que acontecia era o José Sócrates que estava por de trás, é a técnica do MP", acrescenta o arguido.
Três procuradores "furaram" a greve do sindicato do Ministério Público
Três procuradores do Ministério Público "furaram" a greve e estão presentes no julgamento. A adesão à greve é de quase 100%.
"Ontem provei que eram falsas todas a acusações": Sócrates à chegada do tribunal para mais uma sessão do julgamento
José Sócrates chegou, esta quarta-feira, a tribunal para prestar declarações na terceira sessão de julgamento da Operação Marquês. À chegada, o antigo primeiro-ministro disse que não percebe a atitude de hostilidade da juíza para com ele.
"Eu admito que essa hostilidade deve ser colocada de lado, não compreendo essa atitude da senhora juíza . Talvez isso seja resultado da minha personalidade impulsiva. Mas com franqueza, não compreendo", disse Sócrates.
José Sócrates garantiu ainda que na terça-feira provou que todas a acusações são falsas.
"Não compreendo que a senhora juíza fique incomodada pelo facto de eu, em tribunal, mostrar todas as provas da falsidade que o Ministério Público afirma, porque isso não deve incomodar o tribunal. Ao longo da manhã de ontem provei que eram falsas todas a acusações, apresentei os despachos do Governo que justificam aquilo que digo há 12 anos", asseverou José Sócrates.
O antigo primeiro-ministro disse que fará um esforço para que não suba o tom durante a sessão, como aconteceu na sessão de terça-feira.
"Eu farei o meu melhor, não tenho nenhum interesse que isso continue, espero que a senhora juíza tenha também o mesmo entendimento, não quero prejudicar o entendimento do tribunal, pelo contrário, tenho uma vontade que o tribunal seja completamente esclarecido", garantiu.
Veja aqui tudo o que foi dito na segunda sessão de julgamento
A segunda sessão do julgamento da Operação Marquês decorreu nesta terça-feira. Veja aqui tudo o que foi dito
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