PJ realizou buscas nas Câmaras Municipais de Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Vila Flor e Alfândega da Fé.
A Polícia Judiciária do Porto e de Vila Real anunciou, esta quarta-feira, a realização de uma grande operação que investiga o negócio das águas e as empresas municipais. 20 suspeitos foram detidos por falsificação de análises de água destinada ao consumo humano. Em causa estão crimes de abuso de poder, falsidade informática, falsificação de documento agravado, associação criminosa, prevaricação, propagação de doença e falsificação de receituário.
O vereador da Câmara de Vila Flor com os pelouros da Educação, Desporto e Cultura, Luís Policarpo, é um dos detidos no âmbito da operação Gota D'Água, confirmou à Lusa fonte da autarquia.
Luís Policarpo foi eleito pela coligação PSD/CDS-PP nas eleições autárquicas de 2021.
Em comunicado, a autarquia garantiu ainda que "encara com naturalidade este tipo de procedimentos por parte das entidades judiciais, estando a colaborar com os inspetores da Polícia Judiciária em todas as suas solicitações para o esclarecimento dos factos, sejam eles quais forem, e para o apuramento integral da verdade material".
Decorreram ainda 60 buscas domiciliárias e não domiciliárias, que visaram diversos particulares, empresas e entidades públicas sitas em diferentes concelhos.
De acordo com um comunicado da Polícia Judiciária, a investigação tem por objeto a atividade fraudulenta de um laboratório responsável pela colheita e análise de águas destinadas a consumo humano, águas residuais, águas balneares, piscinas, captações, ribeiras, furos, poços e outras.
"A falsificação visava reduzir os custos do laboratório, colocando em causa a confiança e fiabilidade dos resultados das análises e, consequentemente, a qualidade da água ingerida diariamente pelas comunidades", acrescenta.
Os detidos, com idades entre os 25 e 61 anos de idade, "funcionários e dirigentes do laboratório, funcionários, dirigentes e eleitos locais das Entidades Gestores e ou empresas (câmaras municipais e empresas concecionários), vão ser presentes a interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas".
Depois de Montalegre e Espinho, e da prisão dos presidentes da câmara, desta vez são quatro autarquias a ser alvo de buscas: Vila Real, Vila Pouca de Aguiar, Vila Flor e Alfândega da Fé, as duas últimas já no distrito de Bragança.
Estão previstas várias detenções num processo que é do DIAP do Porto e que foi dirigido no terreno pelo juiz Pedro Miguel Vieira. O processo incidiu sobre os negócios de empresas municipais.
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