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PJ investiga viagens fantasma na Universidade do Minho

PJ passou a pente fino as instalações dos Serviços de Ação Social, no Campus de Gualtar.

17 de novembro de 2018 às 06:00

Viagens fictícias, a pretexto de representações da Universidade do Minho no estrangeiro, com faturas falsas e a contratação de familiares diretos - como a irmã e os sobrinhos - são as suspeitas que recaem sobre Carlos Silva, antigo administrador dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM).

Em causa está, entre outros, o crime de peculato, com milhares de euros em custos não realizados e que estão a ser contabilizados na investigação da Polícia Judiciária de Braga.

Os inspetores passaram o dia de quinta-feira a recolher provas nos serviços, no Campus de Gualtar, acompanhados pelo procurador do Ministério Público titular do processo.

Ainda não há arguidos no inquérito, mas o processo não está numa fase inicial: o Correio da Manhã sabe que tudo começou em 2016, com uma denúncia anónima apresentada ao Ministério do Ensino Superior.

Analisada essa denúncia, o ministro, Manuel Heitor, passou o caso para a Inspeção-Geral do Ensino Superior que, após diversas diligências, confirmou as suspeitas assinaladas na denúncia anónima. Dessa forma, o caso foi remetido ao Ministério Público que, naturalmente, solicitou a intervenção da Polícia Judiciária.

Computadores e milhares de documentos foram apreendidos e vão ser decisivos para sustentar a investigação à gestão de Carlos Silva, que assumiu recentemente a administração da InvestBraga. O CM tentou, sem sucesso, ouvir Carlos Silva.n

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