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Presidente da Câmara de Barcelos detido na Operação Teia: "Nunca renunciarei ao cargo"

Advogado de Costa Gomes garante que "seja qual for a medida que lhe venha a ser aplicada, irá recorrer da mesma".

02 de junho de 2019 às 22:07

O presidente da Câmara de Barcelos, Miguel Costa Gomes, afirmou, através do seu advogado, que "nunca irá renunciar ao cargo, mesmo que lhe seja decretada a - injustificada e persecutória - medida de prisão domiciliária".

Após o autarca de Santo Tirso ter renunciado a todos os cargos públicos e privados, Costa Gomes - que está na cadeia anexa à PJ do Porto a aguardar as medidas de coação da Operação Teia - indicou que "não será o Ministério Público que o fará trair a vontade popular", referiu o advogado Nuno Cerejeira Namora.

Acrescentou ainda que, "seja qual for a medida que lhe venha a ser aplicada, irá recorrer da mesma e continuar a lutar com as ingerências dos órgãos de polícia na gestão e opções políticas de uma autarquia".

No âmbito da Operação Teia, o

 Ministério Público pediu prisão preventiva para Joaquim Couto e a mulher, a empresária Manuela Couto, os principais visadas pelo procurador, que pede ainda a prisão domiciliária - obrigação de permanência na residência com pulseira eletrónica - para Miguel Costa Gomes, presidente da Câmara de Barcelos.

Laranja Pontes, presidente do IPO do Porto, saiu em liberdade.

O anúncio das medidas de coação será feito na segunda-feira às 14h00.

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