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Procuradoria-Geral da República reforça equipa do Ministério Público no processo Operação Marquês

No total, o processo conta com 21 arguidos, que têm negado a prática dos 117 crimes económico-financeiros que lhes são imputados.

07 de outubro de 2025 às 11:21

A equipa do Ministério Público no processo Operação Marquês, que está em fase de julgamento, foi reforçada com mais um procurador, anunciou esta terça-feira a Procuradoria-Geral da República (PGR).

O reforço da equipa, agora composta por quatro magistrados, foi determinado por decisão do procurador-geral da República, que nomeou Hugo Neto, também procurador no caso Operação Influencer, que levou à queda do governo de António Costa, e no caso EDP, que terminou com a condenação do antigo presidente do Banco Espírito Santo Ricardo Salgado e do ex-ministro da Economia Manuel Pinho.

"Além destes, podem igualmente intervir no processo, sempre que tal seja necessário, magistrados do Ministério Público que participaram nas fases de inquérito e de instrução", lê-se na nota publicada pela PGR.

O procurador Hugo Neto junta-se aos três procuradores que têm feito perguntas aos arguidos e testemunhas do processo Operação Marquês desde o início do julgamento - Rómulo Mateus, Rui Real e Nadine Xarope.

O julgamento começou no dia 03 de julho, no Tribunal Central Criminal de Lisboa, e já foram ouvidos alguns dos arguidos, incluindo o antigo primeiro-ministro José Sócrates, e várias testemunhas.

No total, o processo conta com 21 arguidos, que têm, em geral, negado a prática dos 117 crimes económico-financeiros que lhes são imputados. José Sócrates, principal arguido deste processo, responde maioritariamente por corrupção e branqueamento de capitais.

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