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Soldado Dylan temia instrutor dos Comandos

Pai do militar afirma ao CM que o jovem de 20 anos tinha sido ameaçado e agredido.

17 de setembro de 2016 às 01:45

Dylan Silva, o soldado que morreu após ter-se sentido mal no curso de Comandos confessou à família que tinha medo de um instrutor que terá sido abusivo e ameaçador na preparação para o curso.

Isso mesmo foi confirmado ontem ao CM por Vítor Silva, pai do militar morto dia 10, e já havia sido dito por testemunhas. No curso morreu ainda Hugo Abreu, também de 20 anos. É investigado um alegado excesso de carga física, meios de socorro insuficientes e falta de água ao dispor dos instruendos.

"Estou com muita dor mas vou para a frente. Exijo a verdade e que o meu filho não tenha morrido em vão", diz o pai, de Ponte de Lima, que fará queixa contra o Exército. Conta que "amigos" deram "o nome do instrutor que agrediu" Dylan. "Ele já tinha sido ameaçado pelo instrutor, que depois concretizou a ameaça. Quero saber tudo.

Se há um assassino no Exército não devia lá estar. Tinha um lindo filho e agora está debaixo da terra", lamenta.

Não serão corretas as informações de que Dylan e Hugo tenham sido afastados dos restantes instruendos e sujeitos a "carga superior" que os matou. Fontes dizem ao CM que testemunhas não o confirmam.

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