Ana Isabel Fonseca
JornalistaFrancisca Laranjo
JornalistaTermina a sessão
A próxima audiência está marcada para o dia 22 de abril.
"Não tenho dúvidas de que foi ele": Testemunha afirma que foi agredida por 'Fanfas' na Assembleia Geral do FC Porto
A testemunha olhou ainda para o banco onde estão os arguidos e identificou Hugo Loureiro 'Fanfas' como sendo o suspeito que lhe desferiu dois pontapés.
"Não tenho dúvidas de que foi ele", afirma Marta.
Sócia que estava na AG do FC Porto diz que "as pessoas foram agredidas por estarem contra o início da assembleia"
Começa agora a ser ouvida Marta, uma sócia que estava na assembleia.
“Eu tentei ir para bancada central quando entrei no pavilhão, mas tive de ir para o topo norte. Nós entramos e eu ouvi cânticos, falavam muito alto. Eu ao entrar vi o Fernando Madureira a bater numas chapas e a gritar Pinto da Costa e eu fui a outra chapa e gritei Porto. Fui depois para a bancada. Os elementos da mesa da assembleia queriam começar e eu levantei-me com outras pessoas a dizer que não, estava muita gente lá fora”, recorda.
“O senhor Fernando Madureira dirigiu-se depois a uns senhores que estavam contra o início da assembleia, a gesticular, estava irritado, furioso. Os ânimos estavam exaltados. Existiam muitas pessoas com um casaco azul igual ao que ele usava a circularem pelo pavilhão, posicionados nos diferentes varandins. Estavam a ver quem se levantam, o que faziam ou não, principalmente se filmavam. Eles queriam que a gente gritasse Pinto da Costa e nessa altura iam lá pessoas em tom de ameaça para dizer que era para cantar e apoiar”, diz.
“Houve muita confusão, pessoas a subir e a descer as escadas. Nós percebemos que algo ia acontecer. As pessoas foram agredidas por estarem contra o início da assembleia. Uns senhores, um casal e um rapaz foram agredidos, isso eu vi. Vi darem dois socos ao senhor, depois eu decidir sair. Um indivíduo depois agarrou-me no braço e disse: és Villas-Boas, desaparece daqui se não levas mais, hoje já falaste muito. Ele deu-me dois pontapés na perna direita enquanto se dirigia a mim. Foi o Hugo Loureiro”, descreve a testemunha.
Marta afirma que viu ainda um homem cair pelas escadas e nisto vieram os seguranças, que tentaram socorrer as pessoas e separar. “Depois tentei sair logo dali e fui para outra bancada. Aí dizem que não se podia filmar. Senti medo, muito medo. Continuo a ir aos jogos, mas já tive algumas situações, um elemento dos Super Dragões esteve sempre a olhar para mim. Numa assembleia geral desta direção também fui insultada ”, conta a testemunha, dando conta de que ainda sente um clima de intimidação e que no seu entender os seguranças da SPDE demoraram muito a atuar.
“Não convocaram polícia e sabiam que a ia ser polémica a assembleia", diz sócio do FC Porto
O advogado de Fernando Madureira coloca questões sobre o facto de a testemunha ter afirmado que o que aconteceu foi orquestrado pela então administração do clube.
“Eu presumo que foi. Estava orquestrado na minha opinião porque enquanto estive na fila passaram dirigentes do clube para a zona da acreditação e fizeram zero. Eles é que tinham responsabilidade de chamar a atenção para as ilegalidades e fizeram zero. Eles ouviram o que eu ouvi, os gritos, os petardos e nada fizeram. Intimidaram os sócios para que aprovassem os estatutos”, afirma a testemunha.
“Que indícios tem de facto de que foi orquestrado por parte de alguém da administração?”, insiste Gonçalo Cerejeira Namora.
“Não convocaram polícia e sabiam que a ia ser polémica a assembleia. Depois permitiram e viram que aquilo estava a descambar, estavam a ser introduzidas pessoas que não eram sócias. Não me acredito que alguém dos Super Dragões fosse para lá sem autorização fazer isto. Se não fosse alguém de cima a pactuar com isto as coisas não aconteciam como aconteceram”, conclui.
"Os Super Dragões foram o peão de alguém mais acima": testemunha fala sobre envolvimento de ex-administração na AG
António, sócio do FC Porto, continua a ser ouvido.
“Quando entrei no auditório já estavam muitas pessoas encostadas às paredes. O Fernando (Madureira) para além dos gritos de ordem não teve comportamentos errados comigo. Atrás de mim e da minha neta estava um homem que gritava: filhos da p…, vão morrer, quem não se levanta é Villas-Boas. Eu estava com a minha neta e a minha sobrinha, estava extremamente nervoso, não consegui memorizar caras”, recorda ainda.
"O Fernando (Madureira) podia ter pedido calma às pessoas, mas condeno sobretudo a administração e todos os órgãos sociais do clube, podiam ter tido outra atitude", diz a testemunha.
"Foi um clima mesmo de medo, ao ponto de eu não ter sequer ido para o pavilhão, a minha neta estava em pânico, a miúda tremia como varas verdes e então decidimos ir embora. O Fernando até pediu para irmos para o pavilhão, mas eu disse que íamos embora porque a miúda estava nervosa", lembra António.
“Dentro do auditório nem conseguimos dizer nada, ninguém se exprimiu, aquilo era um circo, só se ouviam gritos", afirma. "Era óbvio que aquilo era organizado", conclui.
"Os gritos que o Fernando dava eram aqueles de ordem dos Super Dragões, nunca foi insultuoso para ninguém", afirma.
"Isto foi orquestrado por quem?", pergunta a juíza.
"Pela administração", diz a testemunha.
“De Pinto da Costa?”, questiona ainda a magistrada.
“Sim, não tenho dúvidas disso ou então não tinham permitido aquele circo. Os Super Dragões foram o peão de alguém mais acima. Não me acredito que se alguém não tivesse instruções fosse fazer aquelas coisas de livre vontade, não me acredito”, defende a testemunha.
“Foi uma das pessoas que criou uma página de apoio a Villas-Boas em 2015?”, pergunta a advogada Adélia Moreira, que representa o arguido José Pereira.
“Sim, fui”, confirma a testemunha, dando conta de que também fez parte como suplente da lista de Villas-Boas ao Conselho Superior.
"Foram proferidas dezenas de insultos, diziam: ides morrer filhos da p..., vamos cortar-te a cabeça", acrescenta a testemunha.
"Madureira tinha uma folha A4 que ia rasgando papéis, uns davam pulseiras, outros cartões, valia tudo", diz sócio do FC Porto e esteve presente na AG
Está a ser ouvido António, que é sócio do FC Porto e esteve presente na assembleia.
“Cheguei por volta das 19h45 e estava à espera que abrisse. Nós íamos participar numa assembleia e achamos estranho, o senhor Vítor ‘Catão’ estava possuído, aos gritos, a insultar toda a gente. Eu estava com as minhas familiares e três amigos e ele começou a disparatar contra toda a gente. Ele dizia barbaridades ‘vêm estes filhos da p… para aqui, são do André Villas-Boas, ides morrer, ides morrer’, era isto que ele dizia”, recorda a testemunha.
"Ainda antes chegou um carro da comunicação social e o Vítor 'Catão' saiu possuído para insultar a comunicação social. Eu liguei para a polícia e disse: venham cá que isto vai acabar mal. Ele dizia também à comunicação social: ide embora, isto não é a vossa casa, filhos da p... Eu ainda na guerra e não fico intimidado, mas fiquei preocupado porque estava com a minha neta e a minha sobrinha", acrescenta.
"Antes da acreditação rebentaram três petardos e aí foi o pânico generalizado", lembra.
"O pessoal dos Super Dragões chegava, o senhor Fernando Madureira tinha uma folha A4 que ia rasgando papéis, uns davam pulseiras, outros cartões, valia tudo", afirma a testemunha, que diz que se chegou a queixar a um elemento da SPDE.
O sócio garante ainda que viu um membro dos Super Dragões a distribuir pulseiras, mas não consegue identificar.
“Encontrei o senhor presidente da mesa da Assembleia que estava com um amigo meu, o Alípio Jorge, e disse que deviam cancelar a assembleia, estavam a entrar dezenas de pessoas que não eram sócias do clube. Eu vi darem cartões e papéis a não sócios. O senhor Lourenço Pinto perguntou: tem provas? E eu disse-lhe que as pessoas tinham visto, queria mais provas? Por isso acabei a conversa por ali”, refere a testemunha, dando conta de que tal conversa aconteceu ainda antes do início da assembleia.
Julgamento retomado
Pausa para almoço
“Pessoas de mau aspeto físico, comportamental e linguístico”: sócio do FC Porto descreve companhias de Madureira
O sócio Pedro que estava na assembleia continua a ser ouvido. A testemunha explica ainda que algumas das pessoas com quem estava na assembleia eram amigas de Villas-Boas e que no auditório chegaram a entrar pela porta dos órgãos sociais.
“Fernando Madureira estava a gesticular e a falar de forma agressiva com as pessoas que estavam na bancada. Estava a protestar com as pessoas que estavam naquela bancada. Não me pareceu que estivesse a tentar sanar fosse o que fosse, digo isto pela expressão corporal que tinha”, acrescenta a testemunha ainda no seu depoimento.
Os advogados fazem muitas questões sobre o tipo de pessoas que a testemunha diz que identifica como próximas de Fernando Madureira. “São geralmente pessoas de mau aspeto físico, comportamental e linguístico”, descreve, fazendo uma relação com pessoas ligadas à claque dos Super Dragões. Pedro disse ainda que as mesmas são de baixo estrato social. Foi este tipo de pessoas que diz ter visto junto a ‘Macaco’ na zona do auditório.
"Eles [Fernando e Sandra] proferiam insultos": sócio que estava na AG do FC Porto teve receio de ser agredido
Começa agora a ser ouvido Pedro, sócio que estava na assembleia. “Fui à assembleia com amigos, já tinha ido a outras”, começa a explicar.
“Quando cheguei a fila era muito extensa, as coisas estavam mais ou menos tranquilas. Mas ouvia muitos barulhos vindos do P1 com cânticos e petardos. Percebia-se que o ambiente estava alterado. Vi o Fernando e a Sandra Madureira, eles estavam a comandar a fila, quem era acreditado e não era. Puxavam pessoas que estavam mais atrás e passavam-nas à frente na fila”, recorda a testemunha.
“Eles [Fernando e Sandra] proferiam insultos variados: ingratos, betinhos, filhos da p…”, lembra a testemunha. “Esses insultos eram para todos aqueles que não estavam alinhados com a atual direção. Eles também diziam: nós sabemos quem vocês são. Aí senti receio de ser agredido”, acrescenta.
A testemunha recorda o que se passou ainda na zona do auditório. “O que me surpreendeu foi que o senhor Fernando Madureira estava a comandar quase como um mestre de logística a indicar onde se deviam sentar, isto às pessoas mais próximas dele”, lembra.
“Depois começaram cânticos e a intimidação. Os cânticos tinham um carácter extremamente agressivo, a forma como aquelas pessoas se manifestavam tinha também um carácter extremamente agressivo, não eram cânticos apenas de apoio a alguém, digo isto pela postura corporal, pelo tom. Eram entre a 40/50 pessoas que estavam de pé atrás no auditório”, descreve Pedro Miguel.
“Fui a 4/5 assembleias. Estes cânticos ouviram-se em outras assembleias quando alguém que discursava ia contra a opinião de outros”, acrescenta a testemunha, que diz que também no auditório sentiu medo.
“As pessoas foram depois entrando aos solavancos e sem controlo no Dragão Arena. Estive na bancada central, percebi muitas movimentações, berros, altercações, isto por pessoas mais afetas a Pinto da Costa. Essas pessoas berravam, chamavam outros de traidores e diziam que não se podia filmar”, descreve, dando conta já do que se passou no pavilhão. “Quando entrei vi também o Vítor ‘Catão’ junto ao bar que estava fechado. Tinha lá uma arca, subtraiu-as e distribuiu-as”, conclui.
“Vi agressões ao Henrique Ramos e depois a três, quatro pessoas na bancada topo norte. Pessoas que foram agredidas e caíram, agora sei que eram pessoas da mesma família. Vi pessoas caídas no chão, agora não sei se foram atacadas a soco, pontapé, isso não sei. Eu também levei com uma garrafa de água na cara”, lembra a testemunha, que diz que sofreu ferimentos e começou a sangrar.
"Sempre que alguém fazia algum comentário contra a então direção ouviam-se outras pessoas a dizerem: calem-se, vocês são uns ingratos. Isto eram pessoas que estavam colocadas em vários pontos do Dragão Arena com um objetivo comum", considera.
“Se sentiu medo porque é que não se foi
embora?”, pergunta Adélia Moreira, advogada de José Pereira.
“Porque entendo que não devo ser limitado por pessoas que querem condicionar os
meus direitos ou a minha liberdade de expressão”, afirma Pedro Miguel.
“Na altura não era nenhuma, agora é uma pessoa
com quem posso trocar uma, duas palavras”, diz Pedro Miguel, que foi candidato
como suplente ao conselho superior na lista de Villas-Boas, mas garante que não
desempenha qualquer função.
"Tratei de sócios que foram agredidos": ouvido enfermeiro que estava a prestar serviço na assembleia
Começa a ser ouvido Daniel Cunha, enfermeiro que estava a prestar serviço na assembleia.
“O auditório era muito pequeno e então a assembleia passou para o Dragão Arena. Quando cheguei fui buscar o equipamento médico e depois fui para o pavilhão”, começa por explicar.
“Dava para perceber a insatisfação das pessoas, que era uma vergonha. Queixavam-se que era uma confusão, comentava-se que estava muita gente fora e não conseguiam entrar. Estava de facto muita confusão”, lembra a testemunha.
“Estavam a ser proferidos insultos”, diz Daniel, que não se lembra dos insultos que em concreto foram proferidos.
"Estavam pessoas nas bancadas que se dirigiram a outros sócios. Diziam para se calarem, para estarem sentados. Não consigo identificar quem se levantou, alguns tinham roupas alusivas a claques", continua a descrever a testemunha.
“As pessoas tentavam falar na assembleia e outros diziam: cala-te, está calado, não é para falar. Existiram confrontos físicos depois disso”, recorda.
"Tratei de sócios que foram agredidos na assembleia. Quando trato as pessoas, tenho umas 5 ou 6 pessoas junto de mim que também tinham sido agredidas. Em determinado momento cheguei a ter 7 pessoas à minha beira que tinham sido agredidas, penso que no total tratei umas 12 pessoas. Existiram também pessoas que caíram nas bancadas", lembra o enfermeiro.
"As pessoas estavam muito ansiosas, nervosas. Assisti um casal que estava muito assustado, tinham sido agredidos e queriam sair dali rapidamente. Já tinha estado em assembleias e nunca tinha acontecido isto", prossegue.
Sobre os membros da mesa da assembleia, o enfermeiro fala também em passividade. "em momento algum tiveram algum tipo de atitude para travar o que aconteceu. Acredito que se tivessem pegado no microfone em algum momento podiam ter conseguido impedir que aquilo continuasse", explica.
“A sensação que tenho é que as pessoas tentavam opinar e eram impedidas, mandadas calar”, acrescenta a testemunha já em resposta a perguntas da advogada do FC Porto.
O enfermeiro explica que das cerca de 12 pessoas que terá auxiliado na assembleia nenhuma era dos Super Dragões.
A testemunha diz ainda que existia um tom intimidatório por parte de algumas pessoas.
O enfermeiro recorda ainda que também foi intimidado na assembleia. “Eu nesse dia nem pensei na roupa que ia vestir e levei uma camisola verde. Veio depois o senhor Vítor ‘Catão’ na minha direção e disse-me: ó filho da p… porque é que estás vestido de verde? Ele veio na minha direção e só não aconteceu nada mais grave porque outro elemento dos Super Dragões veio em meu auxílio”, recorda a testemunha.
"Nas bancadas vi pessoas a serem empurradas e caírem no meio das cadeiras. Depois comecei a assistir as pessoas e deixei de ver o que se passava. As pessoas relatavam que tinham sido agredidas", continua a descrever.
Gonçalo Nabais, advogado de Vítor Manuel 'Aleixo' e do pai queria que fossem lidas as declarações do enfermeiro prestadas na fase de inquérito por considerar que existiam discrepâncias no que diz respeito ao número de pessoas que a testemunha diz que assistiu. O Ministério Público opôs-se à leitura das declarações que apenas foram prestadas perante as autoridades. O depoimento não será assim lido.
A testemunha continua a responder a perguntas e lembra-se que entre as pessoas que assistiu "estava um casal, um outro homem e três jovens com cerca de 30 anos".
Testemunhas ouvidas sem a presença dos arguidos na sala
O tribunal decidiu começar a ouvir duas testemunhas que querem ser ouvidas sem a presença dos arguidos na sala.
Quando regressarem a juíza irá comunicar o que foi dito.
Membro dos Super Dragões tinha pistola 6.35 mm na mala do carro
Os juízes estão a ouvir vários agentes ainda envolvidos nas buscas.
O chefe Manuel, da PSP, recorda a busca à casa de Hugo Loureiro ‘Fanfas’, membro dos Super Dragões: “No briefing o que nos disseram é que deveríamos apreender vestuário que o Hugo Loureiro usou na assembleia, era um polo e umas jardineiras. Foi encontrado o vestuário numa cómoda. Foram encontrados uns autocolantes do atual presidente do FC Porto e outros autocolantes do atual presidente do clube com o Antero Henrique, como se fosse uma marioneta”, recorda o chefe da polícia.
"O senhor Hugo Loureiro não estava em casa, tinha ido trabalhar. Pedi a uma equipa para se deslocar ao local de trabalho. Encontramos, por indicação dele, uma arma 6.35 mm com munições, estava na mala do carro junto a um pneu", refere a testemunha.
Testemunhas querem ser ouvidas na ausência dos arguidos
Existem duas testemunhas que querem ser ouvidas na ausência dos arguidos. Uma família agredida (pai, mãe e filho) vão ser ouvidos por videoconferência, mas pediram que a sua imagem seja ocultada.
Começa a oitava sessão
'Macaco' chega a tribunal para julgamento da Operação Pretoriano
VÍDEO: Wesley Nunes
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.