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Toni do Penha já está na cadeia para cumprir 20 anos de prisão por homicídio

Fernando Ferreira, conhecido pela alcunha de Conde, foi barbaramente espancado e lançado ao rio. Homicida foi detido na terça-feira.

09 de julho de 2025 às 17:25

A GNR das Taipas cumpriu na terça-feira, o mandado de detenção para condução ao estabelecimento prisional de António Freitas da Silva, de 74 anos, para cumprir a pena de 20 anos de prisão pelo homicídio de Fernando Ferreira, de 63 anos, em janeiro de 2020. Toni do Penha, como é conhecido o antigo empresário da noite, de Guimarães, foi detido em casa, pouco depois das 10h00, um dia depois de o Tribunal de Guimarães ter emitido o mandado de detenção.

Toni, que esteve dois anos em prisão preventiva pela morte violenta de 'Conde', como era conhecida a vítima, estava em liberdade desde julho de 2023, por ter sido ultrapassados os dois anos limite da prisão preventiva. O antigo empresário da noite, condenado em 2023 a sete anos de prisão pelo Tribunal de Guimarães, foi de novo julgado pelo mesmo Tribunal, por ordem do Tribunal da Relação. Foi em liberdade que se apresentou ao novo julgamento, que sentou no banco dos réus o comparsa que contratou para o ajudar a "dar um aperto" à vítima. Toni e o co-autor do crime foram ambos condenados a 20 anos de prisão. O Tribunal da Relação de Guimarães reduziu para 18 a pena do comparsa e manteve os 20 anos de prisão para Toni. A pena foi confirmada recentemente pelo Supremo Tribunal de Justiça e a sentença transitou em julgado no passado dia 12 de junho.

Fernando Ferreira, de 63 anos, era eletricista e tinha trabalhado para Toni. O antigo empresário da noite convenceu-se que Conde tinha estdo envolvido num alegado roubo de cem mil euros de um cofre que Toni guardava em casa. Atraiu a vítima para um encontro, no dia 8 de janeiro de 2020 e, com o comparsa, espancou a vítima, atirando depois Fernando Ferreira ao rio Ave. O corpo só viria a ser encontrado duas semanas depois. O Supremo Tribunal de Justiça diz que foi utilizada "violência extrema" e que Toni, atirou Conde ao rio "que apresentava forte caudal e corrente", não lhe dando "qualquer hipótese de se salvar". 

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