Tânia Laranjo
JornalistaSofia Garcia
JornalistaTrês ex-Dux da Universidade Lusófona e colegas das vítimas do Meco são esta terça-feira ouvidos em tribunal. Na última audição os familiares das vítimas explicaram ao juíz o que os filhos sentiam em relação à universidade, aos colegas e ao Dux João Gouveia, o único sobrevivente da tragédia. As famílias dos seis jovens que morreram na praia do Meco, em 2013, reclamam indemnizações no valor de 1,3 milhão de euros e pedem responsabilidades do que aconteceu naquela noite a João Gouveia e à Universidade Lusófona.
começa - rui miguel osório
Começa o julgamento. Fala o ex-Dux Rui Miguel Osório. Diz que não sabe porque está em tribunal. Diz que conehce os autores das petições porque são pais de amigos dele.
Juiz questiona: "Conhece João Gouveia?". Ex-Dux responde: "Sim"
Rui Miguel Osório diz que conhece Carina, Andreia, Joana e Catarina. O advogado da família diz que nenhuma questão é um ataque pessoal.
O ex-Dux refere que é ex-aluno da Lusófona (2006 a 2011) e que estudou Design e comunicação. Diz ainda que conhece a COPA e que sabe que foi criada por académicos da Lusófona.
Questionado sobre se a COPA era uma organização secreta responde que não. Diz que existia código de praxe na lusófona e dirigi-se ao juíz para ver o documento. Confirma que é o código de praxe usado na altura.
"Sabe quem foi o autor do código?", questionam. Rui Miguel Osório responde: "Provavelmente os fundadores". Diz que não participou na criação do mesmo mas que esteve numa revisão do código em 2011.
"A questão de os direitos estarem acima dos deveres e alteramos para que os deveres viessem em primeiro do que os direitos, no código", afirma Rui.
O ex-Dux explica como se organizavam hierarquicamente na COPA: "Temos a academia, a copa rege a academia. Para pertencer ao COPA tem de se integrar a comissão de praxe", disse.
O topo da hierarquia é o Dux. Refere que em 2013 os cursos que pertenciam à COPA eram Design, turismo, serviço social, gestão, comunicação aplicada, arquitetura e ciencias da cultura.
mais primeiro dux
Questionado sobre as alcunhas na praxe, Rui Miguel Osório revela:
Carina era Pocahontas. Tiago, o Bilu. Pedro, o Negrão. Andreia, a Aka. Joana, a Guedes. João Gouveia, o bisonte. Todos as vítimas e até o Dux tinham alcunhas nas praxes.
O ex-Dux refere que as raparigas, na praxe, não se podiam pintar, usar unhas pintadas, unhas de gel ou rimel. Refere ainda que o que se passava na COPA não era segredo e que se podia contar na rua o que se fazia.
Um dos advogados pede para confrontar a testemunha com um documento de uma reunião (atas de 10 de outubro de 2013 e 13 de novembro de 2013).
Advogado quer que Rui esclareça: falou-se do caso de fotografias expostas no Facebook em que aparecem trajados e não trajados na mesma foto. O curso de design dizia que não se devia misturar hierarquias e o Dux João disse que devia ter cuidado com a "mistura".
Testemunha garante que na sua altura não havia estas questões: "não se falava disso".
Juiz questiona a testemunha sobre os anos em que esteve na COPA. Questiona se foi entre os anos "2007 e 2012". Ex-dux responde que sim e refere que também esteve no mpc (Conselho Máximo das Praxes), que é constituido por todos os representantes dos cursos.
continuação rui
Rui continua a ser questionado sobre a composição da COPA (Comissão organizadora de praxe académica) e do mpc. Diz que foi dux e que nem todos os honoris Dux foram dux.
Questionado sobre o porquê dos alunos bestas não poderem saber quem estava a cima deles na hierarquia, Rui responde que não se divulgava quem eram doutores, pastranos, etc.
Advogado lê um documento, uma ata de uma reunião de 13 de novembro de 2013, onde um membro da comissão de praxe contou às bestas quem era quem nas hierarquias. A aluna conta na ata que o seu veterano foi sancionado por ter revelado aos caloiros quem era quem na hierarquia.
Questionado sobre se participou nos fins de semana de mpc, Rui responde que sim.
"Por norma falávamos só as respectivas comissões de praxe. Cada representante comunicava as decisões à sua comissão de praxe", diz.
antecessor
Rui Osório é antecessor de João Gouveia como Dux. Refere que os representantes de curso e comissão de praxe iam trajados aos fins de semana de curso.
As atividades que tinham, segundo Rui, passavam por conhecimento do código da praxe, tertúlias e espírito académico.
Questionado sobre onde realizavam os fins de semana, o ex-Dux responde: "Onde conseguíamos casa, onde alguém tivesse uma casa. Chegou a fazer se num parque de campismo".
Rui Osório ressalva que a faculdade não tinha qualquer controlo na COPA.
O ex-Dux conta que sabia que existia um mpc no fim de semana fatal no Meco. Questionado sobre a finalidade do tribunal de praxe, diz que era um julgamento onde quem fosse considerado culpado era sancionado.
Rui é confrontado com as sanções do código de praxe. É questionado sobre as partes omitidas no código que passa do artigo 90 para o artigo 102.
No código não é possível ver as sanções mas há um artigo (132) que refere que o aluno será sancionado pelo mpc. Diz que o aluno será "severamente sancionado" mas não diz o que será.
Rui Osório revela que a sanção aplicada enquanto era Dux e presidiu ao tribunal de praxe a sanção aplicada foi a expulsão da academia.
financiava - 10h49
Rui Osório conta que os Dux nunca pagavam os fins de semana e que os Dux podiam praxar os representantes de curso. Recorde-se que todas as vítimas do Meco eram representantes de curso.
O ex-dux diz ainda que o Dux não podia ser praxado pelos representantes o curso.
O fim de semana fatal era o primeiro fim de semana de mpc do João Gouveia. No código de praxe diz que ninguém pode dar ordens ou praxar o Dux.
Questionado sobre a relação entre a copa e a universidade: "Quando pedíamos uma sala ou assim é que falávamos com a Universidade. Quando queríamos falar com a administração falávamos com as secretárias".
administradores - 11h02
Rui Osório conta que conheceu pessoalmente o administrador Manuel Damásio após a tragédia do Meco.
Tribunal questiona se a COPA costumava trocar mensagens com Manuel Damásio e Teresa Damásio? "Troquei uma SMS com ele depois do que aconteceu", conta acrescentando que tinha o número pessoal dele.
Diz que teve uma reunião com a administração, uma reunião com os trajados e administração já depois de ser dux.
"Mpc pediu-me para ir com eles depois da universidade os ter chamado para saber se o que saia na comunicação social era verdade ou não. Fui com o mpc ter a reunião com o administrador Manuel Damásio", conta Rui Osório.
"Houve encontros para determinar estratégia depois do acidente para proteger o copa e a administração?", questiona. "Existiu esta reunião", responde Rui e afirma que não foi para uma estratégia, reforça que o que saiu na comunicação social era uma "aldrabice".
"Falamos com Dra. Teresa Damásio, da administração, porque era advogada e contactamos para saber o que podíamos fazer para mover ações judiciais contra as aldrabices que andavam a dizer", revela Rui.
Rui conta que enviou uma SMS a Damásio para agradecer as palavras em entrevistas na SIC e RTP.
"Importa não vacilar. Coragem e muita força. Forte abraço", esta foi a SMS enviada pelo administrador Damásio a 30 de janeiro 2014.
Tribunal questiona: porque é que o administrador diz "não vacilar"?
Rui responde que era para não ceder à pressão mediática.
Noutra SMS de Diana Pombeiro, elemento da comissão de praxe do curso do Tiago, a 5 de fevereiro 2014, pode ler-se: Hoje vai haver reunião na faculdade com todos os cursos que têm praxe e com a Teresa Damásio com o objetivo de acertar estratégia para manter a praxe na Lusófona".
questionado - push da sede
Juiz questiona Rui Osório sobre se tem conhecimento de vários acidentes relacionados com praxes do copa. Rui responde que não.
Uma ata de um fim de semana em dezembro de 2011 no qual a vítima Joana Barroso participou. Rui era Dux, à época. Foi um fim de semana do curso de serviço social, curso da Joana. A ata refere que se mandaram para uma piscina e há outro fim de semana em Sesimbra.
Exibem documentos que relatam praxes perigosas nos fins de semana: atirarem-se para piscinas, amarrar pessoas entre cursos, rastejar até um portão
Assim que chegavam aos fins de semana académicos todos os participantes entregavam os telemóveis que eram colocados juntos. Alunos ficavam sem telemóvel até ao final.
"João Gouveia mudou o comportamento depois de se ter tornado Dux?", questiona o juiz. Rui responde que não.
"Nunca se queixaram de ele ser demasiado rígido?", pergunta. Rui volta a responder que n
ão.
Rui Osório diz que comentaram com ele que naquele fim de semana o João Gouveia estava com uma enorme sede de praxar as vítimas.
Diz que foi a "Mia" quem lhe mandou uma SMS a dizer isso após o fim de semana fatal.
"Porquê dizer isso?", questiona o tribunal. Rui responde: "Acho que foi em jeito de desabafo e face à frustração dela em relação ao que aconteceu". Depois do que aconteceu toda a gente fez as suas próprias teorias, conta Rui.
João Gouveia limpou a casa e levou pertences para casa de um amigo
Rui Osório conta que soube da tragédia do Meco no domingo de manhã e que se dirigiu à praia. "O mar estava muito violento, no domingo. Ondas enormes. O barulho era imenso", conta.
Ex-dux conta que ligou a Gouveia e que perguntou quem estava lá. O Dux disse-lhe os nomes. Rui pediu a Gouveia para ir para a praia porque "aquilo estava uma confusão". Diz que ele desligou mas não apareceu na praia.
Juiz questiona Rui se sabe se alguém foi ajudar o João Gouveia a tirar as coisas de casa. Rui diz que não sabe.
"Sabe para onde foram levados os objetos das vítimas?", questiona juiz. Rui responde: "Os bens que estavam em Aiana? Para casa do 'bomboca' amigo de João Gouveia.", responde.
Rui diz, que segundo o que lhe foi dito, João não conseguiu ficar com os bens dos colegas. "Quando saímos da praia no domingo estávamos todos no Mc Donald's do Campo Grande, comemos e de repente alguém diz que as coisas estavam naquela casa do bomboca. Disse ao spider que íamos lá buscar as coisas para depois serem entregues aos pais na praia. Fomos buscar. O namorado da Catarina estava connosco. Ele queria logo ficar com as coisas da Catarina.", afirmou Rui.
"Na manhã seguinte o bomboca disse que afinal coisas tinham de ir para a Lusófona e perguntou se podia dar o meu contacto a Manuel Carrasqueira, tio do negrão", conta Rui. Acrescenta que o namorado da Catarina ficou com as coisas dela e que entregou as coisas do Negrão à mãe dele e os restantes objetos levou para a universidade.
"Foi o bomboca que disse para fazer isso", termina.
O antecessor de João Gouveia diz que entregou os pertences das vítimas na Lusófona. Foi João Gouveia quem retirou os objetos dos seis jovens de casa de Aiana de Cima (que limpou) e os levou para casa de um amigo.
Rui refere que as vítimas eram pessoas responsáveis mas que não conheceu Pedro pessoalmente.
rui - 12h52
Rui Osório continua a responder a tudo positivamente. Era tudo voluntário, ninguém era obrigado a nada e poderiam abandonar a praxe quando quisessem mas só deu exemplo de caloiros que quisessem não ser mais praxados e desistissem. Não deu exemplo de alguém mais dentro do copa ou mais elevado na hierarquia.
"As nossas atividades não são organizadas pela universidade", diz a testemunha que já organizou dois fins de semana enquanto Dux e participou num fim de semana enquanto honoris Dux.
"Os fins de semana era só reunião?", questionam Rui. "Também confraternizavamos, falávamos, bebíamos", disse.
"Ninguém era obrigado a ir ao fim de semana. Aliás, houve três que não foram", afirma Rui.
intervalo para almoço
Intervalo para almoço
Tudo o que o ex-Dux Rui Osório disse até ao momento em tribunal sobre o caso Meco
Fábio Jerónimo
Começa a ser ouvido Fábio Jerónimo, antecessor de João Gouveia como Dux. Fábio acabou o mandato em outubro de 2013 e Gouveia começou logo a seguir. Rui Osório terminou mandato em 2011.
Fábio terminou o cargo em outubro de 2013 e afirma que só falavam com a faculdade para "requisitar salas para reunião".
Afirma que as praxes eram maioritariamente no Campo Grande e uma vez por ano alguns cursos faziam fins de semana de curso e de Maximus praxis concilium (conselho máximo de praxe). "São reuniões regulares com cada representante de curso e o Dux faz a gestão da reunião. O fim de semana das mortes foi um fim de semana de Mpc", diz Fábio Jerónimo.
O antecessor de João Gouveia afirma que a sanção máxima a quem infrigisse regras ou decisões era a expulsão de determinado cargo que ocupasse.
Representantes de curso, Dux e honoris dux são os participantes destes encontros. No caso dos honoris dux, podem ou não ir, mas "são convidados". "Honoris como já acabou o curso em termos de presença gere o tempo como quer", explica Fábio que participou em três fins de semana de Mpc, sempre com a presença de honoris dux.
"Normalmente o Copa tem algum dinheiro em caixa e usamos esse dinheiro, também pedimos que levem massa, alguma comida para minimizar as despesas", esclarece. "Eu como dux nunca tive de levar nada", conclui.
Poderes do dux
Fábio explica que enquanto dux não tinha de se preocupar em levar comida, os representantes ficavam responsáveis por isso.
"O Dux é o único que pode praxar toda a academia", acrescenta. Capacidade de liderança e trabalho são as características que esta pessoa deve ter e é eleita pelos representantes de curso.
O artigo 45 do Código de praxe afirma que o Dux não pode ser praxado por ninguém e não pode ser obrigado a nada. "No fundo, ninguém pode dar ordens ao Dux", aponta.
"O Dux chega a ser a pessoa na academia que praxa menos. É o facilitador de soluções", descreve Fábio.
Foi Fábio que propôs o nome de João Gouveia para seu sucessor.
vi um amigo meu desmaiar
Fábio Jerónimo reitera que após as mortes houve uma reunião entre mpc e a administração da Lusófona mas que naõ esteve presente. "Não me recordo se fui convidado. Não sei o que foi discutido", afirma.
Quando questionado sobre um incidente nas praxes, o antigo Dux recorda: "Vi um amigo meu desmaiar, era eu caloiro. Mais nada".
Fábio já não era Dux mas foi convidado para o fim de semana fatídico no Meco. Não foi porque estava de baixa e foi ao pavilhão Atlântico a um espetáculo com amigos.
"Se não fosse isso teria ido. Que eu saiba não foi nenhum honoris Dux", disse.
Foi o primeiro fim de semana recente sem ninguém mais velho, sem honoris Dux. "O bisonte (João Gouveia) queria muito que nós fossemos", acrescenta.
"O João Gouveia gostava muito de ser Dux e dedicava-se muito àquilo", afirma.
Fábio conta que na altura da tragédia foi ameaçado várias vezes de morte no Facebook.
Tribunal questiona: "Aquelas pessoas alguma vez se colocariam numa situação de perigo sobre as ordens do Dux?"
Fábio responde: "Não tenho a mínima dúvida de que pela responsabilidade e segurança não se colocariam numa posição dessas".
"Lembro-me de sanções a doutores de serem obrigados a andar com a capa no braço em vez de poder andar ao ombro. Flexões, periquitos. São algumas sanções", conta.
"É comum os Dux praxarem os representantes de curso", afirma.
"Tu não sabes, eles morreram afogados": Ex-Dux revela chamada que recebeu de colega após tragédia
Daniel Nunes, outro honoris Dux, começa a ser ouvido em tribunal. Diz que participou em três fins de semana de mpc. Foi dux em 2006. Foi convidado pelo João para o fim de semana no Meco mas não marcou presença.
Na altura já era honoris dux mas garante que nunca teve contacto com a administração, mesmo quando era dux ou do mpc.
"Em 2006, era eu Dux, houve um caloiro que desmaiou devido ao calor e tivemos de chamar o INEM", revela Daniel.
"Nos 3 fins de semana de mpc nunca assisti a nenhuma praxe com água, mar ou rio", acrescenta.
Daniel revela que recebeu uma chamada de Rui Osório no domingo, dia após tragédia no Meco: "Tu não sabes, eles morreram, eles morreram. MPC morreram afogados!"
"Fui ao meco o mar estava horrível, muito agitado", conta. "Antes de entrar na praia já se ouvia o mar. O som era tipo trovão. As ondas estavam gigantes", descreve.
Daniel conta que só conhecia o João e que conhecia bem a Carina. Refere que estiveram juntos num fim de semana em 2011. "Eram pessoas muito dedicadas a estas atividades de praxe. Tinham vontade de participar, ajudar, tinham vontade de andar com aquilo para a frente", descreve.
O advogado da Lusófona questiona Daniel sobre Carina: "Era pessoa de se deixar submeter a uma praxe que pusesse em causa a sua integridade física?". Daniel respondeu: Não.
"Tu não sabes, eles morreram afogados": Ex-Dux revela chamada que recebeu de colega após tragédia
ailton pereira
Ailton Pereira é agora ouvido em tribunal como testemunha. Era colega de faculdade de João Gouveia (João de informática e Ailton de engenharia e gestão industrial).
Ailton foi representante de curso depois da tragédia no Meco chegou a ser Dux. Atualmente é honoris dux.
O colega de João revela que a universidade não sabia de nada das atividades do copa e que quando Manuel Damásio chamou o copa à universidade após o acidente foi para questionar sobre o que se passava na comunicação social sobre as praxes abusivas.
Ailton conta situação dentro de um lago em que tinham de andar de trás para a frente, no Campo Grande, se respondesse erradamente a questões.
"A partir do momento em que ele (João) era a pessoa hierarquicamente acima, ele era responsável por eles", afirma Ailton.
No domingo, após a tragédia, esteve na praia com o professor Manuel Carrasqueira a quem disse que aquele mar é muito perigoso e que o João Gouveia era o responsável por eles.
"A Andreia Revez disse-me que tudo o que de passava em mpc não poderia contar a ninguém", conta.
Os alunos dos cursos que pertencem ao Copa são praxados o ano inteiro. Os cursos que não pertencem ao copa normalmente só praxam a primeira e segunda semanas, revela o ex-dux.
"Após o acidente, fizemos fim de semana de mpc mas combinamos não trajar na rua e só sair quando estritamente necessário devido à polémica e para evitar boatos após o acidente. O fim de semana foi na Ericeira", conta.
"Na noite do acidente liguei à Andreia Revez e foi para voice mail, deixei uma SMS a dizer que tinha saudades dela, que gostava que ela viesse ao meu jantar e que quando ela voltasse queria estar com ela", diz Ailton que recorda que só no dia seguinte soube das mortes.
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