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PSP chamada à sede de campanha da AD. Jovens ativistas gritam e recusam sair do local

Autoridades criaram um perímetro de segurança.

18 de maio de 2025 às 22:14

Cinco jovens ativistas encontram-se, este domingo, a gritar e a reivindicar o fim ao fóssil junto à sede de campanha da AD.

Os ativistas sentaram-se em frente à entrada principal do hotel junto ao Marquês do Pombal, em Lisboa, e foram retirados à força por elementos da PSP que fazem a segurança desta unidade hoteleira.

As jovens foram encostadas às viaturas da PSP para serem revistadas.

Os ativistas são estudantes, alguns menores de idade, segundo um comunicado da Greve Climática de Lisboa.

"Estudantes de várias escolas e de várias idades estão a interromper as celebrações da AD porque já sabemos quem é o novo governo e este não tem nenhum plano para travar o colapso climático que vai levar ao colapso social", afirma Leonor Chicó, porta-voz do protesto, de acordo com o comunicado.

"Nós, estudantes, não vamos aceitar mais um governo que nos condena à morte e que destrói o nosso futuro", acrescentou ainda Chicó.

Nos cartazes levados pelos jovens, é possível ler-se "Geração sem futuro" e "Fim ao Fóssil até 2030".

Nesta campanha eleitoral, os ativistas climáticos já tinham aparecido no último comício da AD, no Campo Pequeno, na sexta-feira, mas os seus protestos quase nem se fizeram ouvir por terem sido rapidamente levados do local.

Nas legislativas de 2024, atiraram tinta vermelha para a entrada do mesmo hotel onde a AD se concentrou para acompanhar a noite eleitoral e, durante essa campanha, atingiram o presidente do PSD, Luís Montenegro, com tinta verde, na Bolsa de Turismo de Lisboa.

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