Secretário de Estado realçou que o Governo está "todos os dias" a tentar comunicar com a população.
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A Direção-Geral da Saúde (DGS) está sem conferências de imprensa há três semanas, mas o Governo salienta que está "sempre à procura do melhor caminho" para comunicar sobre a pandemia de covid-19.
DGS sem conferências há três semanas, Governo procura "melhor caminho" para comunicar sobre a Covid-19
"Se fazemos muitas conferências de imprensa é porque fazemos muitas conferências de imprensa e somos exaustivos. Se não fazemos, é porque não fazemos. Andamos sempre à procura do melhor caminho", afirmou hoje o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, quando questionado sobre o facto de a DGS estar sem fazer conferências de imprensa sobre a pandemia há três semanas consecutivas.
O secretário de Estado realçou que o Governo está "todos os dias" a tentar comunicar com a população.
"A senhora ministra [da Saúde] tem estado em todo o sítio a tentar comunicar e eu também estou onde posso a tentar ajudar a senhora ministra e temos vários epidemiologistas a dar informação", frisou.
António Lacerda Sales disse ainda que o Governo está sempre à procura "do melhor caminho para transmitir a verdade e a verdade com transparência".
A última conferência de imprensa da Direção-Geral da Saúde para atualização dos dados da pandemia em Portugal decorreu há 22 dias, em 05 de janeiro, numa altura em que Portugal contabilizava 7.286 mortos associados à covid-19 em 436.579 casos confirmados de infeção.
Desde então os números da pandemia têm-se agravado no país que registava, na terça-feira, 11.012 mortes associadas a esta doença e 653.878 casos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2.
Entretanto, a conferência de imprensa que esteve agendada para 19 de janeiro foi cancelada por "motivos de agenda".
Estes encontros regulares com os jornalistas começaram em 09 de março de 2020, no início da pandemia, quando o país tinha apenas 39 pessoas infetadas com covid-19, com o ministério da Saúde a anunciar que, a partir desse dia, haveria dois momentos diários de disponibilização de informação: de manhã, o boletim da situação epidemiológica no país e, ao final da tarde, uma conferência de imprensa na DGS ou no ministério.
Depois de mais de cem conferências de imprensa diárias, por regra a cargo da ministra Marta Temido, da diretora-geral da Saúde Graça Freitas e do secretário de Estado António Lacerda Sales, as mesmas passaram, a partir de 15 de junho, a realizar-se três vezes por semana - à segunda, quarta e sexta-feira.
Já no início de dezembro, Graça Freitas testou positivo para covid-19, o que levou ao cancelamento da conferência de imprensa agendada para dia 02, cabendo treze dias depois, a 13 de dezembro, ao subdiretor-geral da Saúde, Rui Portugal, fazer o ponto de situação da pandemia.
A agência Lusa contactou na terça-feira a Direção-Geral da Saúde para obter esclarecimentos sobre a não realização das conferências de imprensa nas últimas semanas, mas até ao momento não obteve resposta.
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