Perto de 120 mil pessoas viram a sua toma da vacina adiada com a suspensão, que durou três dias.
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Portugal retoma uso da vacina da AstraZeneca
O uso da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca vai ser retomado já na segunda-feira, anunciou o coordenador do plano de vacinação, o vice-almirante Gouveia e Melo. Durante os três dias de suspensão, perto de 120 mil pessoas viram a toma da imunidade adiada.“Mais uma semana, semana e meia e temos o plano recuperado como se não tivéssemos feito nenhuma pausa”, explicou Gouveia e Melo, acrescentando que a AstraZeneca reduziu de 4,4 milhões de doses para “1,5 milhões” as entregas para o segundo trimestre. Ainda antes desta entrega, os professores e auxiliares começam a ser vacinados. A administração de vacinas neste setor começa a 27 e 28 de março. Graça Freitas, diretora-geral da Saúde, garantiu ainda que a vacinação dos docentes não será uma ultrapassagem dos doentes prioritários, garantindo que a imunização decorrerá “em simultâneo”.A decisão de levantar a suspensão surgiu depois de a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ter assegurado esta quinta-feira, durante a tarde, que a vacina da AstraZeneca é “segura e eficaz”. O comité de especialistas da EMA não encontrou uma relação causa-efeito entre a toma da imunidade e a formação de coágulos sanguíneos. Os responsáveis da EMA consideram que, para já, os benefícios da vacina superam os riscos. A mesma opinião foi defendida, mais tarde, pelo presidente do Infarmed, Rui Santos Ivo.“Os benefícios da vacina são claramente superiores a quaisquer riscos”, disse. Ainda assim, a EMA não conseguiu “descartar definitivamente a ligação entre estes casos [de coágulos] e a vacina”. O presidente do comité de segurança da vacina da EMA assegurou que não encontrou “nenhum problema de qualidade ou num lote”. Segundo Sabine Strauss, os casos de tromboembolismo em toda a Europa foram investigados e são “menos do que os expectáveis” na população geral. Ainda esta sexta-feira, durante o dia, a EMA deverá divulgar uma redefinição dos grupos prioritários da vacina da AstraZeneca.
pormenoresPrazos alargadosO vice-almirante Gouveia e Melo, coordenador do plano de vacinação, assume a possibilidade de um novo alargamento do prazo entre a toma das duas doses noutras vacinas, como foi decidido, no início de março, em relação à imunidade da Pfizer - passou de 21 para 28 dias. O objetivo é vacinar mais pessoas em menos tempo.1,2 milhões de vacinasPortugal já administrou cerca de 1,2 milhões de vacinas. Deste total, 850 mil correspondem à primeira dose e 350 mil à segunda. Gouveia e Melo revelou que “o stock [de vacinas] é inferior a 10% da vacinação”, apesar de um ligeiro acréscimo com a suspensão temporária da vacina da AstraZeneca.itália, frança e espanha retomam usoSe alguém recusar ser vacinado com a AstraZeneca recebe outra vacina? Graça Freitas não respondeu, apelou a todos que se vacinem. Itália, França e Espanha também já retomaram o uso da vacina.1 milhão com a primeira dose até fim de marçoO coordenador do plano de vacinação tem como objetivo chegar ao final do mês de março e ter pelo menos um milhão de pessoas que já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19.Portugal vai comprar a vacina russaA vacina russa contra o novo coronavírus, a Sputnik V, vai constar do arsenal terapêutico de Portugal assim que tenha luz verde por parte da Agência Europeia do Medicamento, anunciou o vice-almirante Gouveia e Melo.Uma “guerra” que não se pode perderO coordenador da 'task force' para a vacinação, Gouveia e Melo, defende que a pandemia é um combate que “não se pode perder”, uma “guerra” e, por isso, usa o camuflado.Metade das vacinas marcada por SMSO processo de comunicação com os cidadãos para agendamento da vacina, por SMS, tem registado uma taxa de sucesso nas marcações entre os 50 e os 54 por cento.Centros de vacinação rápida já em abrilA segunda fase do processo de vacinação contra o novo coronavírus vai ficar marcada pela ativação de centros de vacinação rápida, farmácias e um novo website para autoagendamento, revelou o coordenador da ‘task force’.O vice-almirante Gouveia e Melo diz que as novidades vão ser implementadas em abril, altura em que arrancará a segunda fase do processo. As farmácias ficam reservadas para quando se detetarem limitações no sistema de administração de vacinas.
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