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Artigo exclusivo

400 mil adolescentes entre os 12 e 15 anos vão ser vacinados contra a Covid-19

Menores não podem dirigir-se aos centros de vacinação sozinhos. Têm de estar acompanhados pelos pais ou tutor legal.

11 de agosto de 2021 às 01:30
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De acordo com Graça Freitas, os maiores de 12 anos não vão precisar de prescrição médica para serem vacinados. Ainda assim, não podem dirigir-se sozinhos a um centro de vacinação. O processo só acontece se estiverem na presença dos pais ou de um tutor legal. Por agora ainda é desconhecida a forma como a vacinação irá decorrer. Será a ‘task force’ a decidir em que moldes a imunização irá acontecer. O esquema vacinal será igual ao dos adultos e ao de outros países: duas doses das vacinas autorizadas na União Europeia para estas idades (Moderna e da Pfizer). Nesta faixa etária os efeitos da Covid-19 são pouco graves e, por isso, a vacinação dos jovens tem como objetivo “reduzir a transmissão do vírus” e garantir o bem-estar deste grupo etário, esclareceu Luís Graça, da Comissão Técnica de Vacinação. A norma será publicada nos próximos dias.

Questionada sobre se a pressão política a favor da vacinação de adolescentes influenciou a decisão de alargar a vacinação, Graça Freitas garantiu que a decisão foi “estritamente técnica”, recusando qualquer influência política.

Toma antes do regresso a aulas e ‘Casa Aberta’ a maiores de 18

"Congratulo-me que a ciência tenha confirmado ser possível cumprir o nosso dever de garantir proteção universal a todas as crianças maiores de 12 anos", escreveu ontem António Costa numa mensagem publicada na sua conta oficial na rede social Twitter. O primeiro-ministro afirmou que "tudo está a postos" para garantir o processo até ao arranque do início do ano letivo: "As vacinas foram compradas, a logística aprontada e o calendário definido: jovens entre 12 e 17 anos podem ter vacinação completa até 19 de setembro."

O processo de vacinação tem acelerado nos últimos tempos, depois de 71% da população de Portugal continental já ter pelo menos uma dose da vacina. A meta foi atingida na passada sexta-feira, ainda antes da data inicialmente prevista pela coordenação do plano de vacinação. Cerca de 62% já tem a vacinação completa.

Ontem, as pessoas com 18 ou mais anos de idade passaram a poder receber a primeira dose da vacina através da modalidade ‘Casa Aberta’. A ferramenta destina-se a quem ainda não tenha feito qualquer agendamento nem tenha estado infetado com Covid-19 nos últimos seis meses. É preciso tirar senha no portal do Ministério da Saúde dedicado à pandemia, no próprio dia em que se pretende ser vacinado e agendar a inoculação para um centro de vacinação no concelho de residência.

Na solicitação da senha digital, o utente deve verificar se o centro de vacinação pretendido tem o semáforo ‘verde’. Após submeter o formulário, recebe a senha digital com o respetivo número e hora prevista.

moderna mais eficaz contra variante delta

Investigadores da Mayo Clinic concluíram que a vacina da Pfizer é menos eficaz do que a da Moderna a prevenir infeções com a variante Delta. Ainda assim, os doentes não têm mais complicações.

enfermeiros contra fim do uso de máscara

A Ordem dos Enfermeiros está contra o possível fim da máscara em outubro. Defende, em comunicado, que a imunidade de grupo só se atinge com 85% da população com pelo menos uma dose.

Vítimas são maiores de 80 com imunidade

A DGS vai passar a divulgar, diariamente, se as mortes por Covid-19 se referem a pessoas vacinadas. Comissão técnica avançou que a maioria dos óbitos têm acontecido em maiores de 80 anos com as duas doses administradas.

98,9% dos casos são variante Delta

Entre 26 de julho e 1 de agosto, 98,9% dos casos em Portugal eram referentes à variante Delta, segundo o Instituto Ricardo Jorge. Os restantes 1,1% são da variante Alpha.

Domina em Lisboa e no Sul do País

A variante Delta representa 100% das amostras na região de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Só no Norte e no Centro é que o Instituto conseguiu detetar outras variantes.

Testes serológicos não ditam 3ª dose

Luís Graça, da Comissão Técnica de Vacinação, defende que a decisão da administração da terceira dose da vacina não pode estar dependente de testes serológicos. Para o especialista, estes testes são insuficientes para medir a eficácia. "A decisão sobre a necessidade de uma terceira dose terá de ser tomada com base em dados da proteção que as vacinas continuam a manter contra a doença que é causada por esta infeção e não por dados serológicos", afirmou Luís Graça.

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