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Alunos colam-se à entrada da escola António Arroio e bloqueiam entrada

Alguns barricaram-se no telhado em protesto pelo clima.

10 de novembro de 2022 às 08:34
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Alunos colam-se à entrada da escola António Arroio e bloqueiam entrada

Os protestos estudantis pelo clima, em território nacional, continuam a ferro e fogo. De acordo com os responsáveis do movimento Fim ao Fóssil: Ocupa! haverá neste momento "mais de 50 estudantes a bloquear a escola artística António Arroio", sendo que "alguns estudantes estão colados e outros barricaram-se no telhado".

Em entrevista à SÁBADO, o aluno Gil Oliveira explica que "há cada vez mais alunos a juntar-se, tanto no interior como no exterior da escola". Depois de mais uma noite passada no interior do estabelecimento de ensino - a terceira desde o começo dos protestos - os alunos dizem-se "cada vez mais motivados" para lutar por aquilo que consideram ser uma "causa de todos".

"O que queremos é passar uma imagem forte, de força e união, que demonstre a urgência da nossa causa", explica o aluno da escola artística.

Também Leonor Chicó, aluna da António Arroio, refere que na passada noite houve cerca de 50 alunos alunos que dormiram nas inalações e que os protestos se intensificaram esta manhã: "temos cerca de 20 alunos no telhado, alguns a bloquear a entrar da escola e muitos que nos estão a apoiar no exterior"

Até ao momento, as manifestações "estão a ser pacíficas" mas os estudantes dizem esperar uma intervenção policial nos próximos minutos. Caso se verifique prometem continuar a "resistir pacificamente".

"Estamos a resistir e iniciar um processo de desobediência civil. Temos de lutar pela causa que é a urgência climática. Portanto, o que vamos fazer é resistir mas de forma pacífica", garante Leonor Chicó.

Também no Liceu Camões estão a decorrer protestos estudantis e os alunos pernoitaram mais uma noite no ginásio da escola. À SÁBADO, Clara Pestana já tinha referido que as ocupações "não são uma festa, não basta estarmos aqui com tendas, todos juntos a rir" pelo que é essencial que "os estudantes percebam a responsabilidade do movimento, isto é um alerta, temos apenas sete anos para cortar as emissões".

Os alunos exigem o fim ao fóssil até 2030 e a demissão de António Costa e Silva, ministro da Economia e do Mar.

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