page view

Greve da função pública deixa milhares sem aulas

Nova greve nacional convocada para quinta-feira. É exigida a valorização de todas as carreiras não revistas.

01 de março de 2025 às 01:30

A greve nacional de três dias na função pública terminou esta sexta-feira provocando o fecho de escolas de norte a sul, divulgou a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, apontando uma adesão média de 75%. No distrito de Coimbra, a exemplo do resto do País, centenas de alunos ficaram sem aulas. Segundo Anabela Cortez, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Centro, no distrito de Coimbra, a adesão à greve dos assistentes operacionais rondou os 90%.

Os profissionais exigem a valorização das carreiras e aumentos salariais. “Tiraram-nos a carreira. Somos pau para toda a colher nas escolas. Não temos conteúdos funcionais discriminados. Somos jardineiros, enfermeiros, professores”, afirma. A dirigente sindical exemplifica que, por exemplo, nas salas multideficiência, onde estão crianças com deficiência, são os assistentes operacionais que realizam trabalhos que nos hospitais são feitos por enfermeiros, como dar comida por sonda ou mudar fraldas. No Norte, a greve dos assistentes operacionais fechou “entre 40% e 60% das escolas”, referiu o dirigente sindical Paulo Peres, adiantando que estiveram encerradas a Alexandre Herculano e a Filipa de Vilhena, no Porto.

Ao nível nacional a estrutura sindical indicou que “os assistentes operacionais demonstraram também a sua insatisfação, com o encerramento de milhares de escolas”.

Um nova greve nacional foi convocada para quinta-feira.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8