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Açúcar ou adoçante, qual o melhor para a saúde?

Estudos explicam os principais efeitos dos dois.

23 de julho de 2024 às 11:40

Desde meados do século XX que os substitutos artificiais do açúcar fazem sucesso por se apresentarem como uma forma de tornar os alimentos mais doces, sem que o número de calorias aumente. Os adoçantes são frequentemente usados em detrimento do açúcar em receitas saudáveis, em refrigerantes dietéticos ou noutros produtos que prometem ser "sem açúcar", e que, geralmente, são indicados como melhores opções para quem quer emagrecer ou simplesmente ser mais saudável. No entanto, há estudos que foram levantando dúvidas sobre o facto de os adoçantes serem mais saudáveis.

, os adoçantes artificiais são aditivos alimentares sintéticos que são 200 a 20.000 vezes mais doces do que o açúcar tradicional. Por sua vez, de acordo com a mesma fonte, os adoçantes à base de plantas e frutos são, pelo menos, 100 vezes mais doces do que o açúcar, escreve o

Uma investigação de 2022, que incluiu 12 ensaios clínicos a diferentes pessoas, com a duração de seis meses, permitiu concluir que a substituição de bebidas com açúcar por bebidas com adoçantes (com baixas ou mesmo sem calorias) poderia levar a alguma perda de peso – cerca de um a três quilos, em média – em adultos com excesso de peso ou obesidade e que tivessem (ou estivessem em risco de ter) diabetes.

Contudo, estudos realizados a longo prazo não encontraram benefícios na perda de peso e, por oposição, revelaram o desenvolvimento de problemas de saúde como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, obesidade e morte precoce. Por este motivo, a Organização Mundial de Saúde recomendou, em 2023, que se evitasse o uso de substitutos artificiais do açúcar.

Apesar da recomendação, especialistas como Eran Elinav, do Instituto Weizman de Ciência, em Israel, ainda afirmam que não é possível concluir com certeza se os adoçantes artificiais são prejudiciais ou se existem diferenças entre os vários tipos de substitutos.

Então, qual a melhor opção? Sarah Hays Coomer,

de saúde e bem-estar, escreveu, na

que cada pessoa deve avaliar os efeitos que sente ao consumir cada uma das opções (açúcar e adoçantes) e a partir daí fazer a sua escolha.

O que é certo, referem médicos, é que quer o consumo de adoçantes quer o de açúcar natural devem ser moderados ou substituídos por alimentos naturalmente doces, como algumas frutas e mel.   

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