Medida entrará em vigor no início de outubro.
A Assembleia da República vai iniciar a partir de outubro "a prática da medição da temperatura corporal" a todos que pretendam aceder às instalações do parlamento e impedir a entrada a quem tenha mais de 38º graus.
"Esta medida é passível de ser aplicada a deputados, funcionários parlamentares, pessoal dos Grupos Parlamentares, serviço de segurança, prestadores de serviços, pessoal de outras entidades com acesso autorizado às instalações da AR ou outros", refere o gabinete do secretário-geral da Assembleia da República, em resposta a questões da Agência Lusa.
A possibilidade de instituir o controlo da temperatura corporal já tinha sido admitida pelo presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, na penúltima conferência de líderes parlamentares.
"Vamos iniciar a prática da medição da temperatura corporal, porque estamos de acordo com o teor desta norma quer em relação aos trabalhadores (funcionários) quer em relação a todos os que têm o seu local de trabalho nas instalações da Assembleia da República", justifica o gabinete do secretário-geral.
De acordo com a mesma fonte, se for detetada uma temperatura igual ou superior a 38º graus, "será chamado um profissional de saúde do Gabinete Médico e de Enfermagem para verificar a situação clínica da pessoa em causa e, caso seja confirmada a temperatura, fica impedida a sua entrada nas instalações da Assembleia da República".
"Esta medida entrará em vigor no início de outubro", acrescenta.
A Lusa tinha questionado a secretaria-geral do parlamento sobre a possibilidade da medição de temperatura corporal na Assembleia da República que, por exemplo nos estabelecimentos escolares, não foi uma recomendada pela Direção Geral de Saúde (DGS).
"Como é sabido, a DGS tem, reiteradamente, defendido a auto monitorização de sintomas (não apenas nas orientações genéricas, mas também nas orientações específicas destinadas aos locais de trabalho), designadamente, através da auto-medição da temperatura. No entanto, a DGS não emitiu qualquer orientação (favorável ou contrária) relativamente à monitorização da temperatura por terceiros", refere o gabinete do secretário-geral do parlamento.
Este gabinete recorda o decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros, em maio, que autoriza "medições de temperatura corporal a trabalhadores para efeitos de acesso e permanência no local de trabalho".
"Cumpre referir que, como seria natural, temos tido contactos com a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) e tomámos como boas as recomendações de mitigação que nos foram feitas no sentido de garantir não só a confidencialidade relativamente a qualquer visado, mas também no sentido de intermediar, através do Gabinete Médico e de Enfermagem da AR, a tomada de medidas que recomendem a sua não entrada nas instalações", acrescenta o mesmo gabinete.
Questionado se existirão outras novas medidas a incluir no Plano de Contingência da AR para prevenir a covid-19, foi dito à Lusa que o parlamento "vai promover a vacinação voluntária contra a gripe (com especial incidência para quem esteja integrado em grupo de risco) e comparticipar na despesa incorrida pelos beneficiários".
Desde meados de março que o parlamento adotou novas regras de funcionamento devido à covid-19, como redução de funcionários e deputados e, no início, até do número de plenários, que, entretanto, já voltaram aos habituais três semanais.
O uso de máscara é também obrigatório na Assembleia da República desde o início de maio, exceto para os deputados no uso da palavra em plenário ou comissões parlamentares.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
o que achou desta notícia?
concordam consigo
A redação do CM irá fazer uma avaliação e remover o comentário caso não respeite as Regras desta Comunidade.
O seu comentário contem palavras ou expressões que não cumprem as regras definidas para este espaço. Por favor reescreva o seu comentário.
O CM relembra a proibição de comentários de cariz obsceno, ofensivo, difamatório gerador de responsabilidade civil ou de comentários com conteúdo comercial.
O Correio da Manhã incentiva todos os Leitores a interagirem através de comentários às notícias publicadas no seu site, de uma maneira respeitadora com o cumprimento dos princípios legais e constitucionais. Assim são totalmente ilegítimos comentários de cariz ofensivo e indevidos/inadequados. Promovemos o pluralismo, a ética, a independência, a liberdade, a democracia, a coragem, a inquietude e a proximidade.
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza expressamente o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes ou formatos actualmente existentes ou que venham a existir.
O propósito da Política de Comentários do Correio da Manhã é apoiar o leitor, oferecendo uma plataforma de debate, seguindo as seguintes regras:
Recomendações:
- Os comentários não são uma carta. Não devem ser utilizadas cortesias nem agradecimentos;
Sanções:
- Se algum leitor não respeitar as regras referidas anteriormente (pontos 1 a 11), está automaticamente sujeito às seguintes sanções:
- O Correio da Manhã tem o direito de bloquear ou remover a conta de qualquer utilizador, ou qualquer comentário, a seu exclusivo critério, sempre que este viole, de algum modo, as regras previstas na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, a Lei, a Constituição da República Portuguesa, ou que destabilize a comunidade;
- A existência de uma assinatura não justifica nem serve de fundamento para a quebra de alguma regra prevista na presente Política de Comentários do Correio da Manhã, da Lei ou da Constituição da República Portuguesa, seguindo a sanção referida no ponto anterior;
- O Correio da Manhã reserva-se na disponibilidade de monitorizar ou pré-visualizar os comentários antes de serem publicados.
Se surgir alguma dúvida não hesite a contactar-nos internetgeral@medialivre.pt ou para 210 494 000
O Correio da Manhã oferece nos seus artigos um espaço de comentário, que considera essencial para reflexão, debate e livre veiculação de opiniões e ideias e apela aos Leitores que sigam as regras básicas de uma convivência sã e de respeito pelos outros, promovendo um ambiente de respeito e fair-play.
Só após a atenta leitura das regras abaixo e posterior aceitação expressa será possível efectuar comentários às notícias publicados no Correio da Manhã.
A possibilidade de efetuar comentários neste espaço está limitada a Leitores registados e Leitores assinantes do Correio da Manhã Premium (“Leitor”).
Ao comentar, o Leitor está a declarar que é o único e exclusivo titular dos direitos associados a esse conteúdo, e como tal é o único e exclusivo responsável por esses mesmos conteúdos, e que autoriza o Correio da Manhã a difundir o referido conteúdo, para todos e em quaisquer suportes disponíveis.
O Leitor permanecerá o proprietário dos conteúdos que submeta ao Correio da Manhã e ao enviar tais conteúdos concede ao Correio da Manhã uma licença, gratuita, irrevogável, transmissível, exclusiva e perpétua para a utilização dos referidos conteúdos, em qualquer suporte ou formato atualmente existente no mercado ou que venha a surgir.
O Leitor obriga-se a garantir que os conteúdos que submete nos espaços de comentários do Correio da Manhã não são obscenos, ofensivos ou geradores de responsabilidade civil ou criminal e não violam o direito de propriedade intelectual de terceiros. O Leitor compromete-se, nomeadamente, a não utilizar os espaços de comentários do Correio da Manhã para: (i) fins comerciais, nomeadamente, difundindo mensagens publicitárias nos comentários ou em outros espaços, fora daqueles especificamente destinados à publicidade contratada nos termos adequados; (ii) difundir conteúdos de ódio, racismo, xenofobia ou discriminação ou que, de um modo geral, incentivem a violência ou a prática de atos ilícitos; (iii) difundir conteúdos que, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, tenham como objetivo, finalidade, resultado, consequência ou intenção, humilhar, denegrir ou atingir o bom-nome e reputação de terceiros.
O Leitor reconhece expressamente que é exclusivamente responsável pelo pagamento de quaisquer coimas, custas, encargos, multas, penalizações, indemnizações ou outros montantes que advenham da publicação dos seus comentários nos espaços de comentários do Correio da Manhã.
O Leitor reconhece que o Correio da Manhã não está obrigado a monitorizar, editar ou pré-visualizar os conteúdos ou comentários que são partilhados pelos Leitores nos seus espaços de comentário. No entanto, a redação do Correio da Manhã, reserva-se o direito de fazer uma pré-avaliação e não publicar comentários que não respeitem as presentes Regras.
Todos os comentários ou conteúdos que venham a ser partilhados pelo Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã constituem a opinião exclusiva e única do seu autor, que só a este vincula e não refletem a opinião ou posição do Correio da Manhã ou de terceiros. O facto de um conteúdo ter sido difundido por um Leitor nos espaços de comentários do Correio da Manhã não pressupõe, de forma direta ou indireta, explícita ou implícita, que o Correio da Manhã teve qualquer conhecimento prévio do mesmo e muito menos que concorde, valide ou suporte o seu conteúdo.
ComportamentoO Correio da Manhã pode, em caso de violação das presentes Regras, suspender por tempo determinado, indeterminado ou mesmo proibir permanentemente a possibilidade de comentar, independentemente de ser assinante do Correio da Manhã Premium ou da sua classificação.
O Correio da Manhã reserva-se ao direito de apagar de imediato e sem qualquer aviso ou notificação prévia os comentários dos Leitores que não cumpram estas regras.
O Correio da Manhã ocultará de forma automática todos os comentários uma semana após a publicação dos mesmos.
Para usar esta funcionalidade deverá efetuar login.
Caso não esteja registado no site do Correio da Manhã, efetue o seu registo gratuito.
Escrever um comentário no CM é um convite ao respeito mútuo e à civilidade. Nunca censuramos posições políticas, mas somos inflexiveis com quaisquer agressões. Conheça as
Inicie sessão ou registe-se para comentar.