Empresa diz que custo das atividades de manutenção ultrapassou 24,6 milhões de euros no passado, um aumento de 32,7% em comparação com 2020.
A Carris, empresa sob a tutela do município de Lisboa, negou esta terça-feira um desinvestimento na manutenção dos transportes, após o Diário de Notícias apontar uma queda de 28% no custo de manutenção da infraestrutura elétrica.
O artigo que faz a manchete da edição desta terça-feira do DN avança que, tendo em conta a inflação, entre 2021 e 2024, os custos reais da Carris com a manutenção da infraestrutura elétrica e da frota diminuíram 28% e 9,3%, respetivamente.
Mas, num comunicado enviado aos meios de comunicação social em resposta ao artigo do DN, a Carris "reitera que qualquer insinuação de desinvestimento na manutenção é falsa".
O custo das atividades de manutenção ultrapassou 24,6 milhões de euros no passado, um aumento de 32,7% em comparação com 2020, sublinhou a empresa.
A Carris defendeu ainda que o total gasto em manutenção e investimento subiu 59% no mesmo período, atingindo 45,3 milhões de euros.
Em ambos os casos, a empresa não faz qualquer referência ao impacto da inflação.
A infraestrutura elétrica da Carris inclui os ascensores, como o da Glória, que descarrilou no dia 3 de setembro, num acidente que provocou 16 mortos e cerca duas dezenas de feridos, entre portugueses e estrangeiros de várias nacionalidades, e que está a ser investigado.
"Aumentámos o orçamento da Carris em 30%", afirmou na segunda-feira, o atual presidente da Câmara de Lisboa e recandidato nas próximas autárquicas, Carlos Moedas (PSD/CDS-PP/IL).
No primeiro debate, organizado pela SIC, com candidatos à presidência da Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas de 12 de outubro, a socialista Alexandra Leitão disse que a afirmação "não é verdade" quanto à despesa com a manutenção dos elevadores.
Em resposta, o social-democrata acrescentou que o contrato de manutenção dos elevadores vem de uma administração anterior da Carris, nomeada pelo PS, no valor de 900 mil euros, montante que foi aumentado para 1,2 milhões de euros, mas que "não teve candidatos" no concurso público.
O Governo autorizou na segunda-feira o reforço dos quadros do Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF) para que este passe a contar com três investigadores especializados na área da ferrovia.
Nos termos do despacho n.º 10832/2025 - publicado em Diário da República e que produz efeitos a partir desta terça-feira - o executivo determina "a dotação de três investigadores para a área de investigação de acidentes ferroviários, de modo a permitir que o GPIAAF contrate os técnicos especializados de que necessita para assegurar a realização de investigações a acidentes e incidentes ferroviários, nos termos da legislação europeia e nacional".
O diploma é assinado pelos ministros de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, e das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.
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