Máscaras destinam-se a alimentar os 400 dispensadores espalhados pelo concelho e à distribuição gratuita nos transportes públicos.
A Câmara Municipal de Cascais vai arrancar na sexta-feira com a produção própria de máscaras destinadas à população, estimando uma produção de cinco milhões de unidades por mês deste equipamento de proteção pessoal, anunciou a autarquia.
Em comunicado, a câmara, liderada por Carlos Carreiras, adianta que as máscaras se destinam a alimentar os 400 dispensadores espalhados pelo concelho e à distribuição gratuita aos utilizadores de transportes públicos, onde este equipamento é de uso obrigatório na sequência das medidas de prevenção da covid-19.
A Câmara de Cascais colocou 400 dispensadores espalhados pelo município, onde, por um euro, é possível obter quatro máscaras, ou seja, a 25 cêntimos cada.
Aos utentes de transportes públicos, estão a ser distribuídas máscaras gratuitamente em todas as estações de comboios, terminais rodoviários, interfaces ou paragens de autocarro de maior afluência.
A distribuição das máscaras está a ser assegurada por uma equipa de voluntários.
"Depois de ter adquirido duas máquinas na China, a Câmara Municipal de Cascais fica agora completamente autossuficiente na produção deste equipamento de proteção pessoal que tem sido escasso e a preços por vezes incomportáveis para as famílias portuguesas", é referido.
De acordo com este município do distrito de Lisboa, esta autossuficiência visa a proteção de toda a população a preços acessíveis e, simultaneamente, quebrar o ciclo especulativo que se instalou no mercado.
O presidente da Câmara de Cascais, Carlos Carreiras, disse anteriormente à Lusa que esta é mais uma das muitas medidas que a autarquia tem vindo a implementar para fazer face aos efeitos da covid-19. Inicialmente o município tinha um investimento de cinco milhões de euros, mas atualmente já ultrapassa os 10 milhões.
Portugal contabiliza pelo menos 1.447 mortos associados à covid-19 em 33.261 casos confirmados de infeção, segundo o mais recente boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), divulgado na quarta-feira.
Portugal entrou no dia 03 de maio em situação de calamidade devido à pandemia, que sexta-feira foi prolongado até 14 de junho, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
Esta fase de combate à covid-19 prevê o confinamento obrigatório apenas para pessoas doentes e em vigilância ativa e o uso obrigatório de máscaras ou viseiras em transportes públicos, serviços de atendimento ao público, escolas e estabelecimentos comerciais.
Novas medidas entraram em vigor na segunda-feira, 01 de junho, com destaque para a abertura dos centros comerciais (à exceção da Área Metropolitana de Lisboa, onde continuarão encerrados até esta quinta-feira, pelo menos), dos ginásios ou das salas de espetáculos.
Estas medidas juntam-se às que entraram em vigor no dia 18 de maio, entre as quais a retoma das visitas aos utentes dos lares de idosos, a reabertura das creches, aulas presenciais para os 11.º e 12.º anos e a reabertura de algumas lojas de rua, cafés, restaurantes, museus, monumentos e palácios.
No sábado, regressaram as cerimónias religiosas comunitárias enquanto a abertura da época balnear acontecerá no próximo sábado, 06 de junho.
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