"O custo de vida aumenta, o povo não aguenta", entoavam os manifestantes.
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Centenas de pessoas participaram esta sexta-feira numa manifestação da CGTP, em Lisboa, da Praça Luís de Camões ao Rossio, muitas vestidas de Pai Natal e a tocarem pequenos sinos para exigir aumentos de salários e de pensões "dignos".
"O custo de vida aumenta, o povo não aguenta" ou "para os patrões são milhões, para os salários nem tostões", entoavam os manifestantes empenhando cartazes onde se podia ler "António Costa, pai natal dos ricos" ou "O Natal tem de ser para todos".
Na frente da manifestação, seguiam dois carrinhos de supermercado, lado a lado, um deles alusivo às empresas de distribuição e cheio de presentes embrulhados com o cartaz "engordar, enriquecer, lucrar" e outro completamente vazio onde se lia "empobrecer a trabalhar".
À chegada ao Rossio, entre turistas curiosos e o som agudo dos pequenos sinos de natal tocados pelos manifestantes, a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, fez a sua intervenção reivindicando "aumentos dignos dos salários e das pensões que reponham a perda de poder de compra".
"Os trabalhadores vão ter um Natal e um novo ano em que continuam a ver a degradação das suas condições de vida e de trabalho e a não ver a resposta que é necessária à situação que estamos a viver, que passa pelo aumento geral dos salários e das pensões", disse Isabel Camarinha aos jornalistas, após a sua intervenção.
A líder da CGTP apelou ainda à mobilização dos trabalhadores para participarem no "dia de indignação e protesto" marcado para 09 de fevereiro, que foi anunciado na quinta-feira pela intersindical, e avisou que a luta vai intensificar-se.
"Isto não se combate com cheques de 125 euros ou de 240 euros", acrescentou a líder da CGTP, referindo-se aos apoios criados pelo Governo para tentar mitigar o impacto do aumento dos preços.
A manifestação em Lisboa insere-se na semana de luta da CGTP por aumentos salariais de 10% e a fixação do salário mínimo nacional em 850 euros, que começou dia no 10 e termina no sábado, em vários distritos do país.
Para sábado, estão previstas manifestações em Faro e em Aveiro.
Para a CGTP, os acordos assinados entre o Governo e as estruturas da UGT, tanto na Concertação Social como com os sindicatos da função pública, aos quais a CGTP não se vinculou, vão resultar num "autêntico corte" dos salários face ao custo de vida.
O acordo de médio prazo assinado na Concertação Social no início do mês com os parceiros sociais, à exceção da CGTP, prevê um referencial de aumentos salariais de 5,1% para 2023 e fixa o salário mínimo nacional em 760 euros (face aos atuais 705 euros).
Para a função pública estão previstos aumentos salariais de pelo menos 52 euros em 2023.
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