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Empresa que trata lixo do Algarve obrigada a baixar tarifa

Algar queria uma subida do tarifário, mas a Entidade Reguladora obrigou a baixar preço do serviço.

03 de dezembro de 2018 às 08:39

A Algar, empresa responsável pela valorização e tratamento dos resíduos urbanos no Algarve, tinha proposto uma subida do tarifário do lixo a aplicar às autarquias, em 2019, mas a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos decidiu em sentido contrário. Ao que o CM apurou, o valor vai ter de baixar mais de 15%, passando de 34,72 euros/tonelada para 29,37.

A decisão já motivou a realização de uma reunião da Algar com os autarcas. Apesar da empresa ter manifestado preocupação pelo impacto financeiro da medida, Jorge Botelho, presidente da Comunidade Intermunicipal do Algarve, revelou ao CM que foi assumido pela Algar o "compromisso de manter a qualidade do serviço".

Nuno Amorim, administrador da Algar, reconhece que a empresa prevê "resultados negativos" devido à redução da tarifa, mas frisa que "será garantida a prestação do serviço público".

PORMENORES

Consumidores

Apesar de as câmaras pagarem menos à Algar, nada garante que isso se reflita numa redução do valor cobrado aos consumidores. Compete individualmente a cada autarquia ou empresa municipal definir os tarifários que aplica à população.

Empresa

A Algar é detida em 56% por privados (Mota-Engil e Urbaser), sendo que os restantes 44% são das câmaras algarvias. Em 2017, o volume de negócios foi de 18 milhões de euros e o resultado líquido de 717 mil euros. Tem cerca de 300 funcionários.

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