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Governo substitui presidente do INEM

Sérgio Janeiro está de saída. Luís Cabral é apontado como o sucessor, numa corrida que conta ainda com Nelson Pereira.

25 de outubro de 2025 às 01:30

O Ministério da Saúde confirmou ontem a saída do presidente do INEM, Sérgio Janeiro, que estava em regime de substituição  por 60 dias desde julho de 2024. O Ministério dirigido por Ana Paula Martins não confirmou qual o sucessor de Sérgio Janeiro, apenas que o atual presidente do instituto seria substituído por um dos dois outros concorrentes para o cargo. 

A decisão foi tomada na quinta-feira à noite, numa reunião em que a ministra comunicou a Sérgio Janeiro a sua saída da presidência do Instituto. Para a presidência do INEM foram validados pela Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública três nomes: Sérgio Janeiro, Luís Cabral e Nelson Pereira. O nome  deverá ser anunciado em breve, bem como a alteração do nome da instituição, que deverá passar a chamar-se Autoridade Nacional de Emergência Médica.

Luís Cabral é o candidato mais apontado para ocupar o cargo no INEM. Especialista em medicina de urgência e emergência, e anestesiologista, é o atual diretor clínico do Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores, sendo também médico regulador e formador. Foi secretário regional da Saúde dos Açores entre 2012 e 2016.

Já Nelson Pereira é diretor da Unidade Autónoma de Gestão da Urgência e Medicina Intensiva no Centro Hospitalar Universitário São João, no Porto. Já desempenhou funções no INEM e na Cruz Vermelha Internacional, tendo sido coordenador nacional de emergência médica no Euro 2004.

O futuro presidente do INEM será o terceiro nos mandatos de Ana Paula Martins à frente do Ministério da Saúde, depois de Vitor Almeida, que se demitiu uma semana após ter sido nomeado, sendo substituído por Sérgio Janeiro.

SAIBA MAIS

Sindicato critica

A possível nomeação de Luís Cabral merece críticas do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar, que aponta diferenças entre o sistema utilizado nos Açores e o do continente. Segundo o sindicato, uma auditoria do Tribunal de Contas ao sistema açoriano revelou "um sistema frágil, demorado e pouco eficaz".

Greves e helis

O mandato de Sérgio Janeiro fica marcado pelas greves no INEM, e pelas três mortes associadas a falhas no socorro, bem como pela polémica em torno do concurso dos helis - continua por cumprir o contrato consignado à Gulf Med.

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