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Ex-juiz Rui Fonseca e Castro e Mário Machado já foram libertados
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Três detidos em confrontos no Martim Moniz apresentam-se segunda-feira às autoridades
As três pessoas detidas esta sexta-feira em Lisboa, em confrontos entre membros de grupos de extrema-direita e manifestantes antifascistas, vão ser notificadas para se apresentarem na segunda-feira no Campus de Justiça, revelou a Polícia de Segurança Pública (PSP).
"Depois de cumpridos os formalismos legais das detenções, os sujeitos detidos serão notificados para se apresentarem voluntariamente junto da Autoridade Judiciária competente, pelas 10:00 da próxima segunda-feira, no Campus da Justiça, em Lisboa", referiu a PSP, em comunicado.
Contactado pela agência Lusa, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP não revelou se os três detidos, entre os quais os líderes do partido Ergue-te, Rui Fonseca e Castro, e do grupo de extrema-direita 1143, Mário Machado, foram já libertados.
As detenções, justificadas pela PSP por desobediência, resistência, coação e ameaça a órgãos de comunicação social, aconteceram na sequência de confrontos ocorridos no Largo de São Domingos, após uma concentração de apoiantes da extrema-direita não autorizada.
Nos confrontos foram ainda identificados "um suspeito da prática de ofensas à integridade física", e quatro pessoas "por suspeita de envolvimento nos distúrbios" e que integravam a manifestação promovida e não autorizada no Largo de São Domingos.
"Lamentavelmente, dois polícias ficaram feridos, um com um ferimento no nariz e outro ferido na mão", detalhou a PSP.
Governo reage aos confrontos no Martim Moniz durante protesto ilegal da extrema-direita
O Governo reagiu aos confrontos desta sexta-feira no Martim Moniz durante um protesto ilegal da extrema-direita. Segundo o comunicado a que o CM teve acesso, o Governo está a "acompanhar, em conjuntos com as autoridades policiais e de segurança, a situação das diferentes manifestações"
Dos confrontos resultaram três detenções e dois polícias feridos. Foram ainda identificadas quatro pessoas. Mário Machado e o ex-juiz Rui Fonseca e Castro são dois dos detidos pela PSP.
Ânimos acalmaram no Rossio em Lisboa e passam a clima de festa pela liberdade
Os ânimos na zona do Rossio, em Lisboa, acalmaram pelas 18h00 desta sexta-feira, depois de confrontos violentos, envolvendo apoiantes de movimentos de extrema-direita, e passou a um clima de festa, sobretudo com os manifestantes que desceram a Avenida da Liberdade.
As centenas de elementos policiais que estiveram presentes na zona do Rossio durante a tarde para garantir a segurança de todos deixou, cerca das 18:00, de ser tão visível, após os apoiantes de movimentos de extrema-direita, inclusive do partido Ergue-te, do movimento Habeas Corpus e do grupo 1143, terem desmobilizado.
Antes, registaram-se dois momentos de confrontos, com a polícia a ter de intervir, um deles pelas 16:00, com a detenção do presidente do Ergue-te, Rui Fonseca e Castro, após ter sido avisado de que a manifestação não estava autorizada e que estava a incorrer num crime de desobediência, tendo também sido detido outro cidadão por resistência e coação, segundo a PSP.
Três detidos e quatro pessoas identificadas. PSP confirma que há dois polícias feridos nos confrontos no Martim Moniz
O comandante da primeira divisão do comando metropolitano da PSP, Iuri Rodrigues, confirmou que dos confrontos no Martim Moniz desta sexta-feira à tarde resultaram três detenções. Além disso, quatro pessoas foram identificadas e dois polícias do corpo de intervenção sofreram ferimentos ligeiros.
O comandante explicou que a detenção de Mário Machado aconteceu assim que a PSP se apercebeu de que o líder do grupo 1143 tentou coagir a jornalista da CMTV.
E assim se encheu a Avenida da Liberdade no 25 de Abril. Veja as imagens de drone
Desfile do 25 de Abril chegou ao Rossio mais de uma hora depois de milhares começarem a descer a Avenida
Os primeiros participantes no tradicional desfile comemorativo do 25 de Abril na Avenida da Liberdade, em Lisboa, começaram a chegar ao Rossio cerca das 17h00 desta sexta-feira, hora e meia depois de milhares de pessoas terem iniciado a marcha.
Ao som de canções de intervenção, as duas chaimites que marcaram o início do desfile pelas 15:30, chegaram à Praça D. Pedro IV, no Rossio, em Lisboa, uma hora e meia depois de arrancarem, onde já eram esperadas por várias centenas de pessoas.
Momento da detenção de Mário Machado durante confrontos no Martim Moniz
Mário Machado tenta intimidar jornalista da CMTV e acaba detido
Confrontos violentos e jornalistas ameaçados no Martim Moniz. Mário Machado detido
Novos confrontos no Martim Moniz. No local está marcado um forte dispositivo policial.
A jornalista da CMTV, Francisca Laranjo, foi intimidada por Mário Machado. O militante do grupo 1143 tentou tirar o microfone à jornalista e tentou explicar-lhe o que deveria dizer na emissão em direto.
"Quem decide aquilo que se diz sou eu", afirmou a jornalista da CMTV após ter sido intimidada por Mário Machado que, posteriormente, foi detido pela PSP e levado num carro-patrulha.
A equipa de reportagem da CMTV presenciou pessoas a "serem pontapeadas e esmurradas" no Martim Moniz.
Três detidos em protesto ilegal no Martim Moniz
A PSP deteve o ex-juiz Rui Fonseca e Castro pelo crime de desobediência e outro suspeito por resistência e coação, esta tarde desta sexta-feira, pelas 16h00. Por volta das 17h00 foi detido Mário Machado.
Rui Rocha lamenta "atos de violência no dia da Liberdade"
O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, lamentou, esta sexta-feira, no desfile pela Avenida da Liberdade, em Lisboa os confrontos entre os manifestantes no Martim Moniz na sequência da contra ação da extrema-direita.
"Todos os atos de violência no dia da Liberdade, dia de festa são lamentáveis", disse Rui Rocha.
O liberalista frisou ser "muito importante que os jovens tenham o testemunho do que foi a luta pela Liberdade, ouvindo os relatos daquilo que foi viver em período de ditadura".
Milhares celebram o 25 de Abril e já descem a Avenida da Liberdade
Milhares de pessoas responderam ao apelo para celebrar nas ruas o 25 de Abril, apesar do luto nacional pela morte do Papa Francisco, e enchem a Avenida da Liberdade para o tradicional desfile comemorativo da Revolução de 1974.
Pelas 15:00, hora marcada para o início do desfile, a multidão preenchia aquela artéria da capital até à zona da rotunda do Marquês de Pombal, colorida de vermelho pelos cravos empunhados ou ao peito.
Depois de um desfile histórico no ano passado, milhares de pessoas responderam ao apelo da Associação 25 de Abril e dos partidos de esquerda para descerem a Avenida no 51.º aniversário da Revolução, apesar do luto nacional pela morte do Papa Francisco, decretado para os dias 24, 25 e 26.
"Estamos certos de que o Governo terá a devida resposta da parte dos portugueses que, respeitando a memória de Francisco, festejarão mais um aniversário do dia que lhes garantiu e garante a liberdade, a paz e a democracia", antecipou na quinta-feira a Associação 25 de Abril.
Pelas ruas ecoam as habituais palavras de ordem "25 de Abril sempre, fascismo nunca mais" e "O povo unido jamais será vencido", entre as dezenas de bandeiras de Portugal, partidos políticos, organizações sindicais e movimentos cívicos, e algumas da Palestina.
O desfile arrancou cerca das 15:30, a passo lento, marcado pelas duas também tradicionais chaimites, mas em festa.
Manifestante ferido durante confrontos acesos com a PSP no Martim Moniz
As imagens de Rui Fonseca e Castro do Ergue-te a ser levado à força pela polícia
Polícia à bastonada no Martim Moniz durante confrontos entre manifestantes
A PSP teve de intervir com uso da força após confrontos no Martim Moniz, onde tinham sido proibidas duas contra-manifestações à manifestação comemorativa do 25 de Abril.
Mais de 100 pessoas juntam-se no Martim Moniz contra ação da extrema-direita
Mais de uma centena de pessoas manifestam-se esta sexta-feira no Martim Moniz, em Lisboa, contra a ação organizada para este local por parte de movimentos de extrema-direita, sem aval da câmara municipal, registando-se alguns momentos de tensão.
"Fascistas, racistas, chegou a vossa hora, os imigrantes ficam e vocês vão embora", gritaram os manifestantes contra a iniciativa da extrema-direita, para a qual surgem alguns apoiantes, de forma isolada, e afirmam "Portugal é para os portugueses".
"Somos todos antifascistas", respondeu, em uníssono, o grupo de mais de uma centena de pessoas contra a ação da extrema-direita.
No Martim Moniz há um forte dispositivo policial mobilizado, com a PSP a impedir a permanência em grande parte da praça. Registaram-se alguns momentos de tensão entre elementos da extrema-direita e a maioria dos manifestantes antifascistas, mas não houve necessidade de a PSP intervir.
Estas iniciativas no Martim Moniz decorrem enquanto, ao mesmo tempo, na Avenida da Liberdade, muito próxima desta praça, decorre o tradicional desfile do 25 de Abril.
Em declarações à Lusa, Bruna Alves, uma das manifestantes contra a extrema-direita disse que se deslocou à Praça do Martim Moniz de forma espontânea, não tendo sido a indicação de qual organização nesse sentido.
Tensão no Martim Moniz. Rui Fonseca e Castro do Ergue-te detido pela polícia
O líder do partido Ergue-te, Rui Fonseca e Castro, foi esta sexta-feira detido pela PSP no Largo de São Domingos, em Lisboa, após uma concentração de apoiantes da extrema-direita não autorizada.
Antes da detenção, a PSP avisou o ex-juiz de que estava a incorrer num crime de desobediência. Momentos depois Fonseca e Castro acabou por se entregar, criando momentos de tensão, o que exigiu a intervenção do dispositivo policial para conter a agitação.
Mais de uma centena de apoiantes de grupos de extrema-direita como o Habeas Corpus e o 1143 gritaram: "prendem um, prendem todos".
Murros e empurrões no Martim Moniz durante manifestação obrigam PSP a intervir
Momentos de tensão com murros e empurrões no Martim Moniz, durante a manifestação comemorativa do 25 de Abril. A PSP foi obrigada a intervir.
Inês Sousa Real do PAN diz que Papa seria o primeiro a dizer às pessoas para saírem à rua
A deputada do PAN, Inês Sousa Real, também foi à rua, em Lisboa, para comemorar o 25 de Abril porque, apesar do luto nacional, diz que o Papa Francisco seria o primeiro a dizer às pessoas celebrarem a liberdade e a paz.
"O PAN não podia deixar de estar na rua", afirmou, mostrando não concordar com a posição do Governo.
“O 25 de abril é um dia que nos une”: Rui Tavares do Livre está na Avenida da Liberdade para o desfile comemorativo
Rui Tavares, do Livre, está na Avenida da Liberdade, em Lisboa, para o desfile comemorativo do 25 de Abril e afirmou que "o 25 de abril é um dia que nos une”.
O porta-voz do Livre chamou a atenção para a importância das eleições conquistadas com a revolução e apelou à participação dos portugueses. “Votar é um sacrifício incomparável com o que fizeram antes de nós”, disse.
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