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Jovens abolicionistas da prostituição querem mais penalizações para quem compra sexo

Jovens querem ver criadas condições para que as mulheres possam largar a atividade e para que os homens sejam penalizados por procurá-la.

31 de julho de 2021 às 07:33

Decorre este fim de semana, em Lisboa, o primeiro encontro de jovens abolicionistas do sistema de prostituição, que querem ver criadas condições para que as mulheres possam largar a atividade e para que os homens sejam penalizados por procurá-la.

O encontro é organizado pela Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres (PPDM) e a sua presidente, Ana Sofia Fernandes, não tem dúvidas em classificar a prostituição como "um fenómeno marcadamente de género", em que as mulheres são vítimas e os homens exploradores de uma "mercantilização do corpo" e agressores, uma vez que encaram a prostituição como violência de género contra as mulheres.

Pedem-se mudanças legais que penalizem quem compra sexo, mas também que combatam o tráfico de seres humanos para exploração sexual, que muitas vezes está na sua origem, para além de medidas que criem condições para que as mulheres que querem sair da prostituição - "e que são a maioria" - o possam fazer, desde logo ao nível do emprego, referiu Ana Sofia Fernandes.

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