Contrato de concessão previa ponte única com dois tabuleiros, mas opiniões dissonantes levaram consórcio a propor duas travessias separadas. Duas soluções terão custos idênticos.
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Bento Aires, presidente da secção Norte da Ordem dos Engenheiros, alerta para a urgência de o projeto da linha de alta velocidade Porto-Lisboa avançar, sugerindo que se abdique de uma das duas pontes sobre o rio Douro previstas. "Se nós, que estamos aqui todos os dias no Grande Porto, olharmos para as necessidades de uma ponte rodoviária, seguramente encontramos mais meia dúzia de locais em que uma ponte rodoviária é mais importante do que aquela ponte ali no Freixo", afirmou na apresentação do projeto da linha de TGV.
O consórcio AVAN Norte indicara que "críticas e opiniões dissonantes" levaram a propor duas travessias - uma à cota baixa para automóveis e outra à cota alta para o TGV - em vez de uma única com dois tabuleiros, como previsto no contrato de concessão. "Não podemos perder a oportunidade de estarmos aqui com questões mais domésticas da área metropolitana", referiu Bento Aires, sublinhando "um imperativo nacional que se deve sobrepor a todas estas questões".
Na apresentação, sexta-feira na Ordem dos Engenheiros, no Porto, foram reveladas imagens que mostram duas pontes separadas. Dinheiro não será preocupação, como se pode ler no Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução: "Os estudos desenvolvidos para a solução de duas pontes permitiram concluir que os custos associados à sua construção são muito idênticos aos avaliados para a ponte rodoferroviária".
Consórcio afasta questão financeira
As alterações ao traçado da linha de TGV Porto-Lisboa têm "o grande chapéu da segurança", segundo o vencedor do concurso público. "A questão financeira, não. Eu acho que, se calhar, não. Isso nunca se nos foi posto, a questão financeira", disse aos jornalistas António Campos e Matos, projetista do consórcio AVAN Norte (Mota-Engil, Teixeira Duarte, Alves Ribeiro, Casais, Conduril e Gabriel Couto).
IP admite atrasos em caso de 'nega'
Carlos Fernandes, vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP) afirmou que o relatório de avaliação ambiental, em curso e a concluir até ao fim do mês, será determinante para os passos seguintes. "Se não houver uma aprovação, haverá aqui, obviamente, um atraso no processo", disse.
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