Em 2013 o Brasil foi o anfitrião do evento naquela que foi a primeira viagem apostólica ao estrangeiro do Papa Francisco.
Portugal é o segundo país lusófono a receber a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), depois de em 2013 ter sido o Brasil o anfitrião do evento, naquela que foi a primeira viagem apostólica ao estrangeiro do Papa Francisco.
Eleito Papa em 13 de março de 2013, sucedendo a Bento XVI (1927-2022), Francisco, natural da Argentina, fez a sua primeira deslocação ao estrangeiro, precisamente a uma JMJ, quatro meses depois.
No Rio de Janeiro, na cerimónia de boas-vindas, e em português, o Papa afirmou: "Não tenho ouro ou prata, mas trago comigo algo mais valioso, Jesus Cristo. Venho em seu nome para alimentar a chama do amor fraterno que arde em todos os corações e desejo que a minha saudação chegue a todos".
O chefe de Estado do Vaticano adiantou ter sido desejo da providência que a primeira viagem ao estrangeiro fosse à América Latina, de onde viajou para Roma, para o conclave que o elegeu papa.
Na JMJ, Francisco anunciou que voltaria ao Brasil em 2017, por ocasião do tricentenário da descoberta da imagem de Nossa Senhora da Conceição em Aparecida, o que não sucedeu.
Nesse ano, fez uma deslocação de 24 horas ao Santuário de Fátima para o centenário dos acontecimentos na Cova da Iria e para a canonização dos beatos Francisco e Jacinta Marto.
O Papa é esperado de novo em Fátima este ano, depois de ter confirmado, em 29 de abril de 2021, numa audiência privada realizada no Vaticano, ao então bispo da Diocese de Leiria-Fátima, cardeal António Marto, a intenção de peregrinar ao Santuário, por ocasião da JMJ.
Quando foi anunciada a escolha da capital portuguesa, Lisboa, em 27 de janeiro de 2019, na JMJ na Cidade do Panamá, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou que "é o reconhecimento do peso da lusofonia, do mundo que fala português", e, "ao mesmo tempo, o peso de Portugal, o peso de Fátima, o peso do povo católico português".
"Mas eu não escondo que a lusofonia e o falar-se português e o estar-se presente em todos os continentes, em todo o mundo, pesou na luta que foi muito difícil com outros candidatos" à organização da JMJ, disse, na altura.
Já o cardeal-patriarca de Lisboa, Manuel Clemente, declarou na ocasião que a JMJ em Lisboa "será para toda a lusofonia".
"Será em Portugal, será, concretamente, em Lisboa, será para toda a lusofonia, com uma especial insistência para que venham os nossos irmãos lusófonos de África e de outras partes do mundo, também com certeza os nossos caríssimos irmãos brasileiros que estão sempre tão presentes com tanta força para que também em português se diga Jornada Mundial da Juventude", acrescentou Manuel Clemente.
Com a organização da JMJ, a capital portuguesa, entre 01 e 06 de agosto, prepara-se para receber, provavelmente, o evento com maior número de pessoas -- são esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas - que alguma vez teve na sua história.
De sede da Capital Europeia da Cultura, em 1994, à exposição mundial em 1998 (Expo'98) ou mais recentemente a cimeira de tecnologia e empreendedorismo Web Summit, Lisboa tem sido palco de várias iniciativas que têm colocado à prova a sua capacidade organizativa.
Em maio de 1982, Lisboa recebeu o Papa João Paulo II (1920-2005), que presidiu a uma missa campal no Parque Eduardo VII.
Nove anos depois, em maio de 1991, João Paulo II regressou a Portugal e incluiu, novamente, a capital portuguesa na viagem, celebrando uma missa no estádio do Restelo.
Em maio de 2010, na sua única visita a Portugal, Bento XVI rezou uma missa na Praça do Comércio, em Lisboa, que juntou cerca de 500 mil pessoas, e, no mesmo ano, em novembro, a capital acolheu a Cimeira da NATO, na qual estiveram vários chefes de Estado e de Governo.
Entre outros grandes eventos de que Lisboa foi palco destaque, em 2004, para o Europeu de futebol. A capital foi uma das cidades do campeonato, recebendo, a final. Em 2018, Lisboa foi palco do Festival Eurovisão da Canção.
SR (EJ) // SSS
Lusa/Fim
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