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Professores ameaçam com greve às avaliações

Docentes podem faltar às reuniões de avaliação no final do ano letivo caso o Parlamento não resolva questão das carreiras.

24 de março de 2019 às 01:30

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Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
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Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
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Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
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Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto
Milhares de professores saem às ruas de Lisboa em forma de protesto

Mais de 50 mil professores presentes este sábado na manifestação nacional em Lisboa, aprovaram uma resolução em que levantam "a possibilidade de convocar uma greve às avaliações do final do ano letivo, a partir de 6 de junho".

Mário Nogueira, secretário- -geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof), avançou que a paralisação irá ocorrer caso "até essa data o decreto-lei do Governo referente à recuperação do tempo de serviço não seja alterado na Assembleia da República, no sentido de serem contabilizados os 9 anos, 4 meses e 2 dias em que os professores trabalharam".

Falhadas as negociações com o Governo, a discussão da contagem do tempo de serviço dos professores está agora nas mãos dos deputados. Para fazerem sentir aos diferentes partidos a posição dos professores, foi também aprovado no Terreiro do Paço "o acompanhar na Assembleia da República, no próximo dia 16 de abril, da apreciação parlamentar do decreto-lei do Governo", o qual apaga, defendem os professores, mais de seis anos e meio de tempo de serviço cumprido.

A plataforma de sindicatos presente ontem na manifestação acredita numa solução no Parlamento com os votos favoráveis do PCP, BE, CDS-PP, PSD, PEV e PAN. Na avenida da Liberdade a contestação dos professores contou com a participação do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, e da coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.

Em votação com o braço no ar, os professores decidiram também "avançar para os tribunais, combatendo por essa via as ultrapassagens de professores com maior antiguidade, seja qual for a origem delas, constituindo também dessa forma uma necessária forma de luta".

A contestação abrange também a paralisação ao ‘sobretrabalho’: "Iremos manter a greve diária ao ‘sobretrabalho’ que iniciámos a 29 de outubro do ano passado, prolongando-a, se necessário, para o próximo ano até que os horários dos professores respeitem a lei e não ultrapassem as 35 horas semanais", referiu Mário Nogueira.

PORMENORES

200 autocarros

Manifestantes de norte a sul do País participaram ontem no protesto. O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, avançou que em Lisboa eram esperados cerca de 200 autocarros.

Rosto tapado

Manifestantes com o rosto tapado vestiram na manifestação as camisolas do PCP, BE, PSD, CDS, PAN e PEV.

Dirigentes sindicais caminharam juntos na manifestação

A contestação à decisão do Governo de contar um terço do serviço estimado pelos professores é comum às diferentes estruturas sindicais. Na avenida da Liberdade, João Dias da Silva (FNE) e Mário Nogueira, da Fenprof, estiveram lado a lado.

Menos 50 mil face a protesto de 2008

Sem avançar uma estimativa do número de manifestantes presentes no Terreiro do Paço, Mário Nogueira esclareceu não ser possível fazer comparações com o protesto de 2008 por, hoje, o sistema de ensino contar com menos 50 mil professores.

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