Mulher do ex-Presidente da República, Mário Soares, morreu hoje aos 90 anos.
Maria de Jesus Barroso morreu esta terça-feira, aos 90 anos, no Hospital da Cruz Vermelha, em Lisboa, onde estava internada em estado grave desde 26 de junho.
"Uma lutadora pela liberdade e democracia"
Cavaco Silva, Presidente da República
O Presidente da República enviou esta terça-feira uma mensagem de condolências à família de Maria Barroso, que recorda como "uma mulher de cultura e de causas", bem como "uma lutadora pela liberdade e democracia".
"Mulher de cultura e de causas, Maria de Jesus Barroso distinguiu-se, ao longo de décadas, como uma lutadora pela liberdade e pela democracia, antes e depois do 25 de Abril", sublinha Aníbal Cavaco Silva, na mensagem divulgada no site da Presidência da República.
O chefe de Estado recorda que Maria Barroso dedicou a sua vida "à cultura portuguesa, ao ensino, à pedagogia e às causas sociais a que esteve ligada, fazendo-o com exemplar sentido cívico, animada pela densidade da sua fé e pela convicção inabalável nos valores da dignidade da pessoa humana, da justiça social e do serviço ao bem comum".
"O amor ao seu país e a dedicação à família constituíram referências para todos os Portugueses, que no dia de hoje lamentam profundamente a perda de uma personalidade exemplar do nosso tempo", refere ainda a mensagem de condolências, enviada pelo Presidente da República à família em seu nome e da sua mulher, Maria Cavaco Silva.
"Maria de Barroso conjugou as qualidades de mulher e de cidadã"
Assunção Esteves, presidente da Assembleia da República
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, manifestou esta terça-feira a sua "profunda tristeza" pela morte de Maria de Jesus Barroso, sublinhando que conjugou na sua vida, "de modo ímpar", as qualidades de mulher e de cidadã.
"Maria Barroso lutou em todas as frentes pela dignidade humana e a justiça no mundo. A sua vida conjugou, de um modo ímpar, as qualidades de mulher e de cidadã. Entre o Colégio Moderno e a educação, e a luta no espaço público feita de risco e de dor, Maria Barroso deu um forte impulso ao nosso caminho colectivo de emancipação", refere Assunção Esteves, numa mensagem de condolências.
Assunção Esteves sublinha que Maria Barroso "esteve sempre presente nos momentos decisivos da nossa democracia, e também nos projectos e encontros do seu quotidiano". "E porque nunca nos deixou, nunca nos deixará", concluiu.
"Teve uma vida ímpar"
Pedro Passos Coelho, primeiro-ministro
O primeiro-ministro recordou Maria Barroso como uma figura com "uma vida ímpar", dedicada ao serviço dos outros e à causa pública, e transmitiu as condolências em nome pessoal e do Governo português.
"Foi com enorme tristeza que tomei conhecimento do falecimento da doutora Maria de Jesus Barroso. Teve uma vida ímpar, toda ela dedicada ao serviço dos outros e à causa pública, tendo pugnado de forma intransigente por princípios, valores e ideais, tais como a defesa da democracia, o respeito dos direitos humanos e a elevação da dignidade da pessoa", sublinha o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, num comunicado enviada à agência Lusa.
Na nota, Pedro Passos Coelho destaca a intervenção marcante de Maria Barroso nas várias vertentes onde interveio, "com destaque para a área da cultura, do teatro e do cinema, da educação, da política
Na nota, Pedro Passos Coelho destaca a intervenção marcante de Maria Barroso nas várias vertentes onde interveio, "com destaque para a área da cultura, do teatro e do cinema, da educação, da política – tendo participado no congresso fundador do Partido Socialista –, da família e da infância, da saúde, da solidariedade social, da prevenção da violência e da integração de pessoas com deficiência".
"A doutora Maria de Jesus Barroso deixou, ainda, uma marca notável nas muitas instituições que fundou, ajudou a criar ou presidiu, nomeadamente a Fundação Pro Dignitate, a Cruz Vermelha Portuguesa, a Associação para o Estudo e a Prevenção da Violência e a Fundação Aristides de Sousa Mendes", recorda.
Para o primeiro-ministro, Maria Barroso "será para sempre recordada a sua ação nobre e corajosa, o seu constante dinamismo e empenho, que contribuiu para uma sociedade civil mais robusta e esclarecida" e, por isso, foi reconhecida e agraciada ao longo da vida com várias distinções académicas e honoríficas, nacionais e estrangeiras.
"Neste momento de profundo pesar, quero transmitir à família enlutada, em nome pessoal e do Governo português, as minhas mais sinceras condolências e testemunhar publicamente a grande perda que hoje todos os portugueses sentem", conclui a nota do primeiro-ministro.
"A sua morte constitui uma perda irreparável para o PS"
António Costa, secretário-geral do PS
O secretário-geral do PS e a direção socialista manifestaram hoje "profunda emoção e consternação" pelo falecimento de Maria de Jesus Barroso, considerando representar uma perda irreparável para o país.
"O PS e o seu secretário-geral, António Costa, manifestam a sua mais profunda emoção e consternação pelo falecimento da nossa camarada, fundadora e militante n.º 6, Maria de Jesus Simões Barroso Soares. A sua morte constitui uma perda irreparável para o PS e para o país, que nela sempre viu - e admirou - uma mulher de combate, com uma atividade incansável em prol dos seus ideais e das suas convicções", refere a nota de condolências subscrita pelo líder dos socialistas.
Em comunicado, o secretário-geral do PS destaca que Maria Barroso começou a demonstrar cedo uma atitude "indomável perante a vida ao abandonar uma carreira onde já era reconhecida como uma das melhores atrizes portuguesas para partilhar o combate pela democracia com o seu marido, Mário Soares, estando presente no ato fundador do PS, em 19 de abril de 1973, em Bad Munstereifel, na Alemanha".
"Mas Maria Barroso sempre teve uma voz e um papel próprios nesse combate", tendo sido candidata pela oposição democrática em 1969, salienta-se também no comunicado assinado pelo secretário-geral do PS.
Em relação ao período após o 25 de Abril de 1974, António Costa refere que Maria Barroso "constituiu sempre uma voz ativa em defesa dos valores da democracia e da solidariedade, incansável na defesa dos mais desfavorecidos e no combate à exclusão social".
"Em 1976 foi eleita pela primeira vez deputada pelo PS, tendo sido reeleita em mais três legislaturas. Maria Barroso foi uma exemplar primeira-dama de Portugal, com uma ação permanente e influente nos mais diversos domínios sociais. Depois disso foi presidente da Cruz Vermelha Portuguesa, com a dedicação e o empenho de sempre. Viria a fundar a Fundação Pro Dignitate, em prol dos Direitos Humanos, com atividade em Portugal e nos países de Língua Oficial Portuguesa nessa área e na da prevenção da violência", refere o líder socialista.
António Costa destaca ainda Maria Barroso como pedagoga, "com uma ação notável à frente do Colégio Moderno" em Lisboa.
"Maria Barroso teve uma vida cheia, sendo sempre capaz de aliar essa sua intervenção na sociedade à sua sempre presente condição de mulher, mãe e avó. O PS acaba de perder hoje uma sua grande referência, uma militante notável e sempre empenhada. Portugal perde uma cidadã excecional", salienta o secretário-geral do PS.Numa nota enviada à agência Lusa, o ex-secretário-geral do PS refere que foi "com profunda tristeza que soube hoje [esta terça-feira] que Maria de Jesus não está mais entre nós".
"Portugal perdeu voz de tolerância"
Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, lembrou esta terça-feira que Portugal "perdeu uma das vozes da tolerância, do humanismo e da luta pela liberdade", numa missiva de condolências pela morte de Maria Barroso.
Numa nota distribuída à comunicação social, o executivo madeirense recorda "uma Voz que ficará para sempre registada nos poemas declamados magistralmente e que nos deixa por herança".
"Figura brilhante e notável"
Jorge Sampaio, antigo Presidente da República
Jorge Sampaio disse esta terça-feira ter ficado "impressionado com o desaparecimento" de uma "figura tão brilhante e notável" como Maria Barroso, cujo legado o país "não vai esquecer".
"Fico muito impressionado porque desaparece uma figura brilhante, que teve uma vida cheia em numerosos domínios e por quem eu tinha uma amizade e consideração enormes", declarou à agência Lusa Jorge Sampaio. "Foi uma pessoa muito envolvida na resistência contra o regime anterior, em atividades políticas permanentes e grande combatente pela democracia, a quem tive o enorme prazer de distinguir com a ordem da liberdade, porque a merecia", sublinhou.
O antigo Presidente da República lembrou que Maria Barroso distinguiu-se na vida cultural e pedagógica, primeiro como atriz e depois professora no Colégio Moderno. Jorge Sampaio recordou também que Maria Barroso sempre se bateu por causas sociais e pelos direitos humanos.
"É uma perda, mas podemos dizer que teve uma vida, cheia, ativa até ao último momento e, isso torna-a uma figura brilhante da sociedade portuguesa que agora desaparece", sublinhou.
"Portugal perdeu uma Senhora"
Durão Barroso, antigo primeiro-ministro
O antigo primeiro-ministro Durão Barroso afirmou esta terça-feira que, com a morte de Maria Barroso, "Portugal perdeu uma Senhora", recordando o seu percurso de vida na luta pelos valores da liberdade e da democracia.
"Com a morte da Dra. Maria de Jesus Barroso, Portugal perdeu uma Senhora. Alguém cujo percurso de vida faz hoje parte da nossa identidade na luta pelos valores da liberdade, da solidariedade e da democracia, conquistados na Revolução de 25 de Abril de 1974", refere o ex-presidente da Comissão Europeia, numa nota enviada à Agência Lusa.
"Perda irreparável de uma figura inigualável"
António Guterres, ex-primeiro-ministro
O alto comissário das Nações Unidas para os Refugidos (ACNUR) e ex-primeiro-ministro, António Guterres, considerou esta terça-feira que a morte de Maria de Jesus Barroso representa uma "perda irreparável" de uma "figura inigualável", que deixa uma "saudade infinita".
Numa nota enviada à agência Lusa, o ex-secretário-geral do PS refere que foi "com profunda tristeza que soube hoje [esta terça-feira] que Maria de Jesus não está mais entre nós".
País "perdeu mulher extraordinária"
Maria de Belém Roseira, presidente do PS
A presidente do Partido Socialista (PS), Maria de Belém Roseira, lamentou a morte de Maria Barroso, considerando que se perdeu uma "mulher e pedagoga extraordinária, que vai deixar muitas saudades".
"É um corte em relação à presença física de uma pessoa extraordinária, que teve uma vida de intervenção quando era difícil, que manteve sempre uma dignidade e uma capacidade de enaltecer", disse, salientando que Maria Barroso abraçou causas por vezes difíceis. "Era uma pessoa que estava sempre disponível quando precisavam dela e quando achavam que a sua presença era importante, não só pelo seu simbolismo, como também pelo conteúdo, pela densidade e firmeza das suas intervenções", sublinhou.Para Manuel Alegre, Maria de Jesus Barroso "foi sempre uma primeira dama, mesmo antes de Mário Soares ter sido eleito Presidente da República" em 1986.
"Grande mulher, grande portuguesa, grande socialista" -
Eduardo Ferro Rodrigues, presidente do grupo parlamentar do PS
O presidente do Grupo Parlamentar socialista, Ferro Rodrigues, considerou que Maria de Jesus Barroso, fundadora do seu partido e casada com o ex-Presidente da República Mário Soares, foi uma "grande mulher, grande portuguesa e grande socialista".
"Morreu uma grande mulher, uma grande portuguesa, uma grande socialista", destacou o ex-secretário-geral do PS, num comunicado enviado à agência Lusa.
Na mesma nota, Eduardo Ferro Rodrigues deixou uma mensagem de condolências à família Maria de Jesus Barroso. "A Mário Soares, ao nosso companheiro João Soares, a Isabel Soares e a toda a família apresento a solidariedade e a sentida homenagem do Grupo Parlamentar do PS", acrescenta Ferro Rodrigues.
"Foi sempre primeira dama"
Manuel Alegre, escritor e dirigente histórico do PS
"É uma notícia muito triste, embora Maria Barroso seja daquelas pessoas que não morrem. A sua vida foi tão intensa e tão inspiradora que deixa para sempre uma marca naqueles que com ela privaram de perto", referiu à agência Lusa Manuel Alegre, num depoimento em que recorda ter conhecida a mulher do ex-Presidente da República Mário Soares em meados dos anos 60, em Paris, quando estava no exílio.
O ex-candidato presidencial e membro do Conselho de Estado salientou ainda a sua ligação a Maria de Jesus Barroso em "muitos combates na resistência. "Foi uma voz libertadora no teatro, na poesia, divulgando os poetas e participando ela própria na ação política, nomeadamente no último congresso democrático em Aveiro. Ela acompanhou sempre Mário Soares, mas teve sempre o seu espaço próprio. Foi ela própria uma grande figura pela liberdade e da cultura portuguesa", frisou Manuel Alegre.
Para Manuel Alegre, Maria de Jesus Barroso "foi sempre uma primeira dama, mesmo antes de Mário Soares ter sido eleito Presidente da República" em 1986.
"Lutou sempre por um País mais aberto e tolerante"
Carlos Moedas, comissário europeu
O comissário europeu Carlos Moedas considera que "a Europa e Portugal perdem hoje uma grande humanista", com o desaparecimento de Maria de Jesus Barroso, uma personalidade que "tornou seus os valores da Europa: dignidade humana, liberdade e democracia".
Numa mensagem de condolências a que a Lusa teve acesso, o comissário português do executivo comunitário de Jean-Claude Juncker sublinha que Maria Barroso, mulher do ex-Presidente da República Mário Soares, "lutou sempre por um País mais aberto e tolerante".
"A Europa e Portugal perdem hoje uma grande humanista, que deixa um inestimável legado à nossa democracia, cultura e educação", afirma o comissário europeu e antigo secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro."A Dr.ª Maria de Jesus Barroso é uma figura maior do Portugal da liberdade, da cultura e da consciência social. A sua coragem, sempre presente, é um exemplo para todos nós", afirmou António Sampaio da Nóvoa, em comunicado.
"A sua coragem é um exemplo para todos nós"
António Sampaio da Nóvoa, candidato à Presidência da República
O candidato à Presidência da República, Sampaio da Nóvoa, evocou Maria de Jesus Barroso como "uma figura maior do Portugal da liberdade, da cultura e da consciência social".
"A Dr.ª Maria de Jesus Barroso é uma figura maior do Portugal da liberdade, da cultura e da consciência social. A sua coragem, sempre presente, é um exemplo para todos nós", afirmou António Sampaio da Nóvoa, em comunicado.
"Tanto se dava com o papa como com a pessoa mais humilde da nossa paróquia"
Padre Feytor Pinto
O padre Vítor Feytor Pinto lamentou hoje a morte de Maria Barroso, afirmando que a comunidade paroquial a que pertencia perdeu "uma grande colaboradora", que sempre pautou a sua vida pela "simplicidade e proximidade com toda a gente".
"Tanto se dava com o papa como com a pessoa mais humilde da nossa paróquia", disse Feytor Pinto à agência Lusa, recordando o trabalho que desenvolveu com Maria Barroso. "Cultivava os ideiais de liberdade e dignidade, que pautaram sempre a sua vida", declarou Feytor Pinto, sublinhando que a antiga fundadora do PS viveu intensamente os valores da Igreja.
"Ela própria dizia que a sua vida tentava ser sempre uma atitude de amor para com todos. Nunca teve necessidade de seguranças", declarou. Para Feytor Pinto, Maria Barroso foi uma mulher cristã, que viveu "com os valores cristãos marcados no coração: a verdade e a dignidade"."Trata-se de uma mulher que se apaixonou pelas causas da Humanidade, nomeadamente a liberdade e a luta pela dignidade de todos, particularmente dos mais fracos", afirmou à agência Lusa Jorge Ortiga.
"Mulher apaixonada pelas causas da Humanidade"
Jorge Ortiga, arcebispo de Braga
O arcebispo de Braga e presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social e Mobilidade Humana, Jorge Ortiga, lamentou esta terça-feira a morte de Maria Barroso, que definiu como uma mulher que "se apaixonou pelas causas da Humanidade".
"Trata-se de uma mulher que se apaixonou pelas causas da Humanidade, nomeadamente a liberdade e a luta pela dignidade de todos, particularmente dos mais fracos", afirmou à agência Lusa Jorge Ortiga.
"Personalidade ímpar e excecional"
Vítor Ramalho, ex-presidente da Cruz Vermelha
O ex-presidente da Cruz Vermelha Vítor Ramalho destacou Maria Barroso como uma "personalidade ímpar, excecional, da cultura, da pedagogia, da solidariedade e da fé".
"Maria Barroso era uma personalidade impar, da cultura da pedagogia da direção, da solidariedade e da fé. Ela vai marcar como exemplo este período tão perturbado dos povos e dos países, tão ausente de valores e princípios", referiu o antigo secretário de Estado.
"Ela foi uma pessoa verdadeiramente excecional e marcou a vida com atos que dão bem conta da determinação e solidariedade perante os outros e perante os povos que se exprimem em português", declarou.
"Mulher da minha geração que mais admirei"
Carmen Dolores, atriz
A atriz Carmen Dolores evocou esta terça-feira a "coragem" e o "talento" de Maria de Jesus Barroso, que morreu durante a madrugada, considerando que foi a mulher da sua geração que mais admirou.
"Recordo-a como a mulher mais importante, a que mais admiro da minha geração", disse Carmen Dolores em declarações à agência Lusa, lembrando o papel de Maria Barroso como atriz do Teatro Nacional D. Maria II, durante a ditadura, quando foi impedida de trabalhar.
"Prestigiou Portugal e viveu para os outros"
Teresa Caeiro, vice-presidente do CDS-PP
A vice-presidente do CDS-PP Teresa Caeiro recordou esta terça-feira Maria Barroso como alguém que prestigiou Portugal e viveu "para os outros" através do empenho "nas causas que a sua consciência cívica, o seu humanismo, a sua dignidade" ditaram. "Teve uma vida para os outros, em função dos outros.Empenhou-se incansavelmente na sua longa vida nas causas que a sua consciência cívica, o seu humanismo, a sua dignidade e a sua proximidade lhe ditavam", afirmou Teresa Caeiro.
"Mulher apegada à liberdade e dignidade humana"
Catarina Martins, porta-voz do Bloco de Esquerda
A porta-voz do BE, Catarina Martins, lamentou esta terça-feira a morte de Maria Barroso, que caracterizou como uma "mulher muito determinada" e apegada à "liberdade e dignidade humana".
Em declarações à agência Lusa, a deputada bloquista destacou Maria Barroso como uma "mulher com um percurso singular de luta antifascista e que ao longo da sua vida manteve uma determinação, uma atividade e um apego às razões da liberdade e da dignidade humana".
"Recordar o contributo para democracia e luta antifascista
Partido Ecologista 'Os Verdes', em comunicado
O Partido Ecologista 'Os Verdes' (PEV) manifestou esta terça-feira o seu pesar pela morte de Maria Barroso, que recorda como uma figura com "um importante contributo" na promoção da democracia, pela luta antifascista e em defesa da liberdade.
"Maria Barroso é, ainda, um vulto de maior valor para a cultura portuguesa, que fica, hoje [esta terça-feira], mais pobre. O PEV expressa as suas condolências à família de Maria Barroso neste momento de profunda tristeza", refere ainda o partido.
"Grande emoção, profunda dor e sensação de perda"
Direção nacional do PS, em comunicado
O secretário-geral do PS, António Costa, e a direção nacional dos socialistas manifestaram esta terça-feira "grande emoção, profunda dor e sensação de perda" pela morte de Maria Barroso Soares e ordenaram que as bandeiras do partido sejam colocadas a meia-haste.
"O PS está de luto e foi dada indicação para que as bandeiras do partido hasteadas nas suas sedes sejam colocadas a meia-haste, numa homenagem sentida à nossa querida camarada Maria Barroso", refere o comunicado. "Em particular, ao seu marido, o nosso camarada Mário Soares, aos filhos Isabel e João, aos netos, queremos fazer chegar uma mensagem de solidariedade num momento tão difícil como este. A sua dor é a nossa dor", salienta a nota subscrita por António Costa e pela direção do PS.
"Elemento que a nossa memória continuará a recordar"
Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, manifestou esta terça-feira pesar pela morte de Maria Barroso, lembrando o seu papel na luta antifascista e as suas ações em prol de presos políticos.
"Registamos na nossa memória coletiva a sua ação e solidariedade designadamente com presos políticos numa demonstração de antifascismo e luta pela liberdade, elemento que a nossa memória continuará a recordar", vincou Jerónimo de Sousa, que falava aos jornalistas num hotel em Lisboa à margem da apresentação do programa eleitoral do PCP para as eleições deste ano.
E acrescentou: "Quero manifestar em meu nome pessoal e do PCP, as nossas condolências ao PS, e à família, pelo falecimento de Maria Barroso".
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