Dirigente enalteceu o gesto de "grande coragem" dos tripulantes de cabine em Portugal.
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O sindicato que convocou a greve de tripulantes de cabine da Ryanair admitiu esta quarta-feira a realização de uma greve à escala europeia caso a empresa irlandesa não aplique a lei nacional aos trabalhadores das bases da companhia em Portugal.
"Se a Ryanair não mudar essa atitude, a única alternativa que nós temos é trabalhar no sentido de pegar no exemplo português e replicá-lo numa greve à escala europeia e para tal também iremos, após o balanço desta greve, sentar-nos à mesa e convidar os sindicatos europeus para uma reunião onde será esse o único tema discutido", declarou à Lusa Fernando Gandra.
O dirigente sindical, que falava à margem de uma conferência de imprensa, em Faro, onde estiveram presentes representantes do sindicato homólogo em Itália, sublinhou que o pessoal de cabine é alvo de "'bullying' constante" por parte da empresa, existindo "vários exemplos de intimidação e de assédio moral".
Convocada pelo Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), esta greve, que hoje termina, após três dias não consecutivos, reivindica a aplicação da lei nacional aos trabalhadores das bases da companhia em Portugal, nomeadamente quanto a baixas médicas e de parentalidade.
Segundo Fernando Gandra, o problema "é transversal" e a presença dos sindicatos europeus em Portugal "é também demonstrativo de que no seu país os problemas são iguais e os tripulantes sofrem das mesmas condições de trabalho", referiu, sublinhando esperar que a Ryanair "aprenda uma lição" com os trabalhadores portugueses.
O dirigente sindical enalteceu o gesto de "grande coragem" dos tripulantes de cabine em Portugal, já que, em mais de 30 anos, é concretizada pela primeira vez na empresa uma greve, com aqueles profissionais a darem o primeiro passo.
Segundo aquele responsável, durante os três dias de greve a empresa demonstrou a sua "verdadeira essência", havendo "provas inequívocas da prática de 'bullying' e de assédio moral permanente" aos seus trabalhadores.
O dirigente sindical deu o exemplo de pessoas que quiseram recusar-se a efetuar voos fora de base para cobrir a greve e que foram ameaçados "com despedimentos, processos disciplinares e violações graves dos seus contratos de trabalho".
O sindicalista deu ainda o exemplo dos trabalhadores que não conseguem atingir os objetivos de venda de produtos a bordo e que são "ameaçados, intimidados, porque podem ir parar a uma base no estrangeiro, contra a sua vontade".
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