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Enfermeiros sobem pressão sobre o Governo

Ministra da Saúde, Marta Temido, recebe hoje os representantes dos enfermeiros.

17 de janeiro de 2019 às 01:30

Os sindicatos dos enfermeiros dizem que se vão unir se o Governo não ceder às reivindicações nas reuniões desta quinta-feira.

Em declarações ao CM, Emanuel Boieiro, do Sindicato dos Enfermeiros (SE), afirmou que não vão aceitar a "imposição de um diploma legal, por parte do Governo, porque isso significa a supressão da negociação coletiva".

Se isso acontecer, o SE apoia o Sindicato Democrático dos Enfermeiros de Portugal (Sindepor) e a Associação Sindical Portuguesa dos Enfermeiros (ASPE) na greve cirúrgica.

Já Lúcia Leite, presidente da ASPE, disse ao CM que vai para a reunião de hoje com a ministra da Saúde, Marta Temido, com as "expectativas muito baixas. "Se não houver um memorando assinado pelo Governo a assumir um compromisso, a greve cirúrgica continua já na sexta-feira [amanhã]", afirmou.

Esta quarta-feira, na Comissão Parlamentar de Saúde, a bastonária dos Enfermeiros, Ana Rita Cavaco, garantiu que a greve cirúrgica, que durou desde 22 de novembro a 31 de dezembro, não colocou em perigo a vida dos doentes e que não houve sequer denúncias de violação dos serviços mínimos.

Já o presidente da secção regional Norte da Ordem dos Médicos, António Araújo, considerou que os serviços mínimos decretados para a greve cirúrgica deviam ser alargados.

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SAIBA MAIS

40

Foi o número de dias que durou a primeira greve cirúrgica. Realizou-se entre 22 de novembro e 31 de dezembro.

As reivindicações

Enfermeiros reclamam a criação de uma carreira com três categorias, a antecipação da idade da reforma para os 57 anos e o aumento do ordenado base de 1200 para 1600 euros.

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