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O município do Porto registou cerca de 120 ocorrências de mau tempo entre as 20h00 de ontem e as 7h00 desta quinta-feira. Foram registadas sobretudo quedas de árvores e estruturas, inundações em estradas e algumas habitações. Já esta manhã, o acesso da VCI ao Campo Alegre chegou a estar intransitável pela terceira vez desde esta quarta-feira à noite.

O IPMA prevê para esta quinta-feira, com a passagem da depressão ALINE, vento de sudoeste, tornando-se gradualmente forte nas regiões Centro e Sul a partir do início da manhã, com rajadas que poderão atingir os 110 quilómetros por hora (km/h), em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e incluindo a costa sul do Algarve, e nas serras destas regiões.

O IPMA indica que localmente poderão ocorrer rajadas pontualmente superiores aos 110 km/h, bem como fenómenos extremos de vento.

Quanto à chuva, o IPMA refere em comunicado que começou na quarta-feira nas regiões do Norte e Centro, estendendo-se ao restante território a partir da madrugada desta quinta-feira , aumentando de frequência e intensidade a partir da manhã.

De acordo com o IPMA, a agitação marítima irá aumentar, esperando-se para a costa ocidental, ondas do quadrante oeste com 4 a 5 metros, aumentando para 5 a 7 metros de altura, podendo atingir altura máxima até 14 metros, persistindo ao longo do dia de sexta-feira.

Na costa sul do Algarve as ondas serão de sudoeste, aumentando para 4 a 4,5 metros durante a tarde.

A Via Panorâmica, no Porto, está alagada em frente à Faculdade de Arquitetura.

A estrada que liga as faculdades de Letras e Ciências inundou e a circulação automóvel faz-se com bastante dificuldade.

O Passeio Marítimo de Oeiras foi encerrado, na manhã desta quinta-feira , devido às condições meteorológicas adversas.

O Serviço Municipal de Proteção Civil em conjunto com a Câmara Municipal de Oeiras, determinou o encerramento na sua extensão , mantendo-se encerrado até que as condições sejam novamente favoráveis. 

O País encontra-se em alerta laranja, com previsão de agitação marítima , ventos fortes e chuva intensa entre as 11hh00 e as 16h00. 

A Câmara Municipal de Oeiras, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, determinou o encerramento imediato do Passeio Marítimo, em toda a sua extensão, devido às condições meteorológicas adversas.

É, ainda, reforçado o alerta para a população se manter em casa e evitar deslocações desnecessárias, pela Câmara  Municipal de Oeiras.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em conferência de imprensa, na manhã desta quinta-feira, afirma que estão a reforçar os agentes necessários para minimizar as consequências da tempestade.

O País Continental enfrenta a tempestade Aline e em consequência do agravamento do estado do tempo, a proteção civil aumentou a alerta para laranja.

Foram reforçados os contactos com as autarquias, a prontidão dos agentes, a capacidade de atendimento ao público e ainda foi enviado um sms preventivo para os cidadãos.

Entre a 00h00 e as 7h30 foram registadas cerca de 100 ocorrências. E entre as 20h de quarta-feira e as 00h contabilizaram-se 546 ocorrências no porto.

O total de ocorrências, desde o alerta laranja, dá um total dá 955, sendo na sua maioria entre a área Metropolitana do Porto e a Área Metropolitana de Lisboa.

A proteção civil (ANEPC) apela a uma condução defensiva, evitar atividades perto da orla costeira e restringir as deslocações apenas ao necessário.

O Hospital de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga, sofreu inundações em algumas partes do edifício, devido ao mau tempo, que estão hoje a afetar os serviços de medicina e reabilitação, a imagiologia e o hospital de dia.

Fonte do hospital explicou à agência Lusa que foram canceladas todas as consultas de medicina física e reabilitação agendadas para hoje, acrescentando que parte do serviço de imagiologia também foi afetada.

Além disto, os utentes do hospital de dia tiveram de ser encaminhados para o Hospital de Santo Tirso para realizarem os tratamentos.

Segundo o Hospital de Vila Nova de Famalicão, a situação nos serviços afetados pelas inundações "fica normalizada durante a tarde e hoje".

O interior do piso térreo de uma moradia ficou destruído na sequência de uma enxurrada, ontem à noite, em Fânzeres, Gondomar.

"Perdi muita coisa, foi horrível", disse ao CM Olinda Ramalho, moradora da habitação atingida.

A enxurrada teve origem na queda de parte de um muro, no quintal da moradia. Várias divisões da casa chegaram a ter quase dois metros de água de altura.

A água inundou ainda um mini-mercado e a garagem de outra moradia, no Alto das Regadas. Bombeiros e Proteção Civil estiveram no local.

O túnel que dá acesso à zona industrial na Marinha Grande inundou, esta manhã, devido às chuvas intensas.

Por volta das 9h30, dois carros ficaram presos no túnel. Um dos condutores chamou o reboque e a viatura foi removida. A circulação no túnel mantém-se fechada.

Uma escola básica da cidade de Coimbra foi encerrada por precaução na sequência de uma inundação provocada pelo mau tempo, obrigando a que mais de 200 alunos tivessem de regressar a casa, revelou fonte da Câmara Municipal.

De acordo com a vereadora da Educação da Câmara Municipal de Coimbra, Ana Cortez Vaz, a Escola Básica (EB) 1 Quinta das Flores foi encerrada depois de se ter registado "uma infiltração que resultou de uma inundação grave".

Também a estrada onde morreu um taxista em 2022 devido às cheias está novamente inundada.

A escola Cego do Maio, na Póvoa de Varzim, no distrito do Porto, foi esta quinta-feira encerrada devido a danos causados pelo mau tempo, confirmou o vice-presidente da câmara.

Luís Diamantino, também responsável pelo pelouro da Educação da autarquia, explicou que a decisão de interromper toda a atividade letiva no estabelecimento se deveu a "infiltrações de água em alguns espaços da escola que afetaram a instalação elétrica".

O autarca garantiu que técnicos da Câmara da Póvoa de Varzim estão no local a "apoiar as ações de limpeza e de manutenção da instalação elétrica", sendo certo que, no dia de hoje, não haverá atividade letiva.

Devido às condições meteorológicas adversas, o serviço do Metropolitano de Lisboa revela que algumas estações se encontram com constrangimentos.

-Estação de Odivelas: com átrio superior encerrado. Está a funcionar apenas o atro inferior

-Estação Ameixoeira: Elevador exterior fora de serviço

-Estação Cabo Ruivo: Elevador exterior fora de serviço

-Estação Roma: Elevador exterior fora de serviço

-Estação Arroios: Elevador exterior fora de serviço

O Metro de Lisboa avisa, ainda, que " durante o dia poderão ocorrer outros constrangimentos com impacto no funcionamento do serviço".

O IC19 inundou-se, esta quinta-feira. Fonte oficial da PSP confirma corte de trânsito apenas na saída para Massamá, Tercena.

Rotunda das Bolas inundou, e está vedado o acesso do IC19 para lá.

De resto circula-se no IC19.

O Centro de Saúde de Santo André, no Barreiro, está fechado desde a hora de almoço desta quinta-feira devido ao mau tempo.

O CM sabe, como mostram as fotos e o vídeo, que está a cair água com bastante intensidade dentro de vários gabinetes desta unidade de saúde.

A Proteção Civil da câmara municipal do Barreiro foi acionada, e ordenou o fecho imediato do centro de saúde por questões de segurança. A água já está a afetar a instalação elétrica, e os equipamentos informáticos daquela unidade.

Estrada junto a Monsanto encerrada devido a inundações. 

As indicações são de que a estrada vai, para já, manter-se assim.

A loja do cidadão das Laranjeiras, Lisboa, foi evacuada e está encerrada ao público desde as 13h58, devido a rutura de uma conduta de água no prédio acima da zona de atendimento.

Fonte oficial da PSP disse ao CM que a situação provocou o abatimento de um teto da loja do cidadão, fazendo com que chovesse abundantemente naquele local.

Por questões de segurança foi determinada a evacuação do espaço.

A acumulação de lama cortou, pelas 13h30, acesso para Casal de Cambra na Estrada Nacional 250, sentido Caneças-Belas. O trânsito esteve cortado cerca de meia hora, levando a intervenção dos bombeiros.

Rotunda de Belas, também no concelho de Sintra, esteve cortada ao trânsito também cerca de meia hora perto do meio dia. Bombeiros de Belas resolveram a situação.

Centro de saúde de Belas fechou pelas 11h45, devido a cheias no interior das instalações.

Bombeiros locais intervieram, e fecho foi decidido pela Proteção Civil de Sintra.

O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, esteve numa reunião, na tarde desta quinta-feira, com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), para fazer um ponto de situação das ocorrências do mau tempo em Lisboa. 

O presidente diz que " na capital foram registadas 210 ocorrências. Nada comparado com as perto de 600 do mesmo período do ano passado".  Diz, ainda, que algumas zonas de Lisboa estiveram com uma situação mais problemática, como a segunda circular que esteve condicionado na zona do relógio e duas pessoas que tiveram que de ser ajudadas a sair do carro.

Ainda há algumas estradas fechadas mas sem feridos nem desalojados. 

Carlos Moedas afirma que " A solução para estes problemas é o túnel de drenagem" e que se sente orgulhoso por ser "o presidente da câmara que iniciou as obras dos túneis de drenagem". A coordenação foi feita em conjunto com as juntas de freguesia.

Durante esta tarde a Estrada da Pimenteira já deverá estar em funcionamento.

A Proteção Civil registou, entre as 00h00 e as 13h30, 1214 ocorrências relacionadas com o mau tempo em Portugal continental, que nas últimas horas se intensificaram na região de Lisboa, sem causar vítimas.

Em declarações à agência Lusa, o comandante Elísio Pereira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), adiantou que naquele período foram registadas no continente 1.214 ocorrências, sendo que a região de Lisboa e Vale do Tejo foi a zona mais afetada, com 519 ocorrências.

"Das 12:00 até às 13:30 a área mais afetada foi efetivamente Lisboa, sendo que a Grande Lisboa contabilizou 155 ocorrências, seguida do distrito de Setúbal com 67 ocorrências", disse.

A Escola Secundária de Mem Martins, no concelho de Sintra, foi esta quinta-feira encerrada devido à inundação dos acessos às salas de aula, provocada pela intensa chuva durante o final da manhã, informou fonte oficial.

Segundo confirmou à agência Lusa a professora Sandra Silva, adjunta da direção da Escola Secundária de Mem Martins, no Alto do Forte, na freguesia de Rio de Mouro, a forte chuva provocada pela depressão Aline causou a inundação "no acesso às salas de aula".

A direção da escola, que funciona como sede do agrupamento de escolas de Mem Martins, no distrito de Lisboa, decidiu encerrar o estabelecimento durante o período da tarde, até que a inundação seja resolvida.

O Presidente da República está a acompanhar "com particular atenção" as ocorrências causadas pela depressão Aline em Portugal, manifestando solidariedade com os cidadãos afetados e agradecendo aos agentes de proteção civil.

Numa nota publicada no sítio oficial da Presidência da República lê-se que Marcelo Rebelo de Sousa, que termina esta quinta-feira uma visita de Estado à Bélgica, encontra-se naquele país "a acompanhar com particular atenção" as ocorrências "causadas pela passagem da depressão Aline".

"O Presidente da República manifesta a sua preocupação e solidariedade aos cidadãos afetados, apelando a todos que adotem os devidos comportamentos e medidas necessárias de proteção, muito agradecendo aos agentes de proteção civil, que, de forma incansável, têm contribuído para mitigar a atual situação", é acrescentado na nota.

A Câmara de Lisboa registou 210 ocorrências, principalmente de inundações e quedas de árvores, mas sem vítimas ou desalojados, das quais "só já estão 70 ativas", informou o presidente da autarquia, Carlos Moedas.

A Proteção Civil da Lourinhã, no distrito de Lisboa, interditou à circulação vários troços de estradas nacionais que atravessam este concelho, devido à chuva forte desta manhã de quinta-feira que inundou esses pontos.

Não há, contudo, desalojados nem danos materiais a registar.

Cerca de 15 veículos automóveis estacionados junto do Agrupamento de Escolas de Alter do Chão (Portalegre) ficaram parcialmente inundados devido mau tempo.

Fonte do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil do Alto Alentejo explicou à agência Lusa que as viaturas "ficaram com água pelo meio das portas" e com "o interior inundado".

Cinco pessoas foram retiradas de casa devido a inundações na baixa de Frielas, em Loures, disse à agência Lusa o presidente da Câmara, Ricardo Leão.

O autarca acrescentou que essas pessoas devem poder regressar às suas residências na sexta-feira.

A Proteção Civil registou, entre as 0h00 e as 17h00, 2203 ocorrências relacionadas com o mau tempo em Portugal continental, das quais 1022 na região de Lisboa e Vale do Tejo.

No mesmo período, foram registadas 380 ocorrências na região Centro e 318 na região Norte.

A família do bairro dos Moinhos, no Porto, que teve de deixar a sua habitação na sequência do mau tempo que ocorreu na quarta-feira à noite foi alojada definitivamente pela Domus Social, revelou esta quinta-feira a autarquia.

A passagem da tempestade Aline por Portugal continental provocou dois desalojados em Palmela, distrito de Setúbal, que foram acolhidos em casa de familiares, adiantou a Proteção Civil, que registou 3470 ocorrências até às 19h00 desta quinta-feira.

Num balanço das consequências da passagem da tempestade por território nacional, o comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes, destacou pela positiva a circunstância de não haver vítimas a registar, sublinhando que o dispositivo "deu resposta, minimizando os danos e o potencial de dano que este evento tinha".

A Avenida Gustavo Eiffel, no Porto, foi reaberta ao trânsito, em ambos os sentidos, pelas 19h20, revelou à Lusa fonte da câmara municipal, assinalando, contudo, que a via interna, na zona crítica da escarpa, terá circulação condicionada.

Portugal continental registou, até às 22h00, 2694 ocorrências devido ao mau tempo, a maioria na região de Lisboa e com uma acalmia nas últimas horas, adiantou à Lusa a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

Fonte da ANEPC sublinhou que, entre as 0h00 e as 22h00, a área mais afetada foi a região de Lisboa e Vale do Tejo, com 1292 ocorrências, enquanto a região Centro contabilizou 490 e o Alentejo 430.

Todo o litoral norte e centro de Portugal continental estão sob aviso vermelho, o mais elevado, devido à previsão de agitação marítima.

De acordo com o Instituto do Mar e da Atmosfera (IPMA), o aviso para os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra e Leiria estão em vigor desde as 05h30 e até às 12h00.

São esperadas ondas de noroeste de 7 a 8 metros, podendo atingir uma altura máxima de 15 metros, indica o IPMA.

Os restantes distritos da costa portuguesa (Lisboa, Setúbal, Beja e Faro) estão sob aviso laranja até 21h00 desta sexta-feira, prevendo-se ondas de oeste ou noroeste com 5 a 6.5 metros de altura significativa, podendo atingir 14 metros de altura máxima.

Por causa da agitação marítima, 13 barras marítimas estão hoje fechadas a toda a navegação e cinco estão condicionadas, segundo informação disponível no 'site' da Marinha Portuguesa.

Parte da fachada de um prédio ruiu esta madrugada, na rua Brito Capelo, em Matosinhos, junto à linha Azul do Metro do Porto.

O alerta foi dado às 02h08 para a queda de estruturas, na esquina da rua Brito Capelo com a rua Primeiro de Dezembro.

Os Bombeiros de Leixões estiveram no local, bem como elementos da Proteção Civil municipal e da PSP.

A Proteção Civil registou entre as 22h00 de quinta-feira e as 07h00 desta sexta-feira 131 ocorrências relacionadas com o mau tempo, a maioria em Lisboa e na Área Metropolitana do Porto, sem causar vítimas nem danos avultados.

Em declarações à agência Lusa, o comandante Elísio Pereira, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), adiantou que naquele período foram registadas em todo o país 131 ocorrências, das quais 51 em Lisboa e 26 na Área Metropolitana do Porto.

"Foi uma noite bem mais calma. Tivemos 131 ocorrências em todo o território do continente relacionadas sobretudo com inundações, quedas de árvores e de estruturas. Não há vítimas a registar nem danos avultados", indicou.

Num balanço anterior, a ANEPC tinha registado até às 22h00 de quinta-feira 2.694 ocorrências devido ao mau tempo, a maioria na região de Lisboa.

A queda de arvore na EN202, nas Portas do Mezio, em Arcos de Valdevez, levou ao corte da via. No local estiveram os Bombeiros dos Arcos, GNR e a Equipa dos Sapadores Florestais. A estrada esteve cortada para remoção da árvore e foi reaberta após mais de uma hora de trabalhos de limpeza.

A circulação do Metro do Porto esteve condicionada durante cerca de quatro horas, entre Modivas e Vilar do Pinheiro, em Vila do Conde, devido à queda de uma árvore na linha. A circulação, que se fez apenas por uma das duas vias da Metro, já foi entretanto restabelecida, após a remoção da árvore por parte dos bombeiros.

Uma árvore tombou para uma rua, no centro do bairro de Campinas, no Porto, na manhã desta sexta-feira. Os ramos acabaram por atingir dois postes de iluminação pública. O tronco ficou imobilizado no meio da rua Joaquim Leitão.

Não se registaram danos em viaturas nem feridos.

As autoridades foram chamadas para remover os troncos da estrada.