Natacha Ferreira foi das primeiras medicadas após comparticipação.
Natacha Ferreira, de 56 anos, é um dos mais de três mil doentes que têm acesso ao tratamento inovador para a hepatite C. A paciente de Almada começou a ser tratada a 5 de março. Quinze dias antes, o Ministério da Saúde dava luz verde à comparticipação total destes medicamentos.
A partir dessa data, os doentes começaram a ser tratados a um ritmo que o ministro da Saúde, Paulo Macedo, elogia: "Nem os próprios especialistas pensavam que poderia ser tão rápido." "Três mil pessoas é o número que nós pensávamos que só conseguiríamos tratar ao fim de um ano", acrescentou ontem o titular da pasta da Saúde.
O tratamento destes doentes faz com que o Estado tenha registado encargos "superiores a 60 milhões de euros no espaço de três meses", acrescentou. Paulo Macedo classificou o custo como "um esforço gigantesco a ser feito com um medicamento que está a chegar aos doentes".
O ministro negou que os hospitais não estejam a ser financiados para realizar os tratamentos e acrescentou que este custo inicial de 60 milhões irá sofrer uma redução gradual, que resulta da diferença entre o custo do medicamento e o valor negociado entre o Governo e a farmacêutica. Em Portugal, estão referenciados 13 mil doentes para serem medicados.
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