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Anacom prepara novo leilão 5G

Regulador quer disponibilizar faixa dos 26 GHz, que ficou de fora do leilão de 2021.

13 de agosto de 2024 às 01:30

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) está a preparar um novo leilão para atribuição de licenças 5G (quinta geração móvel), desta vez sobre a faixa dos 26 gigahertz (GHz), parte do espetro radioelétrico que não está disponível para exploração comercial - grande parte desta banda é usada para fins militares - mas que é essencial para as operadoras fornecerem o chamado 5G ultrarrápido.

Nos próximos três anos, a Anacom pretende "desenvolver medidas que permitam a disponibilização atempada e eficiente de espetro ao mercado, designadamente nas faixas dos 700 MHz (megahertz) e 26 GHz", pode ler-se no plano plurianual de atividades 2025-2027 da entidade, divulgado este mês.

Para começar, será lançada uma consulta pública. "Vamos consultar novamente o mercado, a breve trecho, com vista a indagar se existe interesse nessa faixa [dos 26 Ghz] e em várias outras, por forma a decidir a melhor forma de disponibilizar o espetro ao mercado", disse ao 'Dinheiro Vivo' a presidente da Anacom, Sandra Maxi- miano, sem avançar datas.

A faixa dos 26 GHz está identificada por Bruxelas como relevante para o 5G, sendo esta a frequência de capacidade "ultraelevada" que permitirá explorar em pleno a capacidade da nova rede móvel (velocidades de 1 e 2 Gbytes por segundo na transmissão de dados).

Em 2022, já tinha sido lançada uma consulta pública sobre o tema e o setor das telecomunicações mostrou interesse em explorar comercialmente a faixa, depois de Altice (Meo), Nos, Vodafone e Nowo e outras 15 entidades terem concordado com a atribuição de licenças para o 5G ultrarrápido.

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