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Manuela Moura Guedes critica defensores de Ronaldo

Ex-jornalista defende que o ministro da Defesa se devia demitir.

08 de outubro de 2018 às 21:42

Manuela Moura Guedes estreou-se esta segunda-feira no "Jornal da Noite", na SIC, 10 anos após ter sido afastada do pequeno ecrã. A jornalista passa a pente fino vários temas da atualidade entre eles a vitória de Bolsonaro na primeira volta das presidenciais no Brasil, as acusações de violação contra Cristiano Ronaldo, a atuação do ministro Azeredo Lopes no caso Tancos e a forma como Joana Marques Vidal foi afastada do cargo de Procuradora-Geral da República. 

"Quando as pessoas dizem não, é mesmo não" 

Sobre Cristiano Ronaldo, Moura Guedes criticou a atuação dos portugueses e de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa que sublinharam o papel do craque no desporto.

"Aqui em Portugal, todos desejam que ele seja inocente, inclusivamente António Costa ou Marcelo Rebelo de Sousa. Ele neste caso não pode contar como herói de coisa nenhuma, ele é uma pessoa", argumentou. 

Manuela afirma que "quando as pessoas dizem não, é mesmo não" e que não se pode desculpar uma situação apenas por uma mulher ter dançado numa discoteca ou subido ao quarto com o craque. "Já manchou o nome de Cristiano Ronaldo", concluiu a ex-jornalista.

"Isto parece comédia se não fosse muito grave. Tratam-se de armas", afirma sobre o caso Tancos

"Não acredito que ele não soubesse", conclui sobre todo o esquema montado à volta das armas desaparecidas de Tancos.

A vitória de Bolsonaro na primeira volta e as críticas às deputadas portuguesas que aderiram ao movimento #elenão

A jornalista explicou que não é de estranhar a vitória de Bolsonaro com números tão expressivos num contexto de crise, violência e criminalidade em que se encontra o Brasil. 

"Os brasileiros votaram contra os partidos que têm estado no poder, votaram contra a situação em que se encontra o Brasil", afirma. 

Sobre o movimento #elenão ao qual dezoito deputadas portuguesas aderiram, Manuela criticou argumentando que era "estranho" e que este movimento na sua generalidade foi contraproducente. "É estranho porque elas não vivem no brasil. Foi excessivo", apontou. 

"Como é óbvio o primeiro-ministro e o PS não gostava de Joana Marques Vidal"

"Este processo foi um processo feio porque não foi transparente", argumentou.

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