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Taxa Google volta a ser chumbada pela União Europeia

Países continuam a não chegar a acordo sobre o imposto que pode render milhões aos cofres do Estado.

17 de março de 2019 às 01:30

A proposta de introdução de um imposto digital - mais conhecido como Taxa Google - às multinacionais tecnológicas norte-americanas voltou a ser chumbada, esta semana, durante o conselho Ecofin, que reuniu os ministros da Economia e das Finanças de todos os Estados-Membros da UE, entre eles Mário Centeno.

Mais uma vez, não foi possível alcançar a unanimidade, pelo que o plano de tributação volta a ficar sem efeito. O resultado foi aplaudido pelos gigantes da internet, entre eles a Google, Apple, Facebook e Amazon (GAFA), que sempre se opuseram à taxa de 3% sobre as suas receitas e que chegaram a considerá-la "discriminatória".

O ministro das Finanças romeno, Eugen Teodorovici, lamentou que não se tenha chegado a um acordo, após meses de discussão, devido à oposição da Irlanda, Finlândia, Dinamarca e Suécia.

Na sua intervenção, o secretário de Estado Adjunto e das Finanças disse que os Estados-Membros perderam a "oportunidade de passar a mensagens aos seus cidadãos de que conseguem decidir juntos assuntos da maior importância e do seu próprio interesse."

"Na nossa perspetiva, este imposto reduz a fragmentação do mercado e a distorção da concorrência geradas pelas várias medidas unilaterais que estão a ser tomadas por vários países", acrescentou Ricardo Mourinho Félix, referindo-se a países como a Espanha, França, Itália e Áustria, que optaram por avançar com a sua própria taxa digital.

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