Socialite abre o coração e faz revelações em entrevista à Vidas
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Recém-chegado a Portugal. A que se deve esta visita?
Aterrei em Lisboa e fui direto para a ModaLisboa, que é uma feira de vaidades. É sempre interessante. Acho que também faz parte de nós, de vez em quando, termos um bocadinho de vaidade. Vim encontrar-me com o meu filho Guilherme, foi o nosso reencontro. Foi fantástico. É uma visita-relâmpago, de cinco dias. Vim gravar o videoclipe da minha nova música.
O que é que nos pode adiantar?
Haverá muitas novidades nesse sentido. Vai ser uma bela surpresa. É um projeto internacional e os portugueses vão sentir-se orgulhosos.
Nestas viagens a Lisboa consegue rever amigos?
Dá sempre tempo. Na ModaLisboa encontrei muitas caras conhecidas. É ótimo reencontrar amigos, são pessoas que eu não vejo todos os dias. Mas que é sempre bom rever e trocar palavras de afeto e carinho. Não sou amigo de toda a gente, mas conheço muitas pessoas.
A Betty foi submetida a várias intervenções ao coração. Como é que está a ser a recuperação?
A Betty está ótima agora. Está a recuperar lindamente. Foi um período um bocadinho complicado, mas ela está muito bem. É como se costuma dizer: ‘Depois da tempestade, vem a bonança’.
Estão a um oceano de distância. Consegue ficar descansado?
O meu coração está sempre com a Betty. Ela está em Nova Iorque acompanhada pela nossa Alice Pires, que é a nossa hairstylist e uma grande amiga, que lhe dá imenso apoio. O filho da Betty foi para fora, para a sua casa de campo. Durante o dia temos a empregada para nos dar apoio, mas nunca fico totalmente descansado.
Uma vinda da Betty a Portugal a acompanhá-lo seria impossível?
Já esteve mais longe. Havia o problema do coração que a impedia de fazer grandes viagens. Está a ser estudada a possibilidade de levar o pacemaker, que a vai ajudar ainda mais. Quero-a comigo em bom até aos 100 anos.
Estes contratempos com a saúde da Betty não o assustaram?
Ela mantém a mesma alegria. Ainda há dias, em Nova Iorque, quando a vendedora da Chanel chegou com dois pares de sapatos para o meu videoclipe, a Betty foi buscar os dela e calçou-os. Uma mulher de 90 anos ainda põe o seu salto alto. Estava encantada porque eram iguais aos dela, da década de 60. É dos meus maiores orgulhos, saber que ela está bem.
Foi também pela sua mulher que diz não ter dado continuidade à intenção de se candidatar à Assembleia...
Não pude levar à avante a minha candidatura, já tinha 14 500 assinaturas. Era mais do que suficiente, mas acabei por não avançar. Eu tinha a certeza, de fontes de fidedignas, de partidos sérios e conceituados, que eu conseguiria eleger quatro ou cinco deputados. Mas não pude, a Betty foi a minha prioridade e não me arrependo. Está em primeiro lugar sempre. Ela é a minha vida, tal como o meu filho, Guilherme.
Criou anticorpos com o líder do Chega, André Ventura. Mantém a mesma opinião acerca do, agora, deputado?
Não o conheço. Falámos só pela comunicação social e chega. Não conhecia a criatura. Soube da existência dele quando entrei na jornada com o MJP [Movimento de Justiça de Portugal, criado por José Castelo Branco], que não morreu e continua com mais força. Usei uma expressão qualquer e o dito senhor foi fazer uma grande entrevista para os jornais a criticar-me. Não o conheço nem do carro elétrico. Ainda por cima, um tipo de extrema-direita. Não tenho nada contra o senhor, só quero que ele seja muito feliz. Se o homem é homofóbico, é um problema dele. É porque está mal resolvido.
Tornou-se um fenómeno de popularidade nas redes sociais. A que é que acha que se deve este sucesso?
As minhas plataformas crescem diariamente de uma forma inacreditável. Tenho muitas mensagens dos fãs, em especial com pedidos de vídeos para dar os parabéns. São muitas mesmo. Agora até já tenho um assistente para me ajudar a gerir, porque sozinho não consigo acompanhar. Mesmo assim, dedico duas/três horas do meu dia ao Instagram. É um bocado complicado. Tenho excelentes seguidores e pessoas que gostam de mim.
O feedback é positivo?
Tenho muito feedback por parte do público nas minhas redes sociais. Alegra-me muito e só prova que fui um visionário, que estive sempre à frente do meu tempo e consegui reinventar-me. Sou um camaleão, não paro.
Há pouco tempo, irritou-se com as críticas feitas pelos internautas à Betty.
Irritei-me porque acho que não têm de maltratar as pessoas de quem eu gosto, a Betty ou o meu filho. É imperdoável, não permito sequer. Sobre mim podem dizer o que quiserem, mas sobre aqueles que amo não. Nem pensar.
Além da música e do sucesso nas redes sociais, dedica-se a outros projetos. O que é que anda a fazer?
Estou a fazer trabalho de voluntariado num hospital em Nova Iorque e sei que consigo transmitir muita alegria às pessoas doentes. Também fiz este tipo de trabalho em Portugal. Às vezes mostro, outras vezes não. Não temos de tocar a sineta do que ajudamos ou não. Não tenho de o dizer, se não sinto-me um fariseu. Jesus era contra isso.
Já viveu tantos episódios caricatos e diferentes experiências. Nunca pensou escrever um livro sobre o seu percurso?
Já me fizeram um livro, mas prefiro não comentar. Venderam muito, chegou a ter três ou quatro edições. Mas eu não o assinei por baixo.
O Guilherme ainda não pensa em ter filhos ou em casar?
Ai não, não me assuste. Por enquanto, ainda não. Ele ainda não me disse nada. Sou muito novo para ser avô [risos].
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