Considera-se uma mulher “generosa, verdadeira e fiel aos seus princípios”. Assume-se como uma pessoa frontal e não foge às perguntas mais íntimas.
Aos 48 anos, Filomena Pinto da Costa sente que está a começar uma nova vida. Com negócios em Moçambique, o passado esquecido e pronta para voltar a amar, a ainda mulher do líder portista diz que se sente agora confiante para abraçar novos desafios, como aquele de amanhã no Correio da Manhã. A ainda primeira-dama portista assina uma coluna semanal, intitulada ‘Janela Aberta', onde se irá debruçar sobre os mais variados temas da actualidade, com base na sua experiência de vida, que nem sempre tem sido fácil, nomeadamente naquilo que diz respeito ao campo pessoal.
Por amor a Pinto da Costa, Filomena esqueceu as traições do primeiro casamento com o líder dos dragões para, em 2007, voltar a dar o sim com o pai da sua filha, Joana. Para trás ficou a relação extra-conjugal do marido com Carolina Salgado. Os dois voltaram a casar em Novembro de 2007, numa cerimónia com pompa e circunstância a que o País não ficou indiferente e não tiveram dúvidas na altura de anunciar que a união era inquebrável.
"Desta vez é para a vida", prometeram. A aparente felicidade acabou por durar pouco mais de dois anos e, em Janeiro de 2010, Filomena voltou a sentir as dores do passado quando a Comunicação Social apresentou Fernanda Miranda, de 24 anos, como a nova musa de Pinto da Costa. A empresária soube pelas revistas que o marido mantinha uma relação extra-conjugal com a jovem brasileira e, desde então, garante nunca mais ter conseguido entrar em contacto com o líder dos dragões, que, pura e simplesmente, desapareceu da sua vida.
Magoada e indignada pela traição, Filomena acabou por reagir na altura em que Pinto da Costa apareceu publicamente com Fernanda Miranda.
"Nunca pensei vir a passar pela mesma situação duas vezes seguidas. A falta de respeito pela minha pessoa, pela minha família e pelos meus amigos, pessoas de respeito e honradas, é deveras inqualificável", disse Filomena, garantindo que, aparentemente, tudo corria bem no casamento. "Nada me fazia supor isto, até porque a nossa vida conjugal decorria em perfeita normalidade."
Cinco meses depois de Pinto da Costa ter aparecido de mão dada com Fernanda Miranda, na estreia de uma peça de teatro, dia em que abandonou a casa, Filomena tenta agora ultrapassar os fantasmas do passado e assume-se focada no trabalho. Para esquecer a traição, a empresária decidiu operar uma reviravolta na sua vida e, num corte radical com o anterior estilo de vida, mudou-se para Moçambique, onde abriu uma empresa de comunicação.
A mudança de continente operou milagres na vida de Filomena, que agora faz tudo para manter uma vida discreta, de forma a colocar um ponto final na sua anterior história de amor com Pinto da Costa. Ainda casada com o líder dos dragões, a empresária diz que o divórcio faz parte dos seus planos mas assume que o mais importante é já ter esquecido o ainda marido.
Agora apoia-se nos amigos mais chegados para viver o dia-a-dia e nos milhares de pessoas que, desde que a traição se tornou pública, lhe enviam mensagens de apoio que, cada vez mais, a tornam segura de que a vida além de Pinto da Costa é possível. Hoje Filomena garante ter orgulho em afirmar que é conhecida por si e não por aquilo que Pinto da Costa lhe deu.
Com a separação, Filomena apoiou-se nos amigos mais chegados para ultrapassar o passado. Alguns deles bem conhecidos, como é o caso do estilista Nuno Gama ou da empresária Paula Nabais
Dedicada a causas sociais, Filomena Pinto da Costa aproveita os tempos livres para se dedicar à solidariedade. Numa das suas viagens a África, a empresária ajudou crianças desfavorecidas.
Em entrevista a Carlos Castro, Filomena revela que se sente "indignada" com a traição do marido mas procura a todo o custo "ser uma mulher feliz". A viver entre Moçambique e o Porto, olha para o nosso País com "preocupação" e prevê "grandes dificuldades" para as novas gerações...
- Sim, sem dúvida... Houve muitas novelas inventadas por gente que considero mesquinha e maldosa.
De tudo o que veio a público, o que mais me magoou foram, sobretudo, as calúnias que envolveram a minha família e, principalmente, a minha filha [Joana].
Sou, acima de tudo, uma mulher que luta pela vida com convicção.
- Foi. Foi um golpe, e muito forte!
- Com profunda tristeza, pois penso que merecia outro tipo de conduta.
- Indignação pela figura menos digna em que se coloca a ele próprio e a toda a minha família.
- É assim que eu a entendo.
- Que continuo a mesma pessoa!
- A minha filha continua a tratar-me com respeito, dignidade e amor. Nada mais me importa.
- Fi-lo por amor à família... E por acreditar na honestidade do seu arrependimento.
- Nunca tive grande relacionamento com a família dele.
- Não. Ele tem os problemas inerentes à sua idade.
- Sem dúvida, a forma como fui tratada...
- Orgulho-me das minhas atitudes e da consciência com que fiz as minhas escolhas pessoais.
- A ingratidão e a falta de lealdade.
- Sonhei que seria independente e escolheria o meu caminho.
- Continuo e continuarei sempre adepta do Porto.
- Não sinto tanto apoio como o que desejaria. No entanto, agradeço todos os dias pelos apoios que recebo.
- Para mim, é uma segunda oportunidade. E, além do mais, é tal como uma segunda casa.
- Completamente. Vejo Moçambique como uma segunda pátria e uma segunda oportunidade. Agradeço o bom acolhimento que tenho recebido por parte dos moçambicanos.
- O nosso país está num estado que preocupa todos os portugueses mas, principalmente, as gerações mais novas, pois prevejo grandes dificuldades. Enquanto presidente da AMA - Associação Mulher Atenta (que tem responsabilidade social aliada às necessidades moçambicanas) -, preocupa-me a grave crise social em que o país está mergulhado, com milhares de pessoas no limiar da pobreza e outras tantas em grandes dificuldades.
- A partir de Agosto, decidi, juntamente com o meu sócio, Ricardo Derriça Pinto, estabelecer definitivamente a empresa 2U-Group, Lda. em Maputo, a qual já é uma empresa moçambicana. Fizemos a apresentação da empresa na FACIM (Feira Internacional de Maputo) e tenho estado a desenvolver negócios na área da Comunicação, Marketing e Publicidade. Neste momento, a minha vida passa muito mais por Maputo, onde tenho um apartamento e escritório.
- Quando estou em Moçambique, não sinto falta de nada, apenas saudades da família e dos amigos, como é normal. Mas, graças às novas tecnologias, estamos sempre em contacto, e isso ajuda.
- Como se descreve a si própria?
- Generosa, verdadeira, leal e fiel aos meus princípios.
- Procuro ser feliz mas sou, sobretudo, uma mulher em paz comigo mesma. Sigo o meu caminho, traçado e escolhido por mim, sem ressentimentos nem mágoas! Há momentos na vida que não conseguimos mudar, só nos resta aceitar e seguir em
- No corpo, a altura. Gostava de ser mais alta [mede cerca de 1,65m]. No feitio, a teimosia.
- ... estou perto do mar.
- O impossível.
- ... uma aventura repleta de emoção.
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