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Julgamento de António Pedro Cerdeira já tem data marcada

O ator está a ser acusado pela ex-mulher de violência doméstica.

28 de novembro de 2025 às 13:51

Foi no programa 'Noite das Estrelas', da CMTV, que foi avançada a data para o início do julgamento de António Pedro Cerdeira, ator que se encontra acusado pelo Ministério Público do crime de violência doméstica agravada, na sequência da queixa apresentada pela ex-mulher, Susana Silva.

Segundo Maya, o caso vai agora avançar para tribunal, com a primeira audiência marcada para 16 de abril do próximo ano, no Tribunal de Sintra. Estão já previstas mais duas sessões, agendadas para 23 e 30 de abril.

O comentador Ricardo Azedo que este processo "já dura desde 2022/23" e que o Ministério Público proferiu acusação formal em maio deste ano, e só agora — cerca de onze meses depois — o caso vai a julgamento. "Nós entendemos que há pouca gente para julgar tantos casos que se passam, mas, de facto, nestes casos que envolvem a vida das pessoas e que tantas vítimas morrem às mãos dos agressores, a Justiça demora muito tempo."

Por sua vez, Daniel Nascimento recordou a cronologia dos factos: "Começaram a namorar em 2013 e a Susana diz que, a partir de 2015, é que começam estas agressões e que duraram até 2022. Ela deu uma entrevista à TVI e que foi aí que ela diz o que aconteceu, com relatos chocantes, inclusive agressões contra ela do cão, com bancos na cabeça, com as agressões que a gente sabe que acontecem quando há violência extrema. Então, não era só violência verbal. O que me choca é saber que o Ministério Público pede entre três a cinco anos de prisão. Diante de factos tão graves, [o MP] continua a deixar as mulheres à mercê da sua própria sorte. Três a cinco anos não é nada para alguém que ou quase mata ou mata."

A psicóloga Sílvia Botelho, presente no painel, reforçou a dimensão emocional e social dos casos de violência doméstica, lembrando que a lentidão da justiça agrava o sofrimento de quem denuncia: "Os crimes de violência doméstica não é só a problemática da justiça, que, claramente, é demasiado lenta. As vítimas continuam com medo, vivem em pânico, com uma ansiedade extrema, portanto, e com medo de, novamente, serem agredidas, serem violentadas do ponto de vista psicológico, verbal e físico. Violências que, naturalmente, deixam marcas para as vítimas, nomeadamente, para a vida."

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"Vamos ter um desfecho": Ricardo Azedo sobre queixa de violência doméstica contra António Pedro Cerqueira ir a julgamento

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