Caçadores furtivos procuram chifres de rinocerontes, que são vendidos principalmente nos mercados asiáticos.
A caça furtiva de rinocerontes aumentou 50% na primeira metade de 2021 na África do Sul, onde vive a maior colónia do mundo destes animais, após em 2020 se ter registado uma diminuição de abates devido à pandemia.
O Ministério das Florestas, Pescas e Ambiente sul-africano afirmou este sábado, através de uma declaração, que, entre janeiro e o final de junho deste ano, 249 rinocerontes foram abatidos na África Austral.
"Embora este número seja superior ao número de rinocerontes mortos, pelos seus chifres, no mesmo período do ano passado, 166, é inferior aos 318 rinocerontes caçados nos primeiros seis meses de 2019", disse este ministério do governo de Cyril Ramaphosa.
Como habitualmente, a maioria destas novas mortes (132) ocorreu no Parque Nacional Kruger (nordeste), uma das maiores reservas naturais de África e onde vive a maioria da população rinoceronte da África do Sul.
A África do Sul divulgou estes dados oficiais por ocasião do Dia Mundial dos Rangers, juntamente com uma mensagem de agradecimento aos encarregados da guarda da natureza selvagem da África do Sul, mesmo correndo risco das suas vidas.
Os números ascendentes para o primeiro semestre deste ano seguem-se a outro (2020) em que a caça furtiva destes grandes mamíferos em perigo de extinção tinha sido significativamente reduzida (-33%).
Mas este feito tinha sido alcançado em grande parte devido às circunstâncias especiais impostas pela pandemia, em particular as limitações à circulação, tanto dentro do país como internacionalmente, devido à pandemia de covid-19.
A África do Sul manteve as suas fronteiras fechadas entre março e outubro de 2020.
Com a reabertura do país, no final do ano passado já se tinha verificado um aumento do número de mortes em relação ao primeiro semestre de 2020.
Apesar destes números, a ministra Barbara Creecy considera que a estratégia multidisciplinar implementada pelo governo sul-africano e o "trabalho" dos atores envolvidos continua a ser um "sucesso", pois conseguiu inverter a tendência dos perigosos níveis que a caça aos rinocerontes tinha atingido na década anterior a 2018.
O número de rinocerontes abatidos subiu de 13 animais mortos em 2007 para 1.215 rinocerontes caçados em 2014, uma tendência que pôs seriamente em perigo a sobrevivência da espécie a médio prazo.
Os caçadores furtivos procuram chifres de rinocerontes, que são vendidos principalmente nos mercados asiáticos, onde se acredita terem propriedades curativas e afrodisíacas.
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