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Vinhos e petiscos à moda antiga na Mostardinha da Sé

Conceito arquitetónico aponta para o futuro, com linhas retas e madeiras lisas. Mas o que vem para a mesa são tradições de Braga.

20 de novembro de 2018 às 20:00

O pátio fronteiro à Sé de Braga, que a toponímia escreve rua Paio Mendes, é o espaço mais importante da movida bracarense. Parece pecado, mas porta sim, porta sim, há um bar, um restaurante de tapas ou uma casa de vinhos. No granítico n.º 59 entra-se na Mostardinha da Sé.

"Quisemos criar um espaço diferente em que as pessoas, nomeadamente os estrangeiros, podem saborear um dos nossos vinhos (temos mais de 70 referências das diversas regiões) e alguns dos petiscos mais tradicionais", diz o proprietário, Rui Silva.

Aberta desde maio, a Mostardinha da Sé já contabiliza uma assinalável lista de clientes fiéis, nomeadamente espanhóis, que são perdidos por este conceito de vinhos e petiscos típicos.

Desde as tábuas de queijos e enchidos, a carta revela rojões à moda de Braga, moelinhas, papas de sarrabulho (estas apenas no inverno), feijoada e polvo na tábua.

Com um serviço atencioso, a Mostardinha da Sé tem portas abertas todos os dias, do meio dia à meia-noite e, à sexta-feira e sábado, até às duas da madrugada.

"É verdade que os turistas adoraram. Os espanhóis, que são em maior número, mas também franceses, ingleses e italianos. Mas este conceito também caiu no goto dos bracarenses", disse Rui Silva.

É daqueles locais onde facilmente se comete o pecado da gula.

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