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Paulo Branco propõe fim de semana político

Exibição do documentário ‘Torre Bela’ foi pretexto para uma conversa sobre utopias.

25 de novembro de 2018 às 01:30

Trinta trabalhadores da Azambuja estiveram este sábado em Lisboa para assistirem à exibição do filme ‘Torre Bela’, que o alemão Thomas Harlan rodou em 1975, e que documenta a ocupação de uma quinta no Ribatejo no período revolucionário português. São trabalhadores que viveram, na primeira pessoa, a história que o documentário tem para contar.

O capitão de Abril Otelo Saraiva de Carvalho e o ativista Camilo Mortágua (pai das deputadas do BE) foram também convidados por Paulo Branco para a sessão de cinema, no Medeia Monumental, na reta final de mais uma edição do LEFFEST – Lisbon & Sintra Film Festival. Até porque, no fim do filme, ia haver conversa com o público. No fim de semana mais político do evento, discutiram-se este sábado as utopias e este domingo, no âmbito do ciclo Neoliberalismo –A Semente do Populismo e dos Novos Fascismos, o juiz Baltasar Garzón – que ficou conhecido por ter ordenado a prisão de Pinochet, por tortura e morte de cidadãos espanhóis, durante a ditadura no Chile –, vai estar no Teatro Nacional D. Maria II, Lisboa, para falar do tempo que vivemos.

"Estamos rodeados de sinais que fazem medo", diz o diretor do LEFFEST. "As pessoas informadas têm de perceber que não é só nos países longínquos que as desgraças acontecem. Um festival de cinema deve servir para alertar as pessoas", avisa Paulo Branco, concluindo que este ano a festa está concorrida: "Estou muito contente com a afluência de público."

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