Depois da queda na Liga dos Campeões em Salónica, águias voltam a ser eliminadas em terras helénicas.
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Golpe de teatro, ao jeito de tragédia grega. O Benfica teve tudo para ultrapassar o Arsenal, mas caiu pela base, em nova derrocada por terras helénicas. Depois do adeus à Champions em Salónica, o fim do percurso na Liga Europa em Atenas, aos pés do Arsenal, que saiu por cima de uma segunda parte de loucos.
Tal como previsto, Jorge Jesus apostou nos três centrais, escolhendo Diogo Gonçalves e Grimaldo para as alas e Rafa no apoio a Seferovic. Contas feitas, entre Darwin e companhia, ficaram no banco perto de 80 milhões investidos nesta temporada para terrenos ofensivos.
Na verdade, os problemas que se revelariam fatais surgiram mais atrás. Aos 21 minutos, Saka atraiu Vertonghen e Aubameyang fugiu a Lucas Veríssimo para, em posição à justa, finalizar o primeiro golo.
O Benfica tremeu, mas até resistiu ao forte abalo. As imensas trocas de bola em momento de posse, porém, não faziam estrago nos ingleses. Surgiu, então, a arma da bola parada. Primeiro, Pizzi a cruzar para Vertonghen falhar o alvo por pouco e, depois, uma surpresa fantástica. Golaço incrível de Diogo Gonçalves, um livre perfeito a deixar tudo igualado ao intervalo.
Depois do descanso, a loucura. Rafa não precisa de buzinões de carinho, precisa é que saiam da frente para acelerar. Helton Leite deu chutão rápido para o extremo e Ceballos contribuiu com uma assistência. O português fintou Leno e fez o 2-1 que deixava o Benfica no céu, a 30 minutos do final da partida.
Era ilusão. A defesa abriu, Everton também não ajudou e Tierney aproveitou para um belíssimo remate cruzado, que relançava a eliminatória. E aí viu-se o que será um Benfica bipolar - a reta final do encontro é de domínio absoluto da turma de Jesus, que conseguiu manter a bola longe de Helton Leite. Uma desconcentração e Aubameyagang, de novo, nas costas de Veríssimo, a cravar o punhal no adeus da águia à Europa.
ANÁLISE Reação à adversidade
Assim, não há defesa
A estratégia de Jesus acabou por cair pela base, com mais três golos sofridos. Aubameyang tornou os três centrais - principalmente Lucas Veríssimo - num parque de diversões. Agora, resta a Taça de Portugal e a miragem do campeonato.
Uma questão de linhas
Os principais lances de arbitragem são relativos a situações de foras de jogo e, portanto, resta crer na fiabilidade das linhas do VAR. Dois golos anulados e outros dois dos três validados aos ingleses foram-no por meros centímetros.
"Isto é pancada atrás de pancada"
Apesar do desaire, o técnico retirou aspetos positivos deste encontro. "Estamos numa crise de resultados, mas já se vê a equipa a tentar meter a cabeça de fora, mais competitiva, a correr mais. O Benfica fez um excelente jogo, conseguiu a reviravolta para o 2-1, teve momentos de grande categoria", disse, salientado, no entanto, que a derrota (2-3) poderá ter consequências negativas na equipa: "Esta passagem dava à equipa emocionalmente alento, porque tem sofrido com os resultados. Poderíamos sair daqui moralizados, mas, como perdemos, saímos daqui pesados e castigados".
Muito antes do jogo, o técnico confessou que estava contente por voltar a trabalhar com todo o plantel. "Voltei a treinar com todos os meus jogadores. Estou super feliz", escreveu na rede social Instagram.
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