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Portugal desfalcado nos Mundiais de ciclismo e mais focado nos Europeus

Ao todo, atletas vão cumprir um super exigente traçado de 267,5 quilómetros na derradeira jornada da competição, domingo 28 de setembro.

19 de setembro de 2025 às 08:45

As ausências dos consagrados João Almeida e Nelson Oliveira limitam as aspirações de Portugal a um brilharete nos Mundiais de ciclismo de estrada, que começam no domingo, com as fichas da seleção viradas para os Europeus que se sucedem.

O desgaste de Almeida na Volta a Espanha, na qual terminou em segundo, no domingo, e uma lesão (fratura do quinto metacarpo da mão direita) por debelar por completo por parte de Oliveira, 'cliente' assíduo nos Mundiais desde 2013, ajudaram o selecionador José Poeira na sua convocatória, que assumiu como uma das mais difíceis que já teve.

Assim, cabe a Afonso Eulálio (Bahrain Victorious), António Morgado e Ivo Oliveira (UAE Emirates) e Tiago Antunes, da nacional Efapel, representar as cores lusas no exigente traçado de Kigali, com expressivas altimetrias a dificultar, duramente, a missão do pelotão.

Ao todo, vão cumprir um super exigente traçado de 267,5 quilómetros na derradeira jornada da competição, domingo 28 de setembro.

No Ruanda, Portugal optou por correr somente nas provas masculinas de fundo de elites e sub-23, neste caso com os jovens Daniel Moreira (Hagens Berman Jayco), Gabriel Baptista (Technosylva Maglia Bembibre), Daniel Lima (Israel Premier Tech Academy) e Lucas Lopes (Rádio Popular-Paredes-Boavista).

Neste caso, os mais jovens têm pela frente 164,6 quilómetros, em corrida que vai para a estrada sexta-feira, 26 de setembro.

Tal como aconteceu com outras seleções, Portugal não vai levar competidores juniores nem ciclistas femininas, sendo o principal motivo o estarem em "plena condição" nos Europeus, de 01 a 05 de outubro na localidade francesa de Drôme-Ardèche, e nos quais a seleção vai estar representada em todos os escalões - elite, sub-23 e juniores -, tanto em masculinos como femininos.

Questões de segurança, nomeadamente o conflito armado com a vizinha República Democrática do Congo, a difícil e onerosa logística e dúvidas quanto a questões sanitárias no país africano levaram muitas seleções a apresentar comitivas mais reduzidas do que o habitual.

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