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Artigo exclusivo

A vida como ela pode ser um ano depois

Regressámos às aldeias e às pessoas que encontrámos em agosto, dois meses depois do fogo que consumiu mais de 50 mil hectares e que é o maior de sempre em Portugal.

17 de junho de 2018 às 01:30

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Vítor Neves e José Carlos Santos sofreram queimaduras graves em Pedrógão Grande
Vítor Neves e José Carlos Santos sofreram queimaduras graves em Pedrógão Grande Ricardo Ponte
Fogo em Pedrógão Grande
Fogo em Pedrógão Grande Vítor Mota
João Ferreira perdeu a casa em Pedrógão Grande
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Dois rolos enormes de palha para os animais foram dados a Pobrais. Um foi depositado na ponta debaixo da única rua que atravessa a aldeia, o outro na ponta de cima. Um dos rolos ficou em frente à casa de um dos vizinhos - "disse que era dele porque estava à sua porta, e ninguém se pôde servir", conta um técnico que, um ano depois, ainda continua no terreno, mas que relativiza a história. "É nestas alturas que, em sítios pequenos, antigas rivalidades vêm ao de cima". Pobrais tinha pouco mais de trinta habitantes até 17 de junho de 2017. Nesse dia perdeu onze e tornou-se num dos símbolos da maior tragédia ocorrida em Portugal. Aqueles onze que subiram por aquela mesma única rua em direção à EN236-1, na fuga que na altura pareceu a possível ao incêndio que abraçava tudo. Ali todos perderam alguém, nem que seja um vizinho, mas Pobrais de luto deixou de se cobrir com o mesmo pano.

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