Presidência ucraniana disse que também "há mortos e feridos" na região de Sumy.
A Ucrânia acusou esta segunda-feira a Rússia de continuar a atacar infraestruturas vitais no país, incluindo na capital Kiev, deixando "centenas de localidades" sem eletricidade.
Nas últimas horas, as forças russas atacaram instalações energéticas em três regiões do país, disse o primeiro-ministro ucraniano, Denys Chmygal, citando "cinco ataques com drones" em Kiev e "ataques com mísseis" nas regiões de Dnipropetrovsk (centro-leste) e Sumy (nordeste).
"Centenas de localidades estão sem eletricidade", disse Chmygal, citado pela agência francesa AFP.
Chmygal disse que os serviços de energia estão a tentar restabelecer o fornecimento de eletricidade, mas renovou o apelo aos ucranianos para que restrinjam o consumo.
A operadora do sistema de distribuição de eletricidade na Ucrânia, a Ukrenergo, confirmou que as suas equipas estavam a tentar reparar os estragos, mas não excluiu a possibilidade de adotar horários de cortes de emergência, noticiou a agência Ukrinform.
Os bombardeamentos em Kiev danificaram instalações elétricas, mas também atingiram um edifício residencial, provocando um mortos e três feridos, disseram as autoridades ucranianas.
A presidência ucraniana disse que também "há mortos e feridos" na região de Sumy.
Na região de Dnipropetrovsk, os soldados ucranianos "abateram três mísseis inimigos", mas um outro "atingiu uma instalação de infraestruturas energéticas", disse a presidência ucraniana.
Os ataques ocorreram uma semana depois de a Rússia ter lançado uma campanha de bombardeamentos contra infraestruturas de energia em várias regiões da Ucrânia, que provocaram dezenas de mortos e feridos.
O Presidente russo, Vladimir Putin, tinha dito, na sexta-feira, que não previa novos ataques deste género na Ucrânia, após os bombardeamentos de mísseis e drones ocorridos no início da semana em represália pela destruição parcial da ponte da Crimeia, que atribuiu a Kiev.
Numa reação aos ataques desta segunda-feira, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que as ações das forças russas "não irão quebrar" o povo ucraniano.
"O inimigo pode atacar as nossas cidades, mas não serão capazes de nos quebrar", afirmou nas redes sociais, citado pela agência francesa AFP.
As informações divulgadas pelas duas partes sobre o curso da guerra não podem ser verificadas de imediato de forma independente.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, desencadeando uma guerra que mergulhou a Europa naquela que é considerada a mais grave crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Desconhece-se o número de baixas civis e militares, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.
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