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Putin põe forças nucleares em alerta. Saiba onde atacaram os russos na Ucrânia

Rússia e Ucrânia aceitam negociações de paz sem precondições.

28 de fevereiro de 2022 às 01:30

“ameaças da NATO”, numa escalada perigosa e de consequências imprevisíveis que ocorre no mesmo dia em que Rússia e Ucrânia aceitaram sentar-se à mesa das negociações para discutir a paz após quatro dias de violentos combates.

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A embaixadora dos EUA na ONU, Linda Thomas-Greenfield, disse que a decisão de Putin é “completamente inaceitável” e o Pentágono descreveu as ações do líder russo como “perturbadoras”. “Ele está a colocar de prontidão forças que, em caso de qualquer erro de cálculo, podem tornar a situação muito, muito mais perigosa”, disse fonte militar americana.

Esta não foi a primeira vez que Putin ameaçou recorrer ao poder nuclear da Rússia na corrente crise. Ao anunciar a invasão da Ucrânia, na quinta-feira, o Presidente russo já tinha ameaçado com “consequências nunca antes vistas” em caso de interferência do Ocidente.

A ameaça de Putin ocorreu horas antes de a Rússia e a Ucrânia chegarem a acordo para realizar negociações de paz na fronteira entre a Bielorrússia e a Ucrânia. “Não acredito realmente no sucesso destas negociações, mas decidi aceitar para que ninguém possa dizer depois que o Presidente ucraniano não tentou tudo para travar a guerra enquanto havia uma hipótese, por mais pequena que fosse”, disse o PR Volodymyr Zelensky. O Kremlin anunciou que as negociações começaram este domingo à noite.

Queixa no TIJ e expulsão da Rússia da ONU

A Ucrânia apresentou queixa contra a Rússia no Tribunal Internacional da Justiça (TIJ) e exigiu a sua expulsão do Conselho de Segurança da ONU, em que tem estatuto de membro permanente com direito a veto. "A Rússia enveredou pelo caminho do mal e o Mundo deveria privá-la do seu lugar no Conselho de Segurança", defendeu o PR ucraniano, Volodymyr Zelensky, considerando que a invasão do seu país equivale a um ato de "genocídio" e "terrorismo de Estado". "Este mal que entrou no nosso país deve ser destruído", disse.

Estrangeiros podem lutar contra invasor

O Presidente ucraniano convidou os estrangeiros amigos da Ucrânia a juntarem-se à luta contra o invasor russo, tendo para isso criado uma unidade especial do Exército.

Kiev divulga nomes de russos mortos

O governo ucraniano criou um site em que publica fotos de passaportes e outros documentos de militares russos mortos em combate, para que Putin não possa esconder as baixas.

Kharkiv repele invasores

As forças de defesa ucranianas repeliram este domingo um ataque russo contra Kharkiv (Carcóvia), a segunda maior cidade do país, destruindo dezenas de tanques e outros veículos blindados.

As forças russas conseguiram entrar na cidade de 1,4 milhões de habitantes ao início da manhã, mas encontraram forte resistência e acabaram por bater em retirada. "O controlo de Kharkiv é totalmente nosso! As forças armadas, a polícia e as forças de defesa civil estão a fazer o seu trabalho e a cidade está a ser limpa do inimigo", anunciou o presidente da câmara social, revelando que "dezenas" de militares russos optaram por render-se sem lutar. "O inimigo está completamente exausto e desmoralizado. Não têm ligação ao comando central e não sabem quais as suas ordens. Desde o início da invasão que não recebem comida ou água e os seus veículos não têm sequer reservas de combustível", descreveu Oleh Synyehubov.

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